O fim não é o caos,
mas a glória
* A fé cristã não subscreve a visão pessimista da história. Não somos fatalistas como pensavam os Estóicos nem hipotecamos apoio à visão cíclica da história como ensinavam os gregos, como se ela estivesse dando voltas, sem rumar para um propósito final.
* A história é teolológica, ou seja, ela caminha para um fim e esse fim não é o caos, mas a glória.
* A história não é como um caminhão sem freio, desgovernado, ladeira abaixo. As rédeas da história estão nas mãos de Deus.
* Ele está assentado na sala de comando do universo e conduzirá a história à sua consumação, onde a verdade triunfará sobre a mentira, o amor sobre o ódio, o bem sobre o mal.
* Quando Deus fechar as cortinas da história, aqueles que zombaram dele serão banidos da sua presença eternamente e aqueles que se deleitaram nele, hão de fruir inefável comunhão com ele pelos séculos sem fim.
Levantamos, aqui, três pontos importantes, para a nossa reflexão:
1. Quando esse fim acontecerá?
- A consumação de todas as coisas dar-se-á na segunda vinda de Cristo. Até lá as forças do mal estarão em ação.
- O diabo e suas hostes se esbravejarão com indômita fúria, roubando, matando e destruindo vidas. Nessa caminhada da história, Deus abriu os portões da graça e está chamando a si um povo, que ele escolheu na eternidade e a quem tem chamado com vocação eficaz pelo santo evangelho.
- Quando o número dos eleitos se completar e, todos aqueles por quem Cristo morreu forem eficazmente chamados para a salvação, então, a trombeta de Deus soará, e Cristo virá com grande poder e glória, para consumar todas as coisas, arrebatando sua igreja e redimindo a própria criação do cativeiro da corrupção.
2. Como esse fim acontecerá?
- A consumação da história não é uma ação humana, mas uma intervenção divina. Não é uma iniciativa da terra, mas uma operação do céu.
- O homem não tem poder de dar sentido à história.
- As filosofias humanas não podem conduzir a história ao seu propósito último.
- Os sistemas de governo são, também, absolutamente impotentes para cumprir esse desiderato.
- O livro da história está nas mãos daquele que está assentado no Trono e somente o Cordeiro de Deus tem poder para abri-lo e desatar-lhe os selos.
- Somente Deus é poderoso para conduzir os destinos da história e só ele pode levá-la à consumação final.
- Descartamos como uma posição indigna aquela que enfatiza a presença de duas forças iguais e antagônicas no mundo, como se o bem e o mal, a luz e as trevas, Deus e o diabo estivessem no mesmo pé de igualdade, porém, de lados opostos.
- Deus sempre governou, soberano, o universo.
- Ele jamais perdeu o controle das coisas. Seu trono nunca foi ameaçado.
- Ele jamais poderá ser desafiado.
- Ele mesmo levará a história à consumação, com a derrota esmagadora de todo o mal e com o triunfo de seu povo.
3. Por que esse fim acontecerá?
- Deus levará a história à consumação para a glória do seu nome e para o bem do seu povo.
- Tanto Cristo como sua noiva serão honrados ao máximo.
- Aquele que morreu, ressuscitou e já está assentado à destra do Todo-poderoso Deus, virá em glória, para buscar sua noiva, a quem ataviou. Nesse glorioso dia, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois os vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares.
- Entraremos para as bodas do Cordeiro. Habitaremos na Cidade Santa, a Nova Jerusalém. Deus mesmo estará conosco e enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Já não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas já terão passado.
- A eternidade infindável e imperturbável estender-se-á diante de nós, povo amado, escolhido e remido pelo sangue de Cristo, e desfrutaremos, então, para sempre e sempre das venturas benditas que Deus preparou para nós, e que, ainda, nenhum olho viu nem jamais ouvido nenhum ouviu.
Oh! Glória bendita! Oh! Verdade consoladora! Oh! Esperança inaudita!
AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes
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