Meu Pai, Meu Pai!
O Grito de Um
Eminente Órfão

Texto base: 2 Rs 13: 14


- Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer, Jeoás, rei de Israel, desceu a visitá-lo, chorou sobre ele e disse: Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros!

Introdução

- Num mundo modernizado onde a paternidade foi em muito transferida para o entretenimento da televisão, joguinhos eletrônicos e internet, tem se agravado uma crise relacionada com paternidade.

- As feridas de alma causadas pelos pais nos filhos, são as mais doloridas e que mais determinam o comportamento humano.

- Os processos de cura interior que mais manifestam machucaduras são os processos que envolvem os pais.

- Em 2 Rs 13:14 é descrito o drama de uma pessoa que representava uma nação inteira dando um grito do fundo de sua alma pela eminente orfandade que estava chegando. È como o grito de nossa geração que cresceu muito carente de alguém que realmente assumisse a função de pai e atuasse nos verdadeiros papéis da paternidade.

- Há um grito na alma do povo por um verdadeiro pai. O rei Jeoás olhou para o pai espiritual Elizeu em sua eminente morte e começou a chorar dizendo: meu pai, meu pai! Era como se ele dissesse: como será nosso futuro sem um pai? Estamos ficando sem chão para pisar.

- O futuro sem um pai é tão escuro! Pv 29:18 diz que se não houver sábia direção o povo se corrompe. Se não houver um pai orientando para o caminho certo os filhos se corrompem. Este era o sentimento do rei e seu povo, sem o pai Elizeu o futuro era incerto.

- Uma pesquisa americana citada no livro “Paredes do meu coração” de Bruce e Bárbara Thompson mostrou que os filhos cujos pais estiveram ausentes enquanto serviram o exército em períodos de guerra, tiveram basicamente as mesmas reações e mesmas problemáticas sociais do que os filhos cujos pais morreram.

- Esta pesquisa mostra que é possível um filho ser órfão mesmo tendo pais vivos, mesmo que o pai esteja por perto fisicamente, se ele não fizer o papel de pai adequadamente gerando assim rejeição e carência afetiva no filho, esta relação de paternidade é problemática e um grito de orfandade emana da alma deste filho. Como se não bastasse essa constatação, a conclusão foi que os filhos de pais vivos, porém bêbados, abusadores, violentos, imorais tinham maior prejuízo em sua alma e personalidade do que os filhos que cresciam sem um pai. Assim esta nossa geração! Dando este mesmo grito de orfandade que Jeoás deu.

A cura da ferida da falta de uma paternidade saudável e passos de crescimento.

a) Assimilando a paternidade do Pai Celestial.

- Nós precisamos suprir esta carência e resolvermos nossa orfandade. Como suprir nossa carência de Pai?

- Salmos 27:10 Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá.

- A solução está justamente em algo muito difícil, pois como a pessoa não teve uma boa referência de pai natural tem dificuldade de ver a Deus como um Pai, porém justamente em adotar a Deus como Pai se encontra a solução para a orfandade gerada na alma. É preciso desligar a figura de Deus como Pai Celestial do pai natural.

b) Adotar um pai espiritual dentre o povo de Deus.

- O pai espiritual pode ser o pastor, pastora, líder de célula, ou pessoa mais madura na fé. O tempo não cura ferida gerada por problemas de paternidade.

- Certa vez um senhor de idade foi ministrado pela equipe da Rede Apostólica Cristã. Enquanto a cura interior era ministrada este velhinho falava sobre seu pai, chorava como se fosse um adolescente. Quem o ministrou tinha idade para ser neto, todavia o velhinho o adotou como pai e viveu dois anos de muito gozo no Senhor, curado interiormente e sendo cuidado, discipulado, amado pelo seu pai/neto. Tão velhinho era que dois anos após o Senhor o chamou para junto de Si. Ele foi para glória com uma expressão paz e alegria.

c) Tornando-se um pai.

- Você pode e deve ser um pai para muitos que estão gritando e chorando. Talvez você pense que estas coisas acontecem muito longe, porém se você pudesse ver o íntimo de cada pessoa, se você pudesse ver o interior de muitas pessoas que parecem tão duronas e resolvidas, você veria uma alma gritando: “meu pai, meu pai.

- Onde encontrarei um pai para me guiar”, Quem sabe você se comoveria e diria: “vem que eu te guio. Não sei muita coisa, mas posso te amar, posso te mostrar o caminho, posso te guiar por onde estou sendo guiado e sei que este é o caminho certo, Jesus é o caminho certo”.

d) A paternidade é substituível e transferível.

- O grito da alma de Jeoás não era apenas por causa de uma pessoa querida que estava morrendo. O grito era porque a paternidade estava acabando na nação.

- Se Eliseu tivesse transferido a paternidade de si para um de seus discípulos como Elias fez com ele o desespero de Jeoás seria menor. Logo após uma pessoa ter seu grito da alma calado pelo suprimento de uma paternidade, pode ser transferido para esta pessoa atribuições de paternidade.

- Pessoas e suas peculiaridades são insubstituíveis, mas as funções são passíveis de substituição. Elias como pessoa era insubstituível, mas sua paternidade na nação de Israel teve Elizeu como substituto que, a propósito, o fez muito bem. Elias havia passado a paternidade para Elizeu para não deixar ninguém órfão. Elizeu não passou a capa de autoridade e paternidade para ninguém apesar de ter centenas de aprendizes de profetas.

- Moisés transferiu a paternidade para Josué e o projeto de Deus continuou. Josué não transferiu a paternidade a outro líder, quando ele morreu o povo ficou órfão e a bíblia descreve como o povo vivia alguns anos após sua morte: Juízes 21:25 Naquele tempo não havia rei em Israel, e cada um fazia o que bem queria. Não havia pai espiritual em Israel e cada um fazia o que bem queria.

- Imagine uma família onde cada um faz o que quer! Imagine uma sociedade sem uma figura de paternidade que lhes dê o norte! Sem uma figura de pai para ser exemplo! Vira um caos. Todavia, assim estão muitas famílias, assim está em grande parte nossa sociedade. Aplicação. Deus precisa de que se levantem pais espirituais para dar o norte a uma geração orfanada. Adote um pai espiritual e siga-o.

- Quem é seu pai espiritual? Seu pastor, pastora, líder? Depois seja pai para outros. Seja filho bem amado e cuidado. Seja um pai amoroso e que cuida de seus filhos.

AUTOR: Vanderlei Cardoso, pastor


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