Um clamor para que
os céus se fendam
- O profeta Isaías, num profundo clamor pela intervenção sobrenatural de Deus na vida do seu povo, clamou: “Oh! Se fendesses os céus e descesses!” (Is 64.1).
- Isaías está sedento pela presença manifesta de Deus.
- Isaías estava plenamente consciente de que nenhum poder da terra e nenhum recurso dos homens poderia trazer alento para o seu povo a não ser a presença de Deus.
- Essa é também a necessidade da igreja hoje.
- Não nos contentamos com templos bonitos.
- Não nos satisfaz termos um bom orçamento financeiro.
- Não é suficiente termos pessoas influentes na sociedade frequentando a igreja.
- Somente a presença manifesta de Deus pode levantar-nos para uma vida maiúscula e superlativa.
- Somente a presença de Deus pode encher-nos de entusiasmo espiritual.
- Precisamos desesperadamente de uma visitação extraordinária de Deus em nossa vida, em nossa família, em nossa igreja.
Destacaremos, aqui, três verdades importantes:
1. O clamor pela presença de Deus só pode partir de corações sedentos por Deus.
- A igreja contemporânea tem sede de muitas coisas, mas está apática pelas coisas de Deus.
- Substituímos o Deus das bênçãos pelas bênçãos de Deus; o criador pela criatura; o doador pela dádiva. Construímos nossa própria torre de Babel.
- Celebramos o nosso próprio nome e contentamo-nos com as glórias da terra em vez de buscarmos com sofreguidão a glória do Deus eterno.
- O avivamento da igreja é a nossa maior e mais urgente necessidade.
- O avivamento, porém, acontece quando os céus se fendem e Deus desce com sua presença manifesta.
- O avivamento acontece quando a igreja anseia por Deus como um sedento clama por água e como a terra seca anseia pelas chuvas torrenciais.
- Ah, que Deus desperte nosso coração dessa letargia espiritual!
- Que Deus nos acorde desse sono da morte! É tempo de buscarmos o Senhor!
É tempo de voltarmo-nos para Deus de todo o nosso coração!
2. O clamor pela presença de Deus tem o propósito de sermos inflamados pelo fogo divino.
- O profeta Isaías clama pela presença de Deus porque tem consciência da necessidade de ser aquecido pela presença manifesta de Deus como os gravetos são inflamados pelo fogo.
- Quando o Espírito Santo desceu no Pentecoste pousou sobre cada um deles como línguas de fogo.
- O fogo ilumina, aquece, purifica e alastra. Precisamos urgentemente rogar a Deus para que ele fenda os céus e venha sobre nós nos inflamar, aquecer e despertar para uma vida de entusiasmo espiritual.
- Não basta fazer a obra de Deus; é preciso fazê-la com entusiasmo.
- Não basta frequentar a casa de Deus; é preciso ter o coração aquecido.
- Não basta honrar a Deus com os lábios; é preciso ter o coração derramado na presença de Deus.
- Ah, falta vitalidade espiritual em nossa vida; falta vida em nossos cultos; falta aquela alegria indizível e cheia de glória em nossa adoração; falta calor espiritual em nossas orações.
Que Deus tenha misericórdia de nós e fenda os céus e desça para nos despertar!
3. O clamor pela presença de Deus tem como propósito a vindicação da própria glória de Deus.
- Isaías ora para que os céus se fendam e clama pela presença manifesta de Deus não apenas para que o povo de Deus seja despertado, mas também, para que as nações reconheçam a glória de Deus e temam o seu nome.
- O avivamento é uma vindicação pela glória de Deus.
- Quando Deus fende os céus e desce para inflamar a igreja, a glória de Deus se manifesta entre as nações e os inimigos de Deus temem o seu glorioso nome.
- Quando a igreja perde seu vigor espiritual, quando seus cultos se tornam apáticos e cheios de formalidade; quando as brasas vivas se cobrem de cinzas e os crentes se tornam apáticos, abandonando o seu primeiro amor, o mundo se insurge contra Deus para zombar de seu santo nome.
- Ah, é tempo de clamar pela visitação extraordinária de Deus, para que ele fenda os céus e desça a fim de que os inimigos de Deus temam o seu santo nome.
- O avivamento acontece na igreja, mas transborda para o mundo.
Quando Deus inflama o seu povo, o mundo reconhece que o nosso Deus é o único Senhor e teme o seu nome.
AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes
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