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Como confirmar
as suas Direções
Texto: Romanos 12:1-2
Introdução:
- Não somos autómatos, possuímos uma vontade própria. Assim, é possível que façamos coisas que não são da vontade de Deus.
- Provavelmente nada é tão confundido e mal entendido quanto a vontade de Deus. Qualquer coisa que acontece é atribuído como sendo vontade de Deus, mas nem tudo é a vontade de Deus.
- O Senhor Jesus nos ensinou a orar em Mateus 6 para que a vontade de Deus seja feita.
- Se temos que orar para que ela seja feita então é porque ela não é automática. Existe muita coisa acontecendo no mundo que não é a vontade de Deus.
A Sua vontade se manifesta basicamente de três formas:
a. a vontade perfeita de Deus
- A perfeita vontade de Deus é aquela que é boa e agradável.
a. a vontade perfeita de Deus
- A perfeita vontade de Deus é aquela que é boa e agradável.
- Enfermidades e morte de ímpios não é a vontade de Deus (Rm 12.2).
b. a vontade circunstancial de Deus
- Quando estamos fazendo a vontade de Deus pode ser que enfrentemos lutas, oposições e até mesmo tribulações.
b. a vontade circunstancial de Deus
- Quando estamos fazendo a vontade de Deus pode ser que enfrentemos lutas, oposições e até mesmo tribulações.
- Esse tipo de vontade está condicionada a circunstâncias como a incredulidade e a dureza dos outros.
- Nessas circunstâncias Deus faz com que tudo coopere para o nosso bem (Rm 8.28).
c. a vontade permissiva de Deus
- Nem podemos dizer que essa é uma vontade de Deus. Quando as pessoas obstinadamente desejam fazer algo contrário à vontade dEle, então Ele simplesmente permite.
c. a vontade permissiva de Deus
- Nem podemos dizer que essa é uma vontade de Deus. Quando as pessoas obstinadamente desejam fazer algo contrário à vontade dEle, então Ele simplesmente permite.
- Durante quarenta anos o povo de Israel vagou no deserto, mas essa não era a perfeita vontade de Deus, era apenas a Sua vontade permissiva (Sl 106.13-15).
Condições para conhecer a vontade de Deus
Para conhecer a vontade de Deus precisamos ter uma atitude apropriada.
a. ser nascido de novo
Aquele que não nasceu do Espírito não consegue discernir a voz de Deus e nem compreender as coisas do espírito (1Co 2.14).
b. disposição de obedecer
- O processo para conhecer a vontade de Deus começa com rendição e entrega. Se não estamos dispostos a fazer a vontade de Deus mesmo que isso nos contrarie, não conheceremos a Sua vontade (Jo. 6.38).
b. disposição de obedecer
- O processo para conhecer a vontade de Deus começa com rendição e entrega. Se não estamos dispostos a fazer a vontade de Deus mesmo que isso nos contrarie, não conheceremos a Sua vontade (Jo. 6.38).
- Deus não nos revela a Sua vontade simplesmente para satisfazer a nossa curiosidade. Ele o faz para orientar a nossa vida.
- Por isso, para conhecer o que Deus quer, precisamos decidir antecipada¬mente que seremos obedientes ao que Ele nos revelar, não importa o preço que tenhamos de pagar.
c. desejo de fazer a vontade de Deus
- Se houver em nós um coração sincero para conhecer Sua perfeita vontade, é certo que Ele a revelará para nós (Jo.7.17).
d. sensibilidade espiritual
- Nossa comunhão com Deus se estabelece e se mantém a partir de uma vida pura e santificada (Is 59.2).
c. desejo de fazer a vontade de Deus
- Se houver em nós um coração sincero para conhecer Sua perfeita vontade, é certo que Ele a revelará para nós (Jo.7.17).
d. sensibilidade espiritual
- Nossa comunhão com Deus se estabelece e se mantém a partir de uma vida pura e santificada (Is 59.2).
- Logo, se a nossa vida está contaminada com o pecado, a comunhão com Ele fica bloqueada e a percepção espiritual prejudicada.
Como discernir a vontade de Deus
1. Convicção interior
- A direção do Espírito geralmente vem a nós através de uma testificação interior em nosso espírito. Uma vez que Deus fala ao nosso espírito, ou seja, ao nosso homem interior, é essencial que desenvolva¬mos as faculdades do nosso espírito ao nível mais elevado possível (Pv 20.2).
1. Convicção interior
- A direção do Espírito geralmente vem a nós através de uma testificação interior em nosso espírito. Uma vez que Deus fala ao nosso espírito, ou seja, ao nosso homem interior, é essencial que desenvolva¬mos as faculdades do nosso espírito ao nível mais elevado possível (Pv 20.2).
- Ele nos ilumina em nosso espírito. O seu espírito sabe muitas coisas que a sua mente não sabe, pois Deus já falou ao seu espírito coisas que a sua mente ainda não pode compreender (lCo 2.14).
2. A Palavra e Deus escrita
- A Bíblia é o nosso guia mais confiável e possivelmente o mais simples de se usar.
2. A Palavra e Deus escrita
- A Bíblia é o nosso guia mais confiável e possivelmente o mais simples de se usar.
- A voz interior em nosso espírito é uma experiência um tanto quanto subjetiva e insegura. Ela pode ser influenciada por nossas emoções ou desejos pessoais.
- Precisamos, portanto, submeter experiências assim a um julgamento objetivo e seguro.
- A Bíblia é exatamente a fonte certa para esse julgamento. Podemos, porém, “fazer” com que a Bíblia diga o que queremos que ela diga. É preciso que haja uma integridade de coração em nossa abordagem.
- Muitas vezes, as pessoas propositadamente procuram por uma passagem bíblica que apoie o que elas querem crer. Isso é conhecido como “torcer” as Escrituras, algo danoso à fé e ao julgamento correto.
- O Espírito de Deus nunca discorda da Sua Palavra. O Espírito Santo nunca lhe diria para fazer algo que é condenado pela Bíblia. Ele nunca o conduziria contrariamente aos claros princípios expres¬sos na Bíblia.
3. A paz de Deus (Cl 3.15)
- No original, a palavra traduzida por “domine”, nesse versículo, é “juiz” ou “árbitro”. Imagine um jogo de futebol. Enquanto tudo está indo de acordo com as regras o apito do árbitro está em silêncio, porém, quando há uma infração das regras, ouve-se o apito, e é preciso que o jogo pare imediatamente.
3. A paz de Deus (Cl 3.15)
- No original, a palavra traduzida por “domine”, nesse versículo, é “juiz” ou “árbitro”. Imagine um jogo de futebol. Enquanto tudo está indo de acordo com as regras o apito do árbitro está em silêncio, porém, quando há uma infração das regras, ouve-se o apito, e é preciso que o jogo pare imediatamente.
- Os jogadores, então, olham para o árbitro para descobrirem o que aconteceu de errado e qual é a sua decisão naquela situação. Assim que ele der a “sentença”, o jogo pode prosseguir novamente.
É assim também com a paz de Deus em nossos corações.
É assim também com a paz de Deus em nossos corações.
- Quando as coisas estão fluindo no propósito de Deus, há uma paz interior profunda em nossos corações. Se por acaso perdemos essa paz, então precisaremos olhar para o Espírito Santo para descobrirmos o erro.
- Por que perdi a minha paz? Ele nos mostrará onde estamos errados e como corrigir a situação.
- Quando fizermos isso, pedindo perdão a Deus e voltando ao caminho certo outra vez, a nossa paz será restaurada.
4. Um aconselhamento maduro (Cl 3.15)
- Devemos submeter as nossas impressões ao discernimento de outros membros do Corpo. Isso pode ser feito no meio dos crentes nascidos de novo, aos quais você se uniu como Igreja.
4. Um aconselhamento maduro (Cl 3.15)
- Devemos submeter as nossas impressões ao discernimento de outros membros do Corpo. Isso pode ser feito no meio dos crentes nascidos de novo, aos quais você se uniu como Igreja.
- Coloque o assunto diante do grupo e, se houver uma resposta de paz unânime, então você pode ficar certo de que Deus está confirmando a direção que você recebeu (Pv 11.4; 15.22).
- Procure o aconselhamento de pessoas espiritualmente maduras que tenham uma credibilidade provada com relação à sabedoria.
- Pedir conselhos a pessoas espiritualmente imaturas somente lhe trará mais confusão e incerteza.
5. As circunstâncias
- É importante entender como as circunstâncias podem nos servir também de luz para a nossa navegação a fim de estarmos sempre no centro da vontade de Deus.
5. As circunstâncias
- É importante entender como as circunstâncias podem nos servir também de luz para a nossa navegação a fim de estarmos sempre no centro da vontade de Deus.
- Há ocasiões em que você tem que se esquecer de todas as circunstâncias e obedecer a voz de Deus.
- Todas as circunstâncias podem ser contrárias e ainda não invalidar a orientação que Deus lhe tem dado.
- Na maior parte das vezes, porém, ao andar no centro da vontade de Deus, você notará que as circunstâncias confirmam a sua orientação.
- Agora é importante relembrar que nem sempre ocorre assim. Há ocasiões em que todas as circunstâncias são contrárias, mas você tem a Palavra de Deus bem clara no seu coração.
- O fato de ter um Mar Vermelho à sua frente não significa que você não conseguirá atravessá-lo. Deus o trouxe até esse ponto e ele mesmo há de providenciar um meio para você passar.
- Mas eu gostaria também de dar uma advertência: é possível entrar no rio Jordão e afogar! Porque, se você não tiver a Palavra do Senhor, não adianta tentar mudar as circunstâncias.
- Sem a certeza da direção de Deus, não é fé ir em frente sem olhar para evidências externas, é presunção!
6. A providência de Deus
- Quando Deus lhe diz para fazer alguma coisa, você pode contar que Ele começará a abrir as portas para que você a realize.
6. A providência de Deus
- Quando Deus lhe diz para fazer alguma coisa, você pode contar que Ele começará a abrir as portas para que você a realize.
- Se Ele estiver guiando você numa determinada área, então as Suas providências começarão a surgir a você naquela área. Comece a andar e você receberá uma direção.
- Creio que um apoio bíblico para esse conceito está em Génesis na passagem em que o servo de Isaque é enviado para buscar uma esposa para o seu mestre (Gn 24.27).
- Em outras palavras, uma vez que ele havia partido em sua jornada, Deus lhe deu a direção (Sl 37.23).
- Se você ficar sentado esperando por uma revelação, talvez você fique assim para sempre.
- Se você começar a se mover e estiver indo na direção errada, o Senhor lhe dirá.
- Ao começar a se mover em harmonia com a vontade de Deus, os suprimentos surgirão diante de você, dando-lhe uma certeza e confiança interior.
- Lembre-se que as circunstâncias somente servem de confirmação se você honestamente estiver buscando fazer a vontade de Deus.
- Se você se humilhar e se entregar diante dele ele certamente abrirá as portas diante de você.
7. Confirmação profética
- Uma declaração profética pode ser dada a alguém para confirmar algo que já foi recebido do Espírito.
7. Confirmação profética
- Uma declaração profética pode ser dada a alguém para confirmar algo que já foi recebido do Espírito.
- As declarações proféticas deveriam servir para confirmar algo que alguém já recebeu de Deus em seu espírito.
- Deveríamos sempre ser cautelosos em relação a profecias aparentes que tendem a iniciar alguma coisa, ao invés de simplesmente confirmá-la.
- Se Deus quiser falar-lhe algo, Ele falará com você primeiramente, dentro do seu próprio espírito.
- Mais tarde Ele poderá confirmá-lo através de profecia. Nunca faça nada simplesmente porque alguém “profetizou” que você deveria fazer.
- Obtenha a sua própria direção de Deus primeiramente. Todavia, não despreze profecias como ensina a Palavra de Deus (1Ts 5.20).
AUTOR: Pr. Manoel
FONTE: http://www.ibavrp.com/modules/soapbox/article.php?articleID=321
AUTOR: Pr. Manoel
FONTE: http://www.ibavrp.com/modules/soapbox/article.php?articleID=321
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