quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Santificação,
a vontade de Deus
para sua vida



- O propósito de Deus para sua vida é a santificação.

- A santificação é uma doutrina bíblica, no entanto esquecida em nossos dias. Mas é preciso dizer que, sem ela somos privados de várias benesses espirituais.

- Outra coisa que precisa ficar claro: a santificação é a vontade de Deus revelada tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento.

- E mais, ela difere da justificação. Enquanto a justificação é um ato único, a santificação é um processo contínuo que perdurará até a volta de Cristo.

- A primeira diz respeito ao nosso status, a segunda ao nosso caráter. Na santificação, Deus trabalha em nós, pois somos transformados de glória em glória para sermos conforme à imagem do seu Filho (Rm 8).

- Também somos responsáveis em desenvolvê-la. Existem varias razões que poderíamos destacar acerca da santificação como a vontade de Deus para nossa vida.

Porém, veremos apenas três:

1 - Porque ela evidencia a eleição

- Uma das evidências de que uma pessoa é eleita em Cristo é a santificação.

- Deus nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis (Ef 1. 4). É um engodo e uma falácia considerar-se um eleito e viver na prática do pecado (1Jo 3. 9).

- A vontade de Deus para nossa vida é que nos revistamos, "como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade" (Cl 3. 12).

- Precisamos ser diligentes em obedecer a vontade de Deus no que tange a santificação, pois Ele quer que confirmemos a nossa eleição (2Pe 1. 10).

- Não se comprova a eleição com verborragia, mas com atos e atitudes. Pelos frutos se conhece a árvore. Fomos eleitos na eternidade, "pela santificação do Espírito e fé na verdade" (2Ts 2. 13).

2 - Porque ela autentica a regeneração

- O novo nascimento é a mola propulsora para a santificação, visto que após a regeneração as disposições carnais são suplantadas pelas disposições espirituais, as quais são percebidas através da fé e de uma vida santa.

- "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co 5. 17).

- Deus quer que evidenciemos a nossa filiação por meio da santificação. Qualquer pessoa que nasceu da água e do Espírito desejará ardentemente a santificação e a buscará.

3 - Porque ela prepara para a glorificação

- O escritor aos Hebreus nos exorta: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12. 14).

- O Senhor Jesus disse: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt 5. 8).

- Nossa pátria é o céu de glória (Fl 3. 20). O projeto final de Deus para nossa vida é a glorificação.

- Por isso, Deus exige de nós a santificação, porque ela nos prepara para a glorificação. Ele não abre mão de vivermos uma vida para o louvor de sua glória. "Sede santos, porque eu sou santo", diz o Senhor (1Pe 1. 16).

- No céu não entra pecado. A Bíblia diz que na cidade santa, "nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro" (Ap 21. 27).

- Se quisermos andar com Deus e desfrutar de sua presença gloriosa, então precisaremos trilhar esse caminho, pois é a santificação que pavimenta o caminho da glorificação.

- Você é um eleito de Deus? Então, procure evidenciá-la.

- Você já nasceu de novo? Então, busque a santificação.

- Você foi chamado e justificado? Então, o seu destino é a glória. Nosso destino é o céu de gloria, onde Deus "enxugará dos nossos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor" (Ap 21. 4).

- Levantemos bem alto o estandarte da gloriosa doutrina da santificação e ouçamos o conselho do apóstolo Paulo: "Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação (1Ts 4. 3).

Que o Deus Eterno e santo nos ajude a fazer a sua vontade. Amém!


AUTOR: Rev. Fabio de Jesus Caetano

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Dízimo na
Lei do
Antigo Testamento
Lv 27:28-34; Nm 18:20-21;Dt 14:28-29;26:12-18; Ml 3:8-10


- Como já ensinamos, o sistema de contribuição em suas diversas variáveis surge junto com as primeiras adorações do homem a Deus como único Senhor e proprietário do mundo, bem como doador de todas as coisas - Sl. 24:1

- Nesta lição veremos que o dízimo, anteriormente praticado pelos patriarcas por liberdade e voluntariedade pessoal, foi incorporado pela lei de Deus, que fundou a nação israelita e normatizou a conduta do povo, tanto nos campos espiritual (Êx 20, decálogo), moral (Lv 18, estabelece normas de conduta no casamento, na família e na sociedade) quanto nos social (Lv 19 leis civis) e religioso (Lv. 16,17: norma de culto, liturgia).

- O dízimo, como já vimos, pertence ao Senhor, por ser Ele legítimo dono e possuidor de todas as coisas; quando os patriarcas entregavam suas contribuições, eles estavam reconhecendo o direito de Deus sobre os frutos produzidos na terra que era Dele.

- Após mais essa lição, aumentaremos a consciência que, não somente os nossos dízimos, mas tudo que está em nossas mãos pertence ao Senhor e, portanto, somos somente responsáveis pela devolução do dízimo.

- Além disso, devemos entender que somos, acima de tudo, privilegiados ao receber 90% das rendas que o próprio Senhor coloca nas nossas mãos.

1- O CONCEITO DE DÍZIMO

- Derivado do latim décima, idéia de décima parte, ou 10%; logo, o dízimo não pode ser um percentual qualquer maior ou menor que 10%, pois a própria palavra dízimo em sua raiz etimológica significa décima parte.

- A igreja romana prega a entrega do dízimo, mas, dizem eles, que não precisa ser 10%, principalmente se a pessoa for pobre; nesse caso, pode entregar 3 ou 4 %. Contudo, a exigência de Deus é a décima parte Lv 27.30.

- Então, podemos afirmar que o dízimo consiste na devolução, ao Senhor, da décima parte de toda nossa renda, na casa do tesouro, quer seja gado, ovelhas, quer seja frutos da lavoura, da hortaliça, quer seja dinheiro etc. Ml 3.10; Lv 27.30; Mt. 23.231.

1 - DAR, DEVOLVER OU ENTREGAR O DÍZIMO?

- Há muitas pessoas que gostam de polemizar acerca do termo a ser usado em relação à entrega dos dízimos, esquecendo-se que o importante não é tanto descobrir a que título devolvemos o dízimo, mas que o façamos com fidelidade e liberdade.

- A Bíblia usa todos os termos:

Dar (Gn 14.20; 28,22);

oferecer (Nm 18.24,26; Dt 12,13,14);

receber (Ne 10.38);

trazer (Ne 13.12; Ml 3.10);

pagar (Hb. 7.9); lembramos que a décima parte do que ganhamos pertence a Deus e a Ele devemos devolver.

2 - QUAL O PROPÓSITO DE DEUS AO INSTITUIR A DEVOLUÇÃO DO DIZIMO?

Podemos enumerar vários propósitos, dos quais destacamos alguns:

2.1- LEMBRAR-NOS QUE ELE É DONO DO MUNDO

- Dentre as várias afirmações bíblicas de que o mundo pertence a Deus apontamos o Salmo 115.16 que diz “os céus são os Céus do Senhor, mas a terra deu-a ele aos filhos dos homens”.

- Todo o capítulo 45 de Isaías é uma apologia ao criador, uma reivindicação do seu direito sobre a criatura criada, Is 45.12

- Todas as sementes de arvores frutíferas, todos os animais e todas as riquezas pertencem ao Senhor e Ele as dá a quem quer- Vs. 3.

- Quando um crente se recusa a devolver, ou pagar, o dízimo ao Senhor é porque ainda não reconheceu o pleno senhorio e a bondade de Deus. Egoisticamente usufrui dos bens do seu Senhor; todavia, agindo como posseiro ou grileiro, que se apossa da terra e dos bens, sem reconhecer qualquer direito de propriedade alheia.
O princípio do reconhecimento de propriedade de outrem sobre o bem do qual usufruímos é o pagamento do arrendo; logo, quando pagamos os dízimos ao Senhor estamos automaticamente reconhecendo o senhorio de Deus (1Co 10.26)

2.2 - ELIMINAR A AVAREZA DO CORAÇÃO DO HOMEM

- A avareza é o apego sórdido ao dinheiro, o desejo ardente de adquirir riqueza. Esse sentimento inundou o coração do homem desde a queda e tornou-se tão forte a ponto de fazer o crente deixar de adorar a Deus para adorar as riquezas Cl 3.5.

- Esse sentimento tem impedido alguns crentes de serem fiéis contribuintes da obra do Senhor.

A Bíblia ensina que:

a) o avarento maldiz ao próprio Senhor- Sl 10.3, Lc. 16.14;

b) o avarento não herdará o Reino de Deus, Ef 5.5 I, Co. 6.10;

c) a avareza procede de um coração impuro, Mc 7.21,22;

d) o avarento não serve para o Ministério, Êx 18.21; I Tm. 3.3
O avarento não consegue entregar o dízimo com alegria, pois ama tanto a riqueza que se entristece, mesmo quando está devolvendo o que não lhe pertence.

2.3 - TESTAR NOSSA HONESTIDADE

- Regra geral o homem sem Deus é desonesto; (claro que existem exceções a essa regra, pois há pessoas que não são crentes e são extremamente honestas), e, em se tratando de vida espiritual, o dízimo é a ferramenta de Deus para testar o verdadeiro convertido.

- O Senhor deu-nos 90% de nossas rendas e exigiu que devolvêssemos 10%, sob pena de nos tornarmos ladrões (Ml 3.8) e amaldiçoados, caso retenhamos a parte que lhe é devida (Ml. 3.9: “com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim”).

- A Bíblia afirma que todos os instrumentos do avarento são maus, ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas,... Is 32.7.

- Como os avarentos não gostam de dizimar, mas nunca assumem o apego que tem pelo dinheiro, eles acabam maquinando um meio de se justificar para não devolverem o dízimo ao Senhor.

- Aconteceu na cidade de Niquelândia que certo crente, após ter recebido, separou, com muito pesar, o dízimo para entregá-lo no culto à noite; contudo, ao se dirigir à igreja, verificou tê-lo perdido; entretanto, foi à tesouraria e pediu ao tesoureiro que emitisse o recibo do valor do dízimo dele; de posse do recibo, sem entregar o dinheiro, o tesoureiro pediu-lhe a quantia lançada em credito a ele, mas o referido irmão retrucou o tesoureiro dizendo que havia separado o valor como primícias do Senhor, mas, como Deus não o guardou de perder exatamente o dízimo que iria entregar na casa do Tesouro, seria de Deus o prejuízo e não dele, pois ele não tinha obrigação de entregar outro valor e nem de ficar sem anotá-lo naquele mês.

3 – A LEI ESTABELECE NORMAS PARA A ENTREGA DOS DÍZIMOS

- No período que antecede a lei, os homens piedosos (de Adão à lei Mosaica) ao entregar suas dádivas (ofertas, dízimos, sacrifícios etc.), obedeciam a critérios próprios, isto é, conforme suas vontades e como melhor lhes parecia; seguiam as regras consuetudinárias (costumes dos pais).

- Assim, acabavam ofertando coisas que não agradavam ao Senhor, tais como animais defeituosos, impuros; além disso, ofertavam somente quando sobejava, pois não havia determinação do quando deveriam fazer suas contribuições; e, ainda, com freqüência resgatavam as coisas do dízimo por valor inferior ao real etc.

- Conhecendo o Senhor o anseio do homem em agradá-lo com suas ofertas, mas fazendo-o de forma errada, ele (Deus), deu a lei do dízimo conforme segue.

- A natureza do dízimo – Lv 27.28.
Essa natureza afirma que os objetos, os cereais ou os animais destinados ao dízimo (décima parte) eram santíssimos ao Senhor, o que evidencia sua natureza espiritual.

- Proibição de alienação – Lv 27.29-31.
Por ser coisa santíssima ao Senhor, não poderia ser vendida, exceção para as coisas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores ou animais; contudo, o preço seria aumentado em 20% do valor real – Vs 31.

- Alguns crentes que têm resgatado ofertas de dízimos, ao invés de aumentar em 20% na hora de comprar, eles avaliam por valor inferior ao valor que entregaram.

- Impossibilidade de trocar o animal ou a coisa
- A lei não admitia que o animal, ou coisa, objeto do dízimo fosse trocada, isto é, permutada ou vendida, fosse ela boa ou ruim; contudo, se o ofertante não quisesse entregar a coisa, ou animal, por ser ruim, ambos seriam entregues ao Senhor, o bom e o mau.

- Conhecendo Deus o homem e seus sentimentos perversos, ele o cercou de uma lei que o impediria de ser desonesto com as coisas de Deus por meio de negociatas e de atitudes vigaristas.

- Caso fosse permitido, o homem faria um negócio consigo mesmo, avaliando, inclusive, o objeto, ou animal, alheio e nunca entregaria os bons animais para o Senhor, mas somente os fracos e doentes.

4 – DÍZIMO – HERANÇA LEVÍTICA

- A tribo de Levi foi escolhida para ser a oficiante do ministério de culto ao Senhor e a família de Arão para família sacerdotal, Nm 3.5-13. Em função disso, não receberam herança na terra de Israel e Deus se fez a herança deles, Nm 18.20.

- Quando o povo entregava os dízimos fielmente, os levitas prosperavam e o povo era abençoado; q

- Quando se tornava infiel todo o Israel padecia necessidades e faltava pão, Rt 1.1,2 (falta pão até em Belém – que significa casa de pão).

4.1 – Dízimo – sustento dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas, Dt 26.12-13

- Além de servir para o sustento dos levitas, os dízimos eram usados para alimentar os estrangeiros, os órfãos e as viúvas visitantes;

- os dízimos poderiam ser usados na casa do ofertante para a alimentação dessas pessoas necessitadas.

Dízimo – uma lei a ser obedecida, Dt 26.12-13

- O israelita tinha consciência da necessidade de observância dessa lei; sabia que ele mesmo não poderia comer dos cereais ou animais pertencentes ao Senhor e, portanto, a lei o obrigava a fazer declarações perante o Senhor que havia retirado de sua casa as coisas consagradas e entregues aos levitas, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, conforme o mandamento e que não havia comido as coisas consagradas do dízimo.
Função pelo não cumprimento da lei do dízimo, Ml 3.8-10 -

- O direito patrimonial de Deus sobre o dízimo e as ofertas é tão real que o profeta Malaquias, além de chamar os judeus que deixaram de entregar os dízimos e as ofertas, de ladrões, ainda proclamou que eles seriam amaldiçoados, Ml 3:9.

5 – COMO ALCANÇAR AS BÊNÇÃOS PELA ENTREGA DOS DÍZIMOS? Ml 3.10

Enquanto há maldições aos crentes não dizimistas e não ofertantes, há bençãos abundantes aqueles que são fiéis.

5.1 – Os passos para a bênçãos resultantes de entrega dos dízimos

a) Levar os dízimos à casa do tesouro.

Os dízimos e ofertas devem ser entregues na tesouraria da igreja e não nos orfanatos, nos asilos, nas creches etc. Embora o crente generoso deva ofertar para manutenção de tais obras assistenciais, os dízimos só podem ser entregues a quem tem autonomia para recebê-los na casa do tesouro.

b) Prover a casa de Deus

Diz o profeta Malaquias que o Senhor deseja que haja abundância em sua casa “para que haja mantimento na minha casa”... como Rei do universo e provedor de todas coisas e dono do mundo é legítimo o desejo de Deus de ter abundância de víveres em sua casa.

c) Fazer prova

AS BÊNÇÃOS PROMETIDAS AOS DIZIMISTAS, Ml 3.10

Se por um lado há punição com maldições aos não dizimistas e ofertantes, por outro lado há promessas grandiosas para aqueles que são fiéis contribuintes.

6.1 – As conseqüências da obediência ao mandamento e fé na recompensa

Malaquias revela que o Senhor abre as anelas no céu sobre a vida dos contribuintes fiéis; essas janelas são abertas nos celeiros celestiais. Sempre que obedecemos a um mandamento do Senhor, por menor que seja, isso resultará em bênção sobre nossas vidas e nossa família, Mt. 5.18,19; no caso do dizimo não é diferente.

Diz o Senhor:

a) Abrirei as janelas do céu;

b) Derramarei uma benção grandiosa sobre vós;

c) Lhes darei uma grande abastança;

d) Repreenderei o devorador.
Entendemos, então, que nossas propriedades serão frutíferas, se formos fiéis nos dízimos e nas ofertas.

CONCLUSÃO:

- Se ao aceitar a fé o crente faz uma promessa de submissão e obediência total e irrestrita ao Senhor, deve considerar, em seu coração, o mandamento do Senhor quanto à devolução dos dízimos de suas posses, sob pena de roubar do próprio Deus.

-Devemos considerar a soberania de Deus e respeitar sua vontade e determinação; nesse caso, a bíblia nos ensina a devolvermos as primícias de nossas rendas e a não cobrar para sustento do ministério.

- Uma vez cumprida nossa obrigação, nada mais nos interessa saber quanto ao destino de nossas contribuições; administrá-las não é nossa função, mas da de autoridades a quem Deus levantou para isso.

- Devemos nos conscientizar de que, se cumprimos os mandamentos, seremos abençoados abundantemente; ao contrário, seremos amaldiçoados com maldições. Sejamos fiéis.


AUTOR: Pr. Olivar Basílio



UM LUGAR SEGURO
PARA VOCÊ




- Bem-vindos a esta nova série de mensagens que apresentaremos por quatro domingos à noite.

- São mensagens de Deus para o seu coração, com os seguintes temas: Um lugar seguro, Um lugar para vencer os problemas, Um lugar para fazer amigos e Uma família para você.

- Recomendamos a leitura do livro O LUGAR MAIS SEGURO DA TERRA – Larry Crabb – Ed. Mundo Cristão.
O tema de hoje é:
UM LUGAR SEGURO
O nome do SENHOR é uma torre forte; os justos correm para ela e estão seguros. Pv 18.10

INTRODUÇÃO:

- Vivemos num mundo inseguro. Pessoas pagam alto preço por sua segurança:
Seguro de vida
Seguro do veículo
Seguro patrimonial, residencial
Guardas particulares
Grades nas casas
Carros blindados
“Bina” no telefone
Senhas para “tudo”
(conta bancária, computador, cartões diversos, etc).

- O mundo está cada vez mais inseguro (seqüestros relâmpagos, pedofilia, falsos médicos, etc).

- Você viu o esquema de segurança para a posse do novo presidente americano, Barack Obama? Até o terno dele era à prova de bala!

- A Bíblia convida você para um lugar seguro. Não é o céu ainda, não é um lugar perfeito, mas é um lugar seguro aqui na terra. Jesus deixou este lugar para nós quando retornou ao céu, depois de sua missão no mundo há dois mil anos.

- Que lugar é esse?

- Veja o texto bíblico:
“Edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la”. Mt 16.18
A Igreja de Cristo é um lugar seguro porque...
Ele é o fundamento
Ele ama a igreja
Ele cuida da sua igreja
Ele protege / defende
Ele fornece o alimento
Ele se entregou pela igreja
Ele voltará para buscar sua igreja.

- Quem é a Igreja? São todos os salvos por Jesus, espalhados pelo mundo inteiro, e por toda a história humana.

- Você também pode fazer parte desta Igreja, e encontrar um lugar seguro para você.

- Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, 21 no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. 22 Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito. Ef 2.19-22

PASSOS PARA ABRIGAR-SE NESTE LUGAR SEGURO

1. DECIDA FAZER PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS
“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. Jo 1.12

- Enquanto não cremos no Filho de Deus, somos como estrangeiros (estranhos) à família de Deus.

- Decida hoje mesmo crer que Jesus Cristo morreu em seu lugar na cruz do Calvário, para que você se torne filho de Deus. Esta é uma decisão pessoal e intransferível. Deus não tem netos!

2. RECONHEÇA JESUS COMO SEU ALICERCE

“tendo Jesus Cristo como pedra angular”. Ef 2.20
“Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado". 1 Pe 2.6
Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo”. 1 Co 3.11

- Não há segurança e firmeza na religião, nas boas obras, no dinheiro, na posição social, nos diplomas, no emprego e até mesmo em sua família, por melhor que ela seja. Tudo é muito frágil e passageiro. Jesus é o fundamento seguro que jamais falhará.

3. SUBMETA-SE À AUTORIDADE DE JESUS

“Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador”. Ef 5.23

- Jesus é o Senhor da Igreja. Ele é o dono e tem toda a autoridade sobre as nossas vidas. O corpo de Cristo, que é a igreja, deve total obediência a Ele. Você está disposto a seguir Jesus, obedecendo aos seus mandamentos?

4. CELEBRE A PRESENÇA DE DEUS EM SUA VIDA

“Venham! Cantemos ao SENHOR com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvação”. Sl 95.1

- O convite é para você adorar, celebrar o amor de Deus, reunir-se com o povo de Deus e celebrar a sua salvação!Celebre todos os dias com
Devoção pessoal diária
Reunião em família
Testemunho na escola e no trabalho
Seu Pequeno Grupo
Servindo no ministério na igreja
Dando glória a Deus por tudo, pois Ele está no controle!

5. ACEITE O CONVITE DE JESUS

"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. Mt 11.28

- Sem Jesus você fica cansado e desabrigado.

- Aceite o seu convite e encontre o abrigo eterno para a sua alma.

- Arrependa-se hoje mesmo dos seus pecados e entregue sua vida a Jesus. Aceite Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador.
“Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". At 4.12

CONCLUSÃO:

- O nome do SENHOR é uma torre forte; os justos correm para ela e estão seguros. Pv 18.10


- Deus usa a sua Igreja como um lugar seguro para mim e para você. Venha agora para este lugar e seja realmente feliz!!!


AUTOR: Pr. Luiz Sanches


terça-feira, 3 de novembro de 2009


Uma Igreja relevante
para o século XXI



- Sabe por que tanta gente rejeita o evangelho?
- Não é tanto por considerá-lo falso, mas é porque não faz sentido para as suas vidas.
- A questão não é se o cristianismo é verdadeiro, mas se ele é relevante.
- O que uma religião de 2 mil anos atrás, surgida numa cultura palestina e primitiva poderia oferecer para pessoas do nosso tempo?
- Esta sensação de que o cristianismo é uma coisa distante, obsoleta e irrelevante existe em todo lugar.
- Hoje eu quero falar um pouco sobre uma igreja relevante, que alcança a cultura do século XXI.
- Já ouviu falar em cristão contemporâneo? Ou cristianismo contemporâneo? Parece contraditório. Não se trata de uma fé antiga? Ou será uma nova versão do cristianismo que nós resolvemos inventar? Não estamos inventando nada. É o mesmo cristianismo bíblico, histórico, original, mas sensivelmente relacionado com o mundo moderno.
- O famoso historiador cristão, Jaroslav Pelikan, certa vez declarou: “Tradição é a fé viva daqueles que já morreram. Tradicionalismo é a fé morta daqueles que hoje vivem”.
- A nova vida em Cristo sempre gera criatividade na igreja, sem abandonar a tradição da fé. A relevância da igreja local exige um olho nas Escrituras, para não perder os absolutos bíblicos. Mas tem outro olho também no contexto social.
- Livro de John Stott: Ouça o Espírito Ouça o Mundo.

JESUS: MODELO DE CONTEXTUALIZAÇÃO
- Como Jesus faria se ele nascesse em nossa geração e não há 2 mil anos? Qual a sua linguagem? Como se comportaria? A mensagem seria a mesma, mas a abordagem seria para o homem do século XXI.
- Jesus viveu num contexto agrícola, por isso usava tanto as figuras do campo em seus ensinos: lírios, ovelha, pastor,etc.
- Ele se sentia a vontade no meio cultural em que pregava.
- Ele se identificou com aquele povo. Fez-se amigo dos pobres, curou doentes, alimentou famintos, tocou intocáveis, arriscou sua reputação associando-se com pessoas que a sociedade rejeitava.
- Ele entendeu a cultura da sua época, aprendeu a pensar como eles pensavam, sentir como eles, fazer como eles (sem pecar).
- Jesus se identificou conosco, mas sem perder a sua identidade. Ele não deixou de ser Deus.
- Ele começava pela necessidade real das pessoas. Não usava chavões, mas uma linguagem contemporânea.
- Contextualizar não é conformar-se com o presente século. Mas é alertar a igreja para não ficar alienada do contexto, da sociedade que ela quer alcançar, com suas carências específicas de hoje.
- A Bíblia fala da igreja como um grupo espiritualmente distinto, mas não socialmente segregado(separado). Não é para abandonar o mundo. Pelo contrário, é ter um novo compromisso com ele, testemunhando e servindo (sal e luz).
- Para atender a sociedade nos dias atuais, é preciso ajustar as pesadas estruturas da igreja, procurando formas mais dinâmicas e relacionais, para que o evangelho chegue ao coração das pessoas.

ENTENDENDO A NOSSA HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
- Há mais de cem anos, com a chegada dos missionários americanos no Brasil, recebemos junto com o evangelho, uma cópia do modelo eclesiástico: arquitetura, liturgia, vestes clericais, hinos, instrumentos musicais, a forma de tomar decisões: comissões, GTs, departamentos, nomes como: superintendentes, classes de catecúmenos. Tudo importado e introduzido nas igrejas brasileiras.
- O brasileiro se submeteu ao padrão americano e europeu, achando tudo isso bíblico e único padrão possível.
- Eu fui criado numa igreja batista tradicional, e me alegro com aquele tempo. Os hinos antigos (que muito me tocavam, e ainda tocam), os Embaixadores do Rei, os encontros de mocidade, os cultos nas praças, etc.
- Teve o seu valor naquele tempo. Mas hoje não podemos repetir os mesmos métodos do passado, porque a sociedade mudou e já não há o mesmo impacto. Não alcança a nova geração.
- Há 40 anos, quando nossa igreja foi organizada aqui em Jacareí, o Brasil estava deixando de ser um país predominantemente rural para se tornar urbano. Muitas mudanças aconteceram no mundo desde então.

Pesquisas descrevem o perfil de uma igreja tradicional:
- dificuldade em promover mudanças- saudosismo exagerado
- dificuldade em se relacionar com outros que não sejam da mesma ordem e denominação
- louvor e adoração mais rígidos. Pouco espaço para hinos e cânticos espirituais.
- A personalidade mais importante é um pastor ou um grupo de pastores.
- Cargos e títulos são mais importantes do que a função
- A formalidade é intensa.
- Ênfase acentuada sobre os “costumes e tradição”
- Pouco espaço para promover a mutualidade.
- Ativismo cristão definido por presença nos cultos e atividades da igreja
- Calendário denominacional acima do calendário das reais necessidades locais
- Dificuldade em adotar material didático de outra fonte a não ser a sua denominação.
- Muitos pastores e líderes não querem mudar porque se agarraram à tradição, ao comodismo, ficam na sua zona de conforto, e também por desconhecimento bíblico.
- Davi serviu a sua geração - Atos 13.36:“Tendo pois Davi servido ao propósito de Deus em sua geração...” At. 13.36
- Não querer mudar é arriscar-se a parar de crescer. E isto vale pra tudo na vida.
- Uma definição de crescimento: “Deixar certas coisas pra trás, para fazer algo que nunca fizemos antes”.
Temos que renunciar ao padrão tradicional, mudando a metodologia, em favor do modelo bíblico. Qual é o modelo bíblico? É o que está em At. 2.41-47.

- Modelo bíblico: celebra a presença de Deus (adoração); proclama a palavra de Deus (missões); integra a família de Deus (comunhão); educa o povo de Deus (discipulado); demonstra o amor de Deus(serviço). Atos 2.41-47
- No ministério, algumas coisas nunca devem mudar, mas outras precisam mudar constantemente. Sem dúvida, os cinco propósitos de Deus para sua igreja são inegociáveis.
- Se uma igreja falha em equilibrar os cinco propósitos de adoração, comunhão, discipulado, evangelismo e serviço, não será uma igreja saudável e corre o risco de se tornar um clube social.
- Por outro lado, a forma ou o estilo em que cumprimos esses cinco propósitos eternos devem continuamente ser ajustados e modificados porque a cultura humana está em mudanças constantes.
- Nossa mensagem nunca deve mudar, mas a forma como a entregamos, deve estar constantemente se ajustando em cada geração.

Ex: Celebrando a Recuperação, linha da esperança (PIB SJC), Manhã Gospel.
- Procuramos construir pontes de contato com as pessoas através da amizade, cartas, e-mails, encontros de casais, acampamentos, festa da família, etc.
- Ir nas praças ou bater de porta em porta não é uma boa forma de alcançar pessoas urbanas hoje.
- Em outras palavras, nossa mensagem de transformação nunca deve mudar enquanto que a transformação de nossa apresentação deve ser contínua na adaptação da nova linguagem e de nossa cultura.
- Considere isto: a palavra contemporânea literalmente significa com temporalidade Por natureza, nada que é contemporâneo vai durar para sempre! É efetivo por um período e relevante apenas naquele momento particular - que é o que o faz ser contemporâneo.
- O que é considerado contemporâneo e relevante nos próximos dez anos vai, inevitavelmente, parecer ultrapassado e cansado em 20 anos. Tudo aquilo que está na moda agora vai estar fora de moda logo, e os ciclos de mudanças estão ficando cada vez mais curtos, impulsionados pela tecnologia e pela mídia.
- Novos estilos e preferências, como modas, estão sempre emergindo. Um dos segredos do crescimento de nossa igreja é que estamos constantemente fazendo adaptações; novo local de culto, programas e cultos variados, a forma do evangelismo tem mudado, com feiras internas, eventos externos diversos, e continuaremos a fazer isso porque o mundo está em mudanças.
- A única maneira de permanecer relevante é alicerçar o ministério nas verdades imutáveis e nos eternos propósitos, mas estaremos continuamente adaptando as maneiras de como comunicar essas verdades e propósitos.
- Nossos membros estão constantemente focados na missão de trazer seus amigos aos cultos de domingo à noite, onde alcançamos os não crentes. Procuramos cantar músicas que eles entendam, orações que sejam sensíveis às suas necessidades, pregamos mensagens que eles entendam.
- Você deve se perguntar se atraímos os visitantes porque passamos a idéia de um evangelho água com açúcar. Não fazemos isso; simplesmente comunicamos o evangelho de um jeito que os não crentes entendam!
- Investimos em tecnologia por isso: microfones, mesa de som, multimídia, iluminação adequada, filmes.
- Jesus atraiu multidões sem comprometer sua mensagem. Ele foi claro, prático, amoroso e sempre apresentou suas mensagens eternas numa forma extremamente agradável e contemporânea.
- As pessoas perdidas têm anseio por significância, necessidade de propósitos, necessidade de perdão e necessidade de amor.
Eles querem aprender a tomar as decisões certas, a como proteger suas famílias, como lidar com o sofrimento e a como ter esperança neste mundo.
Todas são inquietações para as quais temos respostas e, mesmo assim, milhões continuam ignorando a mensagem de Cristo porque insistimos em comunicar a mensagem de uma forma que não faz quase nenhum sentido.
Se quisermos alcançar as pessoas no séc 21, devemos começar a pensar de modo diferente.
- Paulo disse: "Eu me torno todas as coisas para todos os homens para que, de algum modo, consiga alcançar alguns”. 1 Cor. 9.22 (ver todo o texto 9.19-23).
- Creio que o requisito mais importante de uma igreja é ter membros maduros espiritualmente - membros que, sem egoísmo, limitem suas próprias preferências ao pensar como a igreja deveria ser, para que assim conseguissem alcançar as pessoas perdidas para Cristo.
- Como Jesus disse em Lucas 5:38: “Vinho novo deve ser colocado em recipientes novos!” Lc. 5.38
- Aqui está uma tradição simples para ser quebrada no Séc 21: pare de pensar na igreja como uma instituição.
- A despeito da linguagem que usamos, nós, mais antigos, tendemos a ver a igreja como instituição, mas as novas gerações - e muitos de nós mais antigos - estamos ansiosamente procurando por comunidade, uma família.
- Precisamos apresentar a igreja como um lugar em que pertencemos, uma família, onde cantam em comunhão e todos conhecem seu nome.
- Muitas pessoas sem Jesus, ainda estão vendo a igreja como uma lista de regras e não como uma comunidade amorosa.
- As novas gerações estão concentradas no que é experimental, isto significa que temos de ajustar a forma como ensinamos e pregamos porque as igrejas tradicionais estão focalizadas quase que exclusivamente no intelecto.
- Na igreja do Séc 21, não queremos apenas pessoas que queiram saber sobre Deus, mas desejamos que elas realmente encontrem Deus.
- Nossa mensagem não é significativa apenas por informar, mas por transformar as vidas das pessoas que estão em nossa congregação.
- Há muita gente sedenta para descobrir e desenvolver uma dimensão espiritual para suas vidas. Esta é a razão porque existe tanto interesse no pensamento Oriental, Nova Era, misticismo e o transcendente.
- Hoje em dia as pessoas estão sedentas de símbolos, metáforas, experiências e histórias que revelem a grandeza de Deus.
- Uma sociedade em transformação exige uma igreja dinâmica, capaz de adaptar-se a situações novas sem mudar sua mensagem básica.
- É preciso que haja disposição para mudar de direção, para atender aos novos desafios. Percorrer caminhos novos, desenvolver uma nova estratégia e aprender com a experiência dos outros. Lembrem-se - o mundo muda, mas a Palavra não.
- Para ser efetivo no ministério, precisamos aprender a viver com a tensão entre os dois. O cristão é diferente sim. Mas demonstramos essa diferença em nosso caráter, nos valores cristãos, em nosso compromisso com a Palavra, por um estilo de vida bonito, refletindo o fruto do Espírito.
- Podemos ser diferentes sem ser chatos, ignorantes e ultrapassados em relação à cultura.
- Minha oração é que Deus use você, como usou Davi, para servir os propósitos de Deus em sua geração (At. 13. 36).


AUTOR: Pr. Luiz Sanches


segunda-feira, 2 de novembro de 2009


DEZ DICAS
PARA A IGREJA
CRESCER
E NÃO ESTAGNAR






“Anunciem a sua glória entre as nações, seus feitos maravilhosos entre todos os povos” Sl. 96.3

* A maneira como você estrutura sua igreja está produzindo crescimento ou estagnação?

* Creio que há dez coisas essenciais em que você deve se concentrar enquanto estrutura sua igreja para crescer.

1. Você deve desenvolver uma inabalável convicção acerca do crescimento.

* Inicialmente, e isso é muito importante, você deve colocar claramente a idéia de que Deus quer que sua igreja cresça. Ele não deseja que pare de crescer!

* Você nunca deve pedir desculpas por desejar que sua igreja cresça. Deus quer que sua igreja cresça; é o desejo dEle e também Seu mandamento.

* A razão porque as igrejas devem crescer é o fato de que muitas pessoas estão indo para o inferno sem Jesus Cristo.

* Na medida em que houver pessoas nas cercanias de sua igreja e que não conheçam a Jesus, você deve continuar crescendo.

2. Você deve mudar seu papel primário de pastor para ser um líder.

* Você pode ajudar a igreja a crescer até 300 membros com habilidades pastorais ou habilidades ministeriais, mas quando o crescimento excede os 300 membros isso requer habilidades de líder.

* Como um líder, você deve aprender a comunicar sua visão de uma maneira muito pessoal e prática.

* Deve também aprender a motivar sua igreja através de suas mensagens e entender que é mais fácil motivar um grupo do que motivar indivíduos.

* Um líder também equipa outros para o ministério. De outro modo, você vai se esgotar e a igreja não vai crescer.

* Um ministério em expansão também exige que você aprenda a como levantar dinheiro.

* Aqueles que programam a agenda devem subscrever essa agenda e devem aprender a organizar o tempo. Um líder efetivo sabe como usar bem o tempo.

3. Você deve organizar baseado nos dons das pessoas de sua igreja.

* A equipe que Deus lhe deu vai lhe mostrar como estruturar. Organizar, baseado nos dons, vai permitir que a igreja se concentre no ministério e não na manutenção.

* Um ministério baseado nos dons vai encorajar toda a equipe. Isso também facilita o uso dos talentos nas atividades programadas (afinal de contas, por que Deus colocou esses talentos em sua igreja?).

* Construindo sua estrutura baseada nos dons e talentos, promoverá criatividade dentro da igreja e permitirá o crescimento espontâneo.

* Os ministérios estão visíveis aos olhos e não se pode esperar a reunião de uma junta para dissecar cada possibilidade.

* As decisões tomadas se tornam mais eficientes enquanto a estrutura cresce estável.

4. Você deve fazer orçamento de acordo com os propósitos e prioridades.

* Obviamente o orçamento da igreja mostra as prioridades e a direção dela.

* Quero sugerir que você pegue os itens do orçamento e pergunte a cada um deles: “Qual o propósito que esse item preenche?”

* Isso ajuda seu povo a visualizar o que você está tentando fazer e o que está fazendo com o dinheiro de Deus.

5. Você deve formar a equipe pastoral com propósitos.

* Constrói-se uma equipe adicionando primeiro os generalistas e depois os especialistas.

* Primeiro você convida pessoas que saibam fazer muitas coisas porque você só tem um auxiliar.

* Daí, na medida que for avançando, poderá convidar mais e mais especialistas.

* Quando você precisa convidar pessoas para sua equipe?

* Tão logo você possa … imediatamente, tanto quanto possível.

* Você vai convidar o quanto de voluntários possíveis e, desse modo, convidar pessoas para sua equipe tão rápido quanto você puder.

* A qualquer momento que você convidar alguém para sua equipe, será um passo de fé e permitirá que a igreja cresça para um próximo nível.

6. Você deve abrir cultos diversificados.

* Obviamente para expandir a estrutura, você deve multiplicar e multiplicar, precisa abrir mais cultos aos domingos.

* Por que? Porque quanto mais anzóis na água, mais peixes você pode fisgar.

* Em nossa igreja hoje temos cultos na quarta-feira(estudo bíblico e oração); na sexta-feira(celebrando a recuperação); no sábado(celebração dos adolescentes); no domingo de manhã(focado no crescimento espiritual); no domingo de noite(focado nos sem-igreja).

7. Você deve criar grupos de afinidade para aumentar a comunidade.

* Quanto mais afinidade existir entre os grupos, melhores oportunidades vão surgir para a conexão entre as pessoas.

* Você vai querer evitar que a sua igreja se torne uma só célula anêmica, assim, deliberadamente estrutura sua igreja de modo a não se tornar um grande grupo em que as pessoas não têm contatos.

8. Você deve intencionalmente quebrar a barreira da freqüência nos dias especiais.

* Multidão atrai multidão! As pessoas gostam de estar na multidão.

* Quando você tiver dias especiais e grandiosos, como a Páscoa ou outro dia especial , provavelmente receberá mais 100 pessoas (ou mais 1000) e que vai expandir a visão de sua congregação.

* Eles vêem o que a igreja pode ser, e vêem com que se parece. Esses dias especiais ajudam sua igreja a se ver tão grande, tão crescente e tão vibrante. EX: Manhã Gospel; Cultos de batismos, etc.

9. Você deve providenciar mais assentos e estacionamento.

* Quando vamos construir um prédio, tendemos a construir pequeno demais e muito cedo. É quando o sapato começa a dizer para o pé: ”você vai ficar grande demais para mim”!

* Você vai querer construir um prédio o maior possível, o que quer dizer que terá mais assentos e mais estacionamento do que o número de pessoas que freqüentam a igreja naquele momento.

* Algumas vezes, o certo é esperar até ter a chance de construir algo realmente grande. Não construímos em Saddleback até que tivéssemos a certeza do nosso potencial de construir alguma coisa realmente grande - estávamos crescendo muito rapidamente.

* Assim, não se limite a você mesmo construindo muito cedo.

10. Você deve avaliar seu progresso continuamente.

* Dê uma olhada honesta e regular no que está acontecendo em sua igreja (e para onde sua igreja está indo).

* Se você tentar estudar todas as coisas que quer empreender, decida buscar três ou quatro números significantes como, por exemplo, a freqüência dos Pequenos Grupos.

* Então compare os números de onde você está agora com os números anteriores e com a projeção de seu planejamento futuro.

* Não se compare a si mesmo com a igreja em funcionamento. Francamente, isso não ajuda na avaliação da saúde de sua igreja.

* Finalmente, decida por um padrão de medida da saúde de sua igreja e trabalhe nisso.

* O processo é constante; você pode atingir o alvo que estabeleceu, mas amanhã é um novo dia.

* Avalie continuamente seu progresso e faço os ajustes necessários para crescer saudável, enquanto os números aumentam.


AUTOR: Pr. Luiz Sanches - Pastor Sênior






Procure o que foi
perdido dentro
da sua casa

* A parábola da dracma perdida faz parte do conjunto de parábolas que Jesus contou em Lucas 15 para ilustrar o amor de Deus pelos pecadores.
* Nas três parábolas, Deus busca o que estava perdido, encontra o que estava perdido e celebra com efusiva alegria a recuperação do que estava perdido.

Voltaremos nossa atenção para a parábola da dracma perdida. Algumas lições merecem destaque:1. A mulher perdeu algo de valor dentro de casa
- Ela perdeu uma moeda de sua coleção. Das dez dracmas, a mulher perdeu uma e a perdeu dentro de casa.
- Mais importante do que valores são os relacionamentos. Mais precioso do que bens são as pessoas. Muitas vezes, por descuido, nós também, perdemos verdadeiros tesouros dentro de casa.
- Perdemos a comunicação, perdemos a alegria da comunhão, perdemos o acendrado amor com que devemos amar uns aos outros.
2. A mulher não se conformou com a perda
- A mulher poderia ter se conformado com a perda da moeda. Afinal, ela ainda tinha nove delas guardadas em segurança. Mas, essa mulher não aceitou passivamente a perda.
Ela não se conformou com a derrota.
Ela não desistiu de recuperar a moeda perdida.
- Muitas vezes, nós somos descuidados em guardar os tesouros que temos e quando os perdemos somos vagarosos e até desanimados para procurar o que se perdeu.
- Conformamo-nos facilmente com a derrota como o sacerdote Eli. Preferimos desistir do casamento, dos relacionamentos, do que lutar para recuparar o que se perdeu.
3. A mulher acendeu a candeia para procurar o que havia perdido
- As casas na Palestina não possuíam janelas.
- Eram ambientes escuros e ensombreados.
- Era impossível procurar algo perdido sem acender a candeia.
- Se queremos reencontrar o que perdemos dentro da nossa casa, precisamos de igual forma acender a candeia. A candeia é um símbolo da Palavra de Deus.
- Precisamos iluminar nossas mentes, nossos corações e nossos relacionamentos pela luz da Palavra se de fato queremos encontrar esses tesouros perdidos dentro da nossa casa.
4. A mulher varreu a casa para procurar o que se havia perdido
- A mulher teve coragem de mexer e remover do lugar muita coisa.
- Ela teve iniciativa e esforço.
- Ela enfrentou o desconforto da desinstalação.
- Ela levantou muita poeira ao varrer cada canto da casa à procura do seu tesouro perdido. Se queremos a restituição desses tesouros perdidos dentro da nossa casa, precisamos de igual forma procurá-los diligentemente.
- Não podemos ser omissos nem acomodados.
- Não podemos ter medo de mexer em algumas coisas já sedimentadas.
- Não podemos ter medo de desconforto.
- Há muitos indivíduos que estoicamente desistem de procurar o que se perdeu em sua vida, em seu casamento, em sua família.
- Preferem encontrar justificativas para as perdas a investir tempo na busca do que se perdeu.
- Não devemos desistir jamais, pois o desconforto da busca não deve nos privar da alegria do encontro.
5. A mulher comemorou com grande alegria o encontro daquilo que estava perdido
- A mulher perdeu a moeda no recesso do lar, sob as sombras do anonimato, mas ela celebrou o encontro da dracma publicamente sob os auspícios da luz.
- Nossas conquistas e bênçãos devem ser conhecidas e proclamadas. As outras pessoas devem conhecer nossas vitórias e participar das nossas alegrias.
- Há festa no céu quando um pecador se arrepende e quando o perdido é encontrado; também há alegria diante dos homens quando os tesouros que perdemos dentro da nossa casa são encontrados.
- É tempo de acendermos a candeia e pegarmos a vassoura.
- É tempo de procurarmos diligentemente aquilo que perdemos.
- É tempo de celebrarmos com os nossos irmãos as vitórias que vêm de Deus e a restituição das bênçãos de outrora!



AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes


domingo, 1 de novembro de 2009


PEDRO,
COMO UM DE NÓS




INTRODUÇÃO:

A Bíblia é um livro que mostra o homem na sua totalidade, não escondendo as suas falhas, erros e pecados. Quando estudamos sobre Pedro, compreendemos o que significa ser “humano” e a glória da graça de Deus na restauração de uma pessoa.

ALGUMAS CURIOSIDADES A RESPEITO DE PEDRO:

● Pedro estava sempre na frente, dava sua opinião sem medo de errar.

● Pedro foi a primeiro discípulo a ser escolhido (Mt 4.18).

● Foi o primeiro a responder a respeito da pessoa de Jesus (Mt 16.16).

● Foi ele, que com coragem, pergunta a Jesus quantas vezes devo perdoar meu irmão.

● Foi o que pediu a João que perguntasse a Jesus quem o trairia (Jo 13.24).

● Foi o que andou sobre as águas (Mt 14.28).

● Foi o primeiro a levantar e verificar o sepulcro, quando as mulheres anunciaram que Jesus havia ressuscitado (Lc 24.11-12).

● Foi o primeiro que saiu a pescar depois da morte e ressurreição de Jesus, levando outros com ele (Jo 21.3).

1 – UM LÍDER FIRME E DECIDIDO

– Quantas vezes perdemos oportunidades por não tomarmos iniciativas, por não tomarmos decisões certas e por não sermos mais firmes e decididos.

Ex: quando Jesus o convida a vir sobre as águas.

2 – RECONHECE O SENHORIO DE JESUS

– Nós precisamos diariamente reconhecer a importância e o poder de Jesus e declarar isso a Ele em uma confissão de amor e gratidão.

* Muitos tinham deixado de seguir a Jesus, então Ele pergunta aos seus discípulos se também queriam abandoná-lo. Pedro responde: “Para quem iremos nós? Só tu tens a palavra da vida eterna” (Jo 6.68).

* Em outra ocasião Pedro reconhece o seu poder e declara a Jesus: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16. 16).

* Em outra ocasião ele confessa da onisciência de Jesus: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabe que eu te amo” (Jo 21.17).

3 – DEMONSTRA FRAQUEZAS HUMANAS

– Mesmo tão perto de Jesus, Pedro mostrava as suas fraquezas. Por ser sempre o primeiro a falar e agir, muitas das vezes não pensava antes de falar, não pensava no que estava falando ou fazendo, quando então lhe ocorreu alguns embaraços, como a precipitação:

1. Quando Jesus disse que seria abandonado por todos, Pedro diz “ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo algum te negarei”.

* Como se sabe, Pedro nega Jesus três vezes (Mt 23.33-34).

2. Precipitado foi também quando cortou a orelha de um dos guardas que levaram Jesus.

* Nesta ocasião Jesus disse aos discípulos: “Mete a tua espada na bainha, não hei de beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.10-11).

3. Foi precipitado quando disse a Jesus que Ele não lavaria os seus pés

* (Jo 13.8-10).


4. Pedro foi vencido pelo sono: “nem uma hora pudestes vigiar comigo?” (Mt 26.40-41).

* A oração é alimento da fé, é o que nos anima, dá esperança e conforta. A melhor coisa que podemos fazer quando estamos em luta, é orarmos em voz alta, o suficiente para ouvirmos a nossa voz. * Desta forma, o sono não vem e o adversário não nos oprime. Orar em espírito ou em pensamentos, somente em algumas situações.

5. Com medo, nega Jesus dizendo que “não o conhecia” (Mt 26.69-75).

* Na hora do questionamento, da pressão, muitos crentes não têm coragem de dar testemunho positivo sobre Jesus: ou o negam ou se omitem.

6. Com medo do vento, começa a afundar no mar (Mt 14.30).

* Portanto, devemos ser firmes na vida, mas não podemos exceder a ponto de achar que sabemos tudo. Devemos refletir e ter calma para resolver os problemas, sejam eles fáceis ou não, agindo sem precipitação. Se há perseguições, aguardar em silêncio a salvação do Senhor (Lm 3.26).

CONCLUSÃO

– Pedro não era nem melhor do que nós.

- Era um homem com fraquezas e com virtudes, mas, acima de tudo, foi um homem que encontrou o seu caminho de volta para Deus, que viveu sua humanidade, mas que se comprometeu com sua fé até a morte.

- Somos pessoas como Pedro que cometemos erros, temos medo, sono, muitas vezes negamos Jesus ou o seguimos de longe, mas não podemos permanecer acomodados em nossos erros e fraquezas.

- Pedro confessou a Deus os seus pecados, arrependeu-se e deixa de exemplo sua confissão: “Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que eu te amo.” (Jo 21.17).

- A partir daí, seu ministério foi restaurado. Podemos ver seus feitos em Atos dos Apóstolos 1; 2; 5; 10.



Extraído e adaptado M. de Lourdes E. Gonçalves

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ROBERNANE FERREIRA

  As 7 Vitórias do Apocalipse Apocalipse 21.7  “O vencedor herdará estas coisas, e eu serei o Deus dele e ele será o meu filho.” Introdu...