terça-feira, 14 de abril de 2020

𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄Ç𝐀 𝐃𝐀𝐒 𝐋𝐈ÇÕ𝐄𝐒 𝐃𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐑𝐓𝐎



“Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os cumprir; para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais. E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus. E guarda os mandamentos do Senhor teu Deus, para andares nos seus caminhos e para o temeres. Porque o Senhor teu Deus te põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, e de mananciais, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel. Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre. Quando, pois, tiveres comido, e fores farto, louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu. Guarda-te que não te esqueças do Senhor teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos que hoje te ordeno; para não suceder que, havendo tu comido e fores farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado os teus gados e os teus rebanhos, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se eleve o teu coração e te esqueças do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão; que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha pederneira; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem; e digas no teu coração: a minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia. Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do Senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis. Como as nações que o Senhor destruiu diante de vós, assim vós perecereis, porquanto não queríeis obedecer à voz do Senhor vosso Deus.” (Deuteronômio 8.1-20)
1ª Lição – Não esquecer é OBEDECER
No texto que lemos, existem três versículos que resumem a mensagem de Moisés:
“Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os cumprir; para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais. […] E guarda os mandamentos do Senhor teu Deus, para andares nos seus caminhos e para o temeres. […] Guarda-te que não te esqueças do Senhor teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos que hoje te ordeno.” (Deuteronômio 8:1,6,11)
Moisés exorta o povo a não esquecer-se do Senhor. Esquecer-se de Deus é deixar de guardar ou cumprir os mandamentos, juízos e os estatutos do Senhor. Deus está em sua Palavra e não adianta aproximarmo-nos dele com linguagem de bajulação sem obediência. A bíblia diz:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7.21)
O verdadeiro amor para com Deus é demonstrado pela obediência. Jesus disse:
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.” (João 14.23,24)
“Quem ama jamais esquece! Quem ama obedece! Quem ama agrada!”
2ª Lição – Não esquecer é RECORDAR o que Deus fez
“E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.” (Deuteronômio 8.2)
Qual foi o objetivo de Deus em conduzir o povo pelo caminho do deserto? Moisés revela:
“E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.” (Deuteronômio 8.3)
Existe um detalhe muito importante: o amor, o cuidado e a disciplina de Deus durante este período. Preste atenção neste relato de Moisés:
“Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus.” (Deuteronômio 8.4,5)
Faça da declaração do povo de Deus a sua declaração hoje:
“Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.” (Salmo 126.3)
3ª Lição – Não esquecer é RECONHECER o que Deus fará
“Porque o Senhor teu Deus te põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, e de mananciais, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel. Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre.” (Deuteronômio 8.7-9)
“Deus nunca nos dá algo que não presta. Ele é o Deus da qualidade!”
Deus diz que a terra é um presente da sua parte. Podemos confirmar esta verdade através do texto bíblico:
“Quando, pois, tiveres comido, e fores farto, louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu.” (Deuteronômio 8.10)
Deus, porém, reconhecendo quem é o homem, sabe muito bem que, quando somos abençoados, vivendo momentos de fartura, temos a tendência de ser ingratos. Esquecemos a fonte do nosso sucesso e nossa prosperidade. Geralmente acontece o seguinte:
 Esquecemos de CUMPRIR os MANDAMENTOS de Deus
“Guarda-te que não te esqueças do Senhor teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos que hoje te ordeno.” (Deuteronômio 8.11)
 Esquecemos que DEUS é quem nos tem ABENÇOADO
“Para não suceder que, havendo tu comido e fores farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado os teus gados e os teus rebanhos, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se eleve o teu coração e te esqueças do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.” (Deuteronômio 8.12-14)
 Esquecemos as BÊNÇÃOS do PASSADO
“Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha pederneira; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem.” (Deuteronômio 8.15,16)
 Esquecemos do PODER de Deus
“E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.” (Deuteronômio 8.17,18)
 Esquecemos que DEUS é o SENHOR da nossa HISTÓRIA
“Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do Senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis. Como as nações que o Senhor destruiu diante de vós, assim vós perecereis, porquanto não queríeis obedecer à voz do Senhor vosso Deus.” (Deuteronômio 8.19,20)
Conclusão:
Cuidado com o esquecimento! Ele pode provocar desastres e perdas irreparáveis. O esquecimento de Deus e das suas bênçãos gera sofrimento e dor. O segredo é que ainda que nos esqueçamos de Deus, Ele jamais se esquece de nós. A Bíblia diz:
“Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” (Isaías 49.15)
Seja no deserto ou não, nunca se esqueça das lições que Deus tem lhe ensinado. Não esquecer é obedecer a Deus. Não esquecer é recordar o que Deus já fez. Não esquecer é reconhecer que ele ainda tem muita coisa para fazer em sua vida e através da sua vida. Estas são as lições do deserto da vida que você nunca pode esquecer!


Mensagem pregada pelo Min. André Severo.


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𝐎 𝐇𝐎𝐌𝐄𝐌 𝐄𝐌 𝐁𝐔𝐒𝐂𝐀 𝐃𝐄 𝐃𝐄𝐔𝐒


“Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. Eu te bendirei enquanto viver, e em teu nome levantarei as minhas mãos. A minha alma ficará satisfeita como de rico banquete; com lábios jubilosos a minha boca te louvará. Quando me deito lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite. Porque és a minha ajuda, canto de alegria à sombra das tuas asas. A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém. Aqueles, porém, que querem matar-me serão destruídos; descerão às profundezas da terra. Serão entregues à espada e devorados por chacais. Mas o rei se alegrará em Deus; todos os que juram pelo nome de Deus o louvarão, mas as bocas dos mentirosos serão tapadas. (Salmo 63.1-11)
O salmo 63 é o salmo do homem em busca de Deus. É o salmo do homem desejando ardentemente o Senhor. É o salmo do homem que não busca as bênçãos de Deus, mas o Deus das bênçãos. Mas, então, o que podemos aprender com Davi a partir deste salmo?
O homem em busca de Deus…
1. Faz de Deus o seu DESEJO
“Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. Eu te bendirei enquanto viver, e em teu nome levantarei as minhas mãos.” (Salmo 63.1-4)
“O homem em busca de Deus faz de Deus o seu desejo. O deserto é apenas a sala de aula.”
O homem em busca de Deus…
2. Faz de Deus o seu PRAZER
“A minha alma ficará satisfeita como de rico banquete; com lábios jubilosos a minha boca te louvará. Quando me deito lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite. Porque és a minha ajuda, canto de alegria à sombra das tuas asas. A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém.” (Salmo 63.5-8)
“Deus é adorado e glorificado na vida de seus filhos tanto na sede como na saciedade.”
O homem em busca de Deus…
3. Faz de Deus a sua DEFESA
“Aqueles, porém, que querem matar-me serão destruídos; descerão às profundezas da terra. Serão entregues à espada e devorados por chacais. Mas o rei se alegrará em Deus; todos os que juram pelo nome de Deus o louvarão, mas as bocas dos mentirosos serão tapadas.” (Salmo 63.9-11)
No Livro de Isaías, Deus faz uma promessa ao seu povo através do profeta:
“Mas agora assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó, aquele que o formou, ó Israel: não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu. Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, você não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas. Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, o Santo de Israel, o seu Salvador…” (Isaías 43.1-3)
Conclusão:
O homem em busca de Deus…
1. Faz de Deus o seu DESEJO
2. Faz de Deus o seu PRAZER
3. Faz de Deus a sua DEFESA

Mensagem pregada pelo Pr. Acyr Júnior.


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domingo, 12 de abril de 2020

𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐅𝐀𝐙𝐄𝐑 𝐄𝐌 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐒𝐄


Referência: Isaías 6.1-8
INTRODUÇÃO
1. Brasil, um país de contrastes
– O Brasil é um país de contrastes: a décima quarta maior potência econômica do mundo e o segunda pior distribuição de renda do planeta.
– País de grandes e ricas metrópoles e regiões rurais mergulhadas na pobreza. País de grandes universidades e 75% da população que não tem capacidade de ler e interpretar o que lê.
– País de rios caudalosos e regiões áridas e desertificadas.
– Maior país católico do mundo e também maior país espírita do mundo. Ao mesmo tempo, país onde se detecta um dos maiores índices de crescimento evangélico do planeta.
– País de uma igreja evangélica que cresce, mas não influencia. Cresce, mas não é transformada nem é instrumento de transformação.
2. Brasil, um país assolado por crise avassaladora
– Estamos vivendo uma das crises mais medonhas da nossa história. As instituições democráticas estão desacreditadas. A classe mais desacreditada da nação são os líderes políticos.
– Há fortes evidências de corrupção instalada nos poderes constituídos. Aqueles que foram eleitos para legislar, governar e julgar estão, muitas vezes, mancomunados com esquemas nefastos de corrupção, roubando o dinheiro que deveria alimentar os pobres e trazer progresso a nação.
3. Brasil, um país que precisa olhar para as lições da história
– Judá está à beira do abismo. Era também uma época de crise nacional. Uzias, o grande monarca, maior esperança nacional, está morto. O país estava de luto. Que tipo de crise atingiu Judá?
a) Política interna de Judá – Com a morte do rei Uzias subiram ao poder reis que não levaram Deus a sério como Acaz e Manassés; que se voltaram para os ídolos e conduziram o povo à idolatria e à pobreza. Enquanto os governantes eram fiéis, Deus abençoava a nação e esta prosperava, mas sempre que subia ao trono um homem mau, a nação toda sofria amargamente.
– Política interna do Brasil – Esta tem sido a dramática realidade nacional. Nossos governantes, em sua maioria não conhecem a Deus. Prostram-se diante de ídolos e entregam-se a uma vida moral reprovável. O povo está cansado de ver homens inescrupulosos subindo ao poder apenas para vantagens pessoais, engordando suas contas bancárias e solapando increscrupulosamente o erário público.
b) Política externa de Judá – Deus levantou Rezin, rei da Síria e Peca rei de Israel contra Judá. Judá então pede socorro à Assíria. Abre os cofres públicos e escraviza-se ao poder estrangeiro. Depois a Assíria os ameaça e fazem aliança com o Egito para se livrarem da Assíria. Pagam tributos pesados aos estrangeiros.
– Política externa do Brasil – Nosso país também está se tornando escravo, dependente e acorrentado pelo capital estrangeiro. Os dividendos colhidos na nação são entregues para o pagamento de juros de uma dívida externa que se torna cada vez gigantesca, uma das maiores do mundo.
c) Crise econômica de Judá – Judá entrou em crise por causa dos impostos abusivos, por causa dos tributos escorchantes que nação pagava aos reis estrangeiros. O povo trabalhava, mas os lucros fugiam-lhes das mãos. Isso trouxe uma riqueza para uma minoria que “juntava casa a casa e campo a campo”, jogando o povo na miséria. O poder legislativo de Judá “decretava leis injustas para negar justiça aos pobres e para arrebatar o direito dos aflitos, despojando as viúvas e roubando os órfãos” (10:1,2).
– Crise econômica do Brasil – Nós também convivemos com a trágica realidade dos mensalões, dos milhões desviados para paraísos fiscais, do enriquecimento rápido e imoral de um bando de homens perversos e inescrupulosos que vendam a alma da nação, enquanto os impostos são abusivos, os salários são achatados, os lucros para os trabalhadores são minguados e as grandes instituições financeiras nadam em lucros estratosféricos.
d) A crise moral de Judá – O povo se corrompeu. Perdeu seus absolutos. Abraçou uma ética flácida e situacional. Perderam a noção de moralidade: “chamavam luz de trevas e trevas de luz; o doce de amargo e o amargo de doce” (5:20). Judá caiu pelos seus pecados. Roma caiu pelos seus pecados. Os impérios caíram pelos seus pecados. Deus disse para Israel: “Volta ó Israel para o Senhor teu Deus, porque pelos teus pecados estás caído” (Os 14:1).
– A crise moral do Brasil – O Brasil está na lama da imoralidade. Políticos corruptos. Campeão mundial de consumo de cachaça. As drogas e o narcotráfico ditam leis no submundo do crime. A sensualidade é desenfreada. Somos o país da maior parada gay do planeta. O país de 2 milhões de abortos criminosos por ano. O país do carnaval, dos estádios megalomaníacos, do samba. O reino da pinga, o império da desonestidade e da mentira; o país das mães adolescentes, do crime organizado, dos sequestros criminosos.
e) A crise espiritual de Judá – O povo de Judá era como filhos rebeldes. Eram pior do o animal irracional. O boi conhece o seu dono, mas Judá não conhecia o Senhor. Judá estava doente: com feridas dos pés à cabeça. A despeito desse marasmo o povo ainda mantinha as aparências e fazia sacrifícios ao Senhor. Mas Deus estava cansado desse culto hipócrita.
– A Crise espiritual do Brasil – O Brasil é o país que adora um ídolo pescado no rio Paraíba do Sul como sua padroeira e protetora. O Brasil é o país que adora e obedece a espíritos enganadores. O Brasil é o país que multiplica seus ídolos e santos de devoção. O Brasil é o país que vê crescer uma igreja evangélica que prega outro evangelho: sincrético, místico, semi-pagão. O Brasil é um país que vê a igreja evangélica transformando-se num mercado, onde floresce uma igreja sem doutrina, sem moral, sem compromisso, sem ética.
– O que fazer nesse tempo de crise?
I. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA CIMA E SABER QUE DEUS REINA – V. 1-3
1. Precisamos saber que Deus está no trono
• As nossas crises não apanham Deus de surpresa. As nossas crises não abalam o trono de Deus. Deus reina. Os céus governam a terra. Deus dirige a história. Quem dirige os destinos da humanidade não são os poderosos, mas o Todo-Poderoso.
• Esta é a grande mensagem de Isaías. Essa é a grande mensagem do livro de Apocalipse. Deus está no trono. Não importam as crises. Não importa a fúria do dragão, o ódio do anticristo, a sedução do falso profeta, os encantos da grande meretriz. Deus reina. Ele está no comando e ele vai colocar todos os seus inimigos debaixo dos seus pés.
• Não se desespere, nem um fio de cabelo da sua cabeça pode cair sem que ele o permita. Ele Reina!
2. Precisamos saber que Deus é santo, santo, santo
• Quando a Bíblia diz santo, ela define. Quanto diz: santo, santo ela enfatiza. Quando ela diz: santo, santo, santo ela coloca no grau superlativo. Deus é majestoso. Ele glorioso. Ninguém jamais pode ver a Deus. Ele habita em luz inascessível.
• A maior necessidade da igreja hoje é ter uma percepção da majestadade de Deus em seu meio. Precisamos ter um senso da glória de Deus. É impossível ter uma visão da glória de Deus sem se humilhar ao pó.
3. Precisamos saber que os seres mais exaltados, adoram a Deus da maneira mais humilde
• Os serafisn cobrem o rosto e os pés num gesto de profunda reverência. E voam para cumprir suas ordens. Das seis asas, eles usam quatro para adorar e duas para servir. Só os próprios serafins se prostram e nós poderemos nos manter altivos na sua presença?
4. Precisamos saber que os seres mais exaltados proclamam quem Deus é e o que Deus faz
• Deus é santo e toda a terra está cheia da sua glória. Ele é o Senhor dos Exércitos, o Deus que luta por nós, que guerreia as nossas guerras, que se manifesta e que age poderosamente em favor do seu povo.
II. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA DENTRO E SABER QUE PRECISAMOS DA MISERICÓRDIA DE DEUS – v. 4-7
1. Precisamos ter uma visão pessoal da nossa real condição aos olhos de Deus
• Antes de Isaías contemplar a Deus, ele distribuiu uma série de Ais: 1) Ai dos gananciosos (5:8); 2) Ai dos beberrões (5:11); 3) Ai dos injustos (5:18); 4) Ai dos corrompidos moralmente (5:20); 5) Ai dos soberbos (5:21); 6) Ai dos farristas (5:22). Mas, agora, quando vê o Senhor, ele se volta para dentro de si e diz: 7) Ai de mim (6:5).
• Russel Shedd diz que o maior pecado da igreja hoje é a dureza de coração.
• É falta de quebrantamento. É ausência de choro pelo pecado.
2. Precisamos ter uma visão de profunda angústia pelo nosso pecado
• Este Ai de Isaías é um ai de dor, de lamento, de angústia, de tristeza profunda. Ele não chora apenas as consequências do seu pecado, mas ele lamenta porque seus lábios são impuros. Só quem tem um verdadeiro encontro com Deus, consegue enxergar a malignidade do seu pecado. Quanto mais perto de Deus, mas se vê a hediondez do pecado.
3. Precisamos ter uma visão do pecado que nos rodeia
• Isaías disse: “e habito no meio de um povo de impuros lábios”. Isaías se incomoda com o pecado do seu povo. Ele chora pelo pecado da nação. Ele geme de dores por causa da transgressão do seu povo. Ele não é um homem alienado espiritualmente. AS feridas do seu povo estão doendo no seu coração.
4. Precisamos ter uma visão da graça perdoadora de Deus – v. 6-7
• Não há perdão, onde não há confissão. Hoje pregamos a fé sem o arrependimento. A salvação sem a conversão.
• Deus é Deus de perdão. Você pode ser transformado hoje. Seu vocabulário pode mudar. Seu coração pode mudar. Uma fonte de vida pode brotar do seu interior. Você pode ter uma mente pura, um coração puro, um namoro puro, um casamento santo.
• A mulher samaritana recebeu uma nova vida. Zaqueu achou paz para o seu coração; a mulher pecadora foi perdoada; Bartimeu teve seus olhos abertos; o leproso foi purificado; o ladrão foi recebido no paraíso. Cristo pode agora mesmo libertar você também. Pode perdoar o seu pecado e fazer de você uma nova criatura.
III. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA FORA E OUVIR O DESAFIO DE DEUS E VER A NECESSIDADE DO MUNDO – v. 8
1. O envio de Deus nunca precede a restauração espiritual
• Vida com Deus é mais importante do que vida para Deus. Vida vem antes do trabalho. Consagração vem antes do ministério. Só depois que Isaías viu a Deus e foi perdoado é que pode ouvir o desafio de Deus para fazer sua obra.
• Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Adoração vem antes de missão. Santificação vem antes de serviço.
2. O chamado é dirigido a todos aqueles que foram perdoados
• O Deus que salva, é o mesmo que chama para o serviço. Deus não nos salvou para a indolência, mas para o serviço. Somos todos membros do corpo. Somos todos ramos da videira. Somos todos ovelhas. Somos todos ministros da reconciliação. Não fecha os ouvidos. Não endureça seu coração. O campo é o mundo. Não chegue diante de Deus de mãos vazias. Deus salvou você apenas para levar você para o céu, mas para que você fosse um vaso de honra em suas mãos a levar esse evangelho aos pecadores.
• A missionária que disse: “eu não recebi um chamado, eu obedeci a uma ordem”.
3. A disposição de atender o chamado de fazer a obra de Deus
• Isaías se coloca nas mãos de Deus. O fogo começou a arder em seu peito. A brasa havia queimado em seus lábios. Ele se levantou. Ele se dispôs. Ele atendeu.
• Isaías denunciou o pecado. Apontou com firmeza os desmandos do rei Acaz. Atacou a exploração dos pobres. Denunciou a ganância insaciável dos ricos. Interferiu nos pactos internacionais com o Egito em vez de confiar no Senhor. Denunciou a religião sem vida.
• Hoje temos muitos desafios: na família, na escola, na empresa, no trabalho. Deus está chamando você para ser uma bênção em sua nação. Deus está chamando você para se levantar e por a mão no arado.
• O clamor dos céus cruza os séculos e cai nos nossos ouvidos; “A quem enviarei e quem há de ir por nós? Eis-me aqui, envia-me a mim!”.

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes.

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𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐓𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐈𝐑𝐈𝐓𝐔𝐀𝐋 𝐃𝐀 𝐈𝐆𝐑𝐄𝐉𝐀


Referência: Isaías 44.3-5
INTRODUÇÃO
1. Meu coração arde pela possibilidade de você hoje ouvir a voz de Deus. A voz de Deus é poderosa, faz tremer o deserto, despede chama d fogo.
2. Meu coração tem a grande expectativa de Deus possa se manifestar a nós nesta noite. Porque quando Deus age ninguém pode deter a sua mão.
3. Meu coração anseia ardentemente que a Palavra de Deus seja o bastão profético na mão de Eliseu, a fim de que aqueles que hoje dormem o sono da morte possam ser despertados.
4. Oh! meu profundo desejo é eu que não seja apenas um eco, mas uma voz. Que os céus se rasguem, que Deus desça, que ele inflame o seu coração como o fogo inflama os gravetos.
5. Em 1992, estava pregando em Salvador e a repórter me perguntou: “O senhor crê no que prega?” Respondi: sim. “o Senhor crê em avivamento?” Que evidências?
a) Inglaterra do século XVIII.
b) Romênia de Ceaucescu em 1989 (15/12/1989 a 25/12/1989) – Ver. Toderik em Timmisoara.
I. O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL DA IGREJA É UMA PROMESSA DE DEUS
1. É uma promessa segura de Deus
• Deus prometeu. Ele não é homem para mentir. Ele vela pela sua palavra em a cumprir.
a) O sinédrio quis impedir a igreja de crescer: ameaçou, prendeu, açoitou. Mas a igreja de Deus cresceu explosivamente.
b) Maria Tudor em 1553 a 1558 na Inglaterra quis acabar com a igreja na Inglaterra, mas a igreja espalhou e depois dela surgiram os puritanos.

2. É uma promessa abundante de Deus

• Deus pode se manifestar poderosamente ainda hoje. O mesmo Espírito que foi derramado no Pentecoste e está sempre conosco, pode ser derramado outra vez poderosamente
a) Isaías 64:1 – Os céus podem se fender.
b) Ezequiel 47 – As águas podem subir dos artelhos, aos joelhos, aos lombros até tornar-se um rio caudaloso.
c) No dia 28/5/1841, aos 41 anos morria Edwin Moody, deixando Betsy aos 36 anos de idade com 7 filhos abaixo de 13 anos e grávida do oitavo mês do oitavo. Eram gêmeos: O quinto filho, saiu da roça para Boston. Ao ser convertido foi para Chicago. Em New York foi invadido pelo Espírito Santo. Certa feita ouviu de Henry Varley: “O mundo está para ver o que Deus pode fazer com, por meio de e em um homem totalemente entregue a ele”.
II. O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL DA IGREJA É UMA NECESSIDADE VITAL PARA OS NOSSOS DIAS
1. A água é absolutamente necessária à vida
• No mundo agrícola você pode ter a melhor terra, a melhor semente, os melhores insumos e a melhor tecnologia, mas sem água a semente morre mirrada no ventre da terra.
• O sertão da Bahia sem água. Cavam-se poços de 30 metros e eles são os maiores produtores de cebo, cenoura.
• O deserto do Sinai – “onde tem água toda terra é terra boa”. O seu coração pode estar seco que ele vai florescer. Deus pode fazer a vara seca de Arão florescer.
• João 7:38 – fala de rios de água viva fluindo do nosso interior.
2. A água é absolutamente necessário para limpar e purificar
• O maior obstáculo ao reavivamento da igreja é o nosso pecado. Deus diz: “Santificai-vos porque amanhã, farei maravilhas no meio de vós” (Js 3:5). Deus ordena: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face, arrepender-se dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei o seu pecado e sararei a sua terra” (2 Cr 7:14).
• O pecado da frieza – Muitos crentes estão apáticos. Crentes sem poder. Crentes sem vida de oração. Crentes analfabetos da Palavra de Deus.
• O pecado da omissão – Muitos crentes não têm frutos.
• O pecado da conformação – Estão satisfeitos; não choram pelos seus pecados. Crentes que amam o mundo. Crentes que não têm prazer nas coisas que há no mundo.
• O pecado da impureza – Oh! quantos deslizes, quantos fracassos, quantas quedas, quantos escândalos!
• O pecado da mágoa – Há muitas feridas abertas. Muitos corações entupidos de mágoa.
• O pecado deixa a igreja vazia, fraca – O reavivamento vem quando choramos pelo pecado. Quantos sentimos tristeza segundo Deus. Quando contemplamos a santidade de Deus: Isaías, Pedro, Paulo, os zulus.
3. A água é absolutamente necessária para refrescar e revitalizar
• Há crentes que passam a vida toda e jamais são despertados, estão sempre áridos, secos: não oram, não estudam a Palavra, não ganham uma pessoa para Cristo. São como a figueira murcha, só folhas, mas nenhum fruto.
• Precisamos desse orvalho do céu: 1) O orvalho cai sem alarde; 2) O orvalho cai à noite; 3) O arvalho traz restauração; 4) O orvalho vem do céu; 5) O orvalho é abundantente.
4. A água é absolutamente necessária para matar a sede
• Sem uma vida plena do Espírito nosso coração fica vazio, insatisfeito. Podemos ter projeção, influência, conhecimento.
• Quando o missionário presbiteriano John Hyde estava a bordo do navio para ir para a Índia, recebeu um telegrama: “Você está cheio do Espírito Santo?”
• Duas senhoras idosas disseram para Moody que estavam orando por ele para que ele fosse cheio do Espírito Santo!
III. O DESPERTAMENTO DA IGREJA VIRÁ QUANDO A IGREJA TIVER SEDE DE DEUS – v. 3
• Avivamento não é auto-glorificação – O Senhor derrama chuva é sobre os sedentos e chuva sobre a terra seca.
• Hoje muitos correm atraz de sinais – Mas avivamento é quando a igreja tem sede de Deus e não de milagres. No avivamento as pessoas desejam Deus mais do que as bênçãos de Deus.
• O derramamento do Espírito é para os sedentos – Salmos 42:1 “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo”.
• Precisamos ser despertados para orar! Oh! Como a igreja precisa sentir sede de Deus, saudade de Deus. Oh! como precisamos nos estasiar diante da glória de Deus. Oh como precisamos sentir deleite na adoração!
• Jonathan Edwards: “Uma vez, quando cavalgava nas matas pela minha saúde, em 1737, tendo apeado do meu cavalo num lugar retirado, como tem sido o meu costume comumente, para buscar contemplação divina e oração, tive uma visão, para mim extraordinária, da glória do Filho de Deus, como mediador entre Deus e os homens, e a sua maravilhosa, grande, plena, pura e suave graça e amor, e o seu terno e gentil amparo; o que me manteve a maior parte do tempo num mar de lágrimas, e chorando em voz alta. Senti uma ardência na alma, um anseio de ser esvaziado e aniquilado, jazer-me no pó e ser encher-me unicamente de Cristo.”
• A experiência do jovem Evan Roberts em Lagour em 1904 numa reunião de oração que durou uma semana e espalhou-se para todo o país e em seis meses 100.000 pessoas estavam convertidas a Cristo.
• A igreja Presbiteriana Coreana chegou na Coréia em 1887, 28 anos depois que chegou no Brasil. Hoje eles são mais de 10 milhões de membros; 23% da população; 75% de todos os evangélicos.
IV. O DESPERTAMENTO DA IGREJA PRODUZ RESULTADOS GLORIOSOS
1. Conversões abundantes – v. 4
• Quando Deus fende os céus e inflama a igreja, e põe fogo nos gravetos secos, até lenha verde começa a arder. Os corações mais duros se derretem.
• Em 1966 Erlo Stegen diz que os feiticerios vinham chorando, confessando seus pecados.
• Ronaldo Lidório entre os komkonbas diz que depois da cura daquela criança, não passou um dia sequer sem que pelo menos uma pessoa fosse convertida.
• No Pentecoste quando Pedro se levantou para pregar, cheio do Espírito Santo, quase três mil pessoas foram convertidas e agregadas à igreja.
• O evangelho é o poder de Deus. É dinamite que esplode a pedra mais dura. Quando Deus age não existe caso difícil para Deus. Saulo era o maior perseguidor da igreja; Jesus o transformou no maior apóstolo!
• Quando George Whitefield pregava, multidões se acotovelavam para ouvi-lo e milhares de pessoas eram convertidas.
• Quando João Wesley pregava nas minas de carvão, só se via um filete branco de lágrimas descendo dos rostos encarvoados.
• Quando Jonathan Edwards pregou, depois de orar e jejuar alguns dias “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, 500 pessoas foram salvas!
2. Testemunho ousado da Palavra
• Ah! Como anseio ver essa igreja como um exército cheio do Espírito a testemunhar do nome de Cristo! Cada médico, cada engenheiro, cada professor, cada enfermeiro, cada advogado, cada professor, cada comerciante, cada profissional liberal, cada estudante, cada dona de casa, cada aposentado.
• Cada crente dizendo: “Eu sou do Senhor”!
• Levante-se! Abra a tua boca! O Evangelho é o poder de Deus.
• Minha experiência na Escola de Cadetes de Campinas com João Miguel Corpas/ com a mulher que ia para Campinas/ com a senhora espírita que ia para Toronto.
3. Testemunho ousado pela vida – v. 5
• Muitos professam que são de Cristo, mas a sua vida nega essa profissão de fé. Há um abismo entre o que se diz e o que se faz, entre fé e vida.
• Moody dizia: “nada fecha tanto os lábios como a vida”.
• A família do pastor em Inchon, na Coréia do Norte sepultada viva.
CONCLUSÃO
• Estamos vendo tantos escândalos no meio evangélico: pastores e líderes caindo.
• Estamos vendo tantas pessoas mercadejando o evangelho, vendendo a graça de Deus.
• Estamos vendo tantas pessoas se desviando da sã doutrina.
• Estamos vendo tantas pessoas abraçando uma ortodoxia morta.
• Estamos vendo tantos crentes sendo amigos do mundo.
• Estamos vendo a sociedade transtornada, de cabeça para baixo: corrupção, injustiça, violência. Não há esperança para a nação a não ser que Deus sopre sobre nós o seu Espírito e levante a igreja como voz profética.
• Precisamos de um avivamento!

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes

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𝐀 𝐂𝐑𝐔𝐙 𝐃𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐒𝐓𝐎, 𝐀 𝐌𝐀𝐈𝐎𝐑 𝐄𝐗𝐏𝐑𝐄𝐒𝐒Ã𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑


Referência: Isaías 53.1-12
INTRODUÇÃO
1. A cruz de Cristo é a mais eloquente expressão do amor de Deus por você
• Deus ama você. Ele não escreveu essa verdade em letras de fogo nas nuvens, mas revelou esse amor na cruz do seu Filho. Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
• Você é tão especial para Deus, que ele amou você de tal maneira que deu tudo, deu a si mesmo, deu o seu único Filho.
2. A cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade
• Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz sempre esteve encrustrada no coração de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a coroação.
• O amor de Deus por você é eterno. A causa do amor de Deus está nele mesmo. Ele não desiste de você.
3. A cruz de Cristo foi o seu gesto mais profundo de sacrifício
• Ele deixou a glória, o trono, esvaziou-se, tornou-se homem, servo, foi perseguido, preso, açoitado, cuspido, pregado na cruz. Sendo Deus se fez homem; sendo senhor, se fez servo; sendo santo, se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo o autor da vida, deu a sua vida.
I. QUEM LEVOU JESUS À CRUZ?
1. A morte de Cristo não foi determinada por fatores circunstanciais
• Cristo não foi morto porque os sacerdotes o prenderam, porque o sinédrio o sentenciou, porque Pilatos o entregou, porque os judeus o acusaram, porque Judas o traiu, porque Pedro o negou, porque os soldados o pregaram na cruz.
• Quem levou Jesus à cruz, então?
a) Os nossos pecados levaram Jesus à cruz
• V. 5 – “ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades”.
• V. 8b – “por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido”.
• V. 12 – “levou sobre si o pecado de muitos”.
• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
• O que matou Jesus não foram os açoites, nem os soldados, nem o suplício da cruz, fomos nós, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi moído pelos nossos pecados. Na cruz ele sorveu o cálice da ira de Deus sobre o pecado.
• Na cruz ele foi feito pecado por nós. A espada da lei caiu sobre ele, pois era o nosso substituto.
b) O Pai o levou à cruz
• V. 6 – “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
• V. 10 – “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”
• V. 4b – “e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
• Jesus não foi à cruz porque a multidão sanguissedenta gritou: crucifica-o, crucifica-o. Ele não foi a cruz porque os sacerdotes o entregaram, por inveja; Judas o traiu, por ganância; Pilatos o sentenciou por covardia e os soldados o pregaram na cruz por crueldade. Ele foi cruz porque o Pai o entregou por amor.
c) Jesus voluntariamente foi à cruz
• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
• V. 10 – “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado”.
• V. 11 – “O seu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si”.
• O apóstolo Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós.
II. QUE TIPO DE SOFRIMENTO JESUS SUPORTOU
1. Jesus suportou o sofrimento moral e espiritual
• Seu sofrimento foi repulsivo. Ao vê-lo, “os homens escondem o rosto” (v. 3).
• Seu sofrimento não produziu compaixão nos outros: “e dele não fizemos caso” (v. 3).
• Ele teve experiência íntima e longa com o sofrimento: “homem de dores e que sabe o que é padecer”.
a) Rejeição – v. 3: “o mais rejeitado entre os homens”
1) Ele foi rejeitado pelo seu povo = “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam”.
2) Ele foi rejeitado pelos religiosos da sua época = que lhe chamaram de fanático, mentiroso, blasfemo, pecador, beberrão e até endemoninhado.
3) Ele foi rejeitado pela mesma multidão que o aplaudiu = empolgada com seus milagres, agora como uma turba, como uma súcia sanguissedenta, grita diante de Pilatos: crucifica-o, crucifica-o! Caia sobre nós o seu sangue!
4) Ele foi rejeitado pelas autoridades romanas = Herodes, o grande quis matá-lo quando infante. Pilatos covardemente o entregou para ser crucificado. Herodes, Antipas o escarneceu.
5) Ele foi rejeitado pelas autoridades judaicas = O sinédrio forjou testemunhas falsas para acusá-lo. Acusaram-no de blasfemo. Cuspiram no seu rosto.
6) Ele foi rejeitado pelos seus apóstolos = Jesus o traiu, Pedro o negou, os demais o abandonaram e fugiram.
7) Ele foi rejeitado pelo próprio Pai – Quando Deus lançou sobre ele as nossas iniquidades, ele foi feito pecado por nós. Nesse momento, sentiu o desamparo de Deus e gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
8) Ele ainda é rejeitado = quando amamos mais o pecado e ainda ultramos o seu Espírito e calcamos aos pés o sangue da eterna aliança.
b) Humilhação – v. 3 – “e como um de quem os homens escondem o rosto”
• O Sinédrio o humilhou cuspindo nele.
• Os soldados o humilharam o açoitando e resgando o seu corpo com fortes açoites, colocando na sua cabeça uma coroa de espinhos, dando-lhe pancadas na cabeça.
• Jesus foi humilhado ao ter que carregar uma cruz pelas ruas agitadas de Jerusalém ao lado de dois ladrões.
• Ele foi humilhado pelo vozerio da multidão ao pé da cruz. Ele foi humilhado até a morte e morte de cruz”.
• Ele foi humilhado quando clamou que estava com sede e lhe deram vinagre para agravar sua tortura.
2. Jesus suportou o sofrimento físico
a) Semblante desfigurado – v. 2 “…”
• Não havia beleza nele. Ele não aparência nem formosura. A nossa feiúra moral estava sobre ele. Todos os nossos horrendos pecados foram lançados sobre ele. Seu rosto ficou desfigurado. Ele foi feito pecado, maldição.
• Seu corpo foi ferido. Ele ficou ensanguentado. Seu corpo tornou-se cheio de hematomas e chagas. Toda a nossa tragédia foi lançada sobre ele.
b) Torturas crudelíssimas – v. 4b,5,10
• Ele ficou aflito, ferido, oprimido, traspassado, moído. Sofreu castigo. Ficou cheio de pisaduras. Ele foi moído e enfermou.
• Na noite em que foi preso, sua alma estava angustiada até à morte. Sendo o libertador, foi preso. Sendo santo, foi escarnecido como criminoso. Sendo o criador foi cuspido pela criatura.
• Agora, já arquejado e machucado pelos açoites, com seu rosto ensanguentado, empreende a longa caminhada ao calvário. Sua fronte está ferindo e sangrando. Seu corpo febril lateja debaixo das chicotadas e dos empurrões. Começa a grande marcha para o monte do juízo. A maior marcha da história, não com rodas dos carros de guerra, nem com o estrupido febril dos cavalos, mas com o ruído dos passos de um homem, andando sob o peso de seu próprio cadafalso.
• Jesus marcha arrastando consigo todas as máscaras da humanidade. Marcha debaixo da zombaria da multidão. Seu corpo titubeia, caia, mas é levantado aos empurrões e sob fortes açoites prossegue a marcha.
• Jesus é erguido no leito vertical da morte. Suas mãos foram rasgadas, seus pés pregados no lenho. Foram seis horas de vergonha e horror. Ali suspenso entre a terra e o céu sofreu sede, dor, vergonha, humilhação, abandono. Ali desceu ao inferno para nos libertar do cativeiro do pecado.
• O próprio universo entrou em convulsão: houve trevas. O sol cobriu o seu rosto de vergonha. As pedras se arrebaram nos vales, os túmulos foram abertos.
• Isaías 53:5 diz que Jesus foi ferido. Ferimentos, de acordo com a definição de um cirurgião podem ser classificados por suas características:
a) Contusão = É uma ferida produzida por um instrumento grosso e cego. Esta ferida resultaria de um golpe com vara, como profetizado em Miquéias 5:1: “Ferirão com vara a face ao juiz de Israel” e Mt 26:67: “O esbofetearam” e Jo 18:22: “Um dos guardas deu uma bofetada em Jesus”.
b) Laceração = É um ferimento produzido por um instrumento que rasga. A laceração dos tecidos era o resultado dos açoites e estes finham-se tornado uma fina arte entre os romanos. O chicote romano era uma tira de couro com várias extremidades, cada uma com uma ponteira de metal. “Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá-lo”. Seu corpo foi todo lacerado. Sua carne foi rasgada.
c) Penetração = Trata-se de um ferimento profundo causado por um instrumento pontiagudo. Esse ferimento foi causado pela coroa de espinhos que fez sangrar sua cabeça (Jo 19:2). “tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça” (Mt 27:30).
d) Perfuração = Perfurar vem do latim “passar através de”. As mãos e os pés de Jesus foram traspassados. Os cravos de ferro eram cravados entre os ossos seprando-os sem quebrá-los.
e) Incisão = É um corte produzido por um instrumento pontiagudo e cortante. “Um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança e logo saiu sangue e água” (Jo 19:34).
III. COMO JESUS REAGIU DIANTE DO SOFRIMENTO DA CRUZ
1. Ele se entregou como sacrifício
• A morte de Cristo foi substitutiva. Ele foi a cruz em nosso lugar. Nós é que devíamos ter suportado aqueles açoites. Nós devíamos ter carregado aquela cruz. Mas ele tomou o nosso lugar.
• Ele não tinha pecado: “nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca” (v. 9).
• Ele é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. “Ele como cordeiro foi levado para o matadouro” (v. 7).
• “Ele foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo foi ele ferido” (v. 8).
2. Ele não abriu a boca para pedir vingança aos seus algozes
• “e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (v. 7).
• Ele se entregou. Ele voluntariamente foi a cruz. Jesus não se rebelou ao ser preso, julgado, espancado, pregado na cruz. Ele não bradou por vingança ou por socorro.
3. Ele intercedeu pelos seus algozes
• “levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (V. 12).
• Em vez de vingar-se, de falar impropérios e despejar libelos acusatórios contra seus algozes bestiais, Jesus intercedeu por eles, ministrando-lhes seu amor e seu perdão. Ele intercedeu e atenuou a culpa dos seus exatores.
IV. A GLORIOSA RECOMPENSA DA CRUZ
1. Jesus venceu a morte
• Jesus venceu a morte. Ele tirou o aguilhão da morte. Ele matou a morte. A morte agora não tem a última palavra. Tragada foi a morte pela vitória.
• V. 10: “verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos”.
• Ele ressurgiu. Ele está vivo. Ele venceu a morte. Ele rompeu os grilhões da morte. Ele abriu o túmulo de dentro para fora. Ele conquistou para nós imortalidade. Aleluia!
2. Jesus remiu um povo para Deus – v. 11-12
• Ele nos comprou com seu sangue. Ele tirou-nos da maldição, da escravidão, do império das trevas, da potestade de Satanás, do jugo do pecado. Agora somos livres, somos filhos de Deus.
• Agora temos a justificação. Somos perdoados. Temos toda a justiça de Cristo em nossa conta.
• Agora somos filhos, herdeiros, adotados na família de Deus!
3. Jesus chama um povo para si – v. 11,12
• V. 11 – “Ele verá o fruto do seu penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito”
• V. 11 – “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte”.
• Hb 12:2 – “o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia”.
• A recompensa de Jesus é VOCÊ. É seu arrependimento. É sua volta para ele. É sua conversão. Rejeitar Jesus é crucificá-lo de novo. É cuspir no seu rosto outra vez. Recebê-lo traz-lhe alegria. Cristo suportou tudo para conquistar você. Ele ama você. Você é sua recompensa.
• Hoje, o Pai quer lhe trazer a Jesus, para alegria de Jesus, para celebração de uma festa no céu!

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes.

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𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐃𝐎 𝐍𝐎𝐈𝐕𝐎 𝐉𝐄𝐒𝐔𝐒 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐒𝐔𝐀 𝐈𝐆𝐑𝐄𝐉𝐀


Referência: Isaías 62.1-12
INTRODUÇÃO
Este texto nos fala acerca do mais profundo amor de um noivo pela sua noiva. Este é um amor em grau superlativo. Este é o maior casamento do universo. Todas as nações são convidadas para ver o esplendor da noiva. Ela é bela, esplendorosa e se casa com a Pessoa mais importante do universo.
Há algumas lições preciosas que destacamos:
I. UM FERVOROSO CLAMOR PELA NOIVA – v. 1,2,6,7
O profeta Isaías está erguendo sua voz num clamor apaixonado em favor de Jerusalém, símbolo da igreja, a noiva de Cristo. Ele emprega dois meios: pregação (v.1,2) e intercessão (v.6,7).
O contexto é o cativeiro da Babilônia. A cidade de Jerusalém foi destruída, arrasada, desabitada e ficou debaixo de opróbrio. Por muitos anos, a cidade ficara desolada e entulhada de escombros. O profeta olha, então para essa cidade, a cidade de Deus, e não se conforma com a sua crise presente. Mas, ao olhar para a frente vê o esplendor da cidade, sua glória, sua majestade.
A cidade de Jerusalém é um símbolo da igreja. A cidade de Jerusalém e a Noiva de Jesus são duas figuras que estão superpostas. Em Apocalipse 21 quando João é chamado para subir a uma alta montanha para ver a cidade santa, ele vê a Noiva do Cordeiro. A cidade e a Noiva são símbolos da igreja.
Não podemos nos conformar com a desolação da igreja. Precisamos nos levantar também para falar a ela e orar por ela. Como deve ser essa intercessão?

1. É um clamor motivado pelo amor – v. 1

O que move o profeta a pregar e a interceder por Jerusalém é seu amor por ela. Só intercede pela igreja quem a ama. A igreja é a noiva do Cordeiro, ela é amada no céu e deve ser amada na terra. Por ela devemos levantar o nosso amoroso clamor. Não nos podemos aquietar em ver a igreja do Deus vivo sendo envergonhada, sendo humilhada, sendo objeto de opróbrio. Ela foi destinada a ser uma coroa de glória. Sua glória precisa ser vista pelas nações. Ela é o luzeiro do mundo.
2. É um clamor marcado por senso de urgência – v. 2
O profeta confessa que não pode se calar nem se aquietar enquanto não ver o seu pedido em favor da igreja respondido. Ele tem pressa e não está disposto a desistir do seu clamor.
Qual é o motivo do seu clamor? A manifestação da justiça e da salvação da noiva. Ele está pedindo por uma reavivamento espiritual. Ele está pedindo que a glória da igreja seja vista. Que sua justiça seja manifesta. Que seu esplendor resplandeça diante dos homens. Ele quer que o tempo de opróbrio seja deixado para trás. Oh! Quantas vezes olhamos e vemos escândalos, vexame, opróbrio, enquanto a justiça e o esplendor da igreja deveriam ser manifestados ao mundo.
3. É um clamor perseverante – v. 6
Ele clama noite e dia. Seu pedido é não apenas urgente, mas também perseverante. O avivamento da igreja, o despertamento da noiva é uma necessidade que não pode mais esperar. Temos nós clamado pela igreja com perseverança? Temos colocado a noiva do Cordeiro a cada dia no altar? Temos nos colocado na brecha em favor do povo de Deus?

4. É um clamor firmado nas próprias promessas de Deus – v. 6

Precisamos orar firmados nas próprias promessas de Deus. Devemos lembrar a Deus o que ele prometeu em sua Palavra. Ele vela por ela em cumpri-la. Todas as grandes orações registradas na Bíblia estão fundamentadas nesse princípio. Salomão quando orou citou as palavras de Deus. Daniel quando orou, citou as promessas. Neemias quando orou reivindicou as promessas de Deus. Ora segundo a vontade de Deus aquele que ora com base nas promessas de Deus.
5. É um clamor fatigante – v. 6
Devemos orar sem esmorecer. Devemos orar sem desanimar. Nada pode nos deter nessa busca. A igreja não pode continuar sendo motivo de opróbrio.
Nada é mais difícil para um homem carnal do que orar. A oração provoca-lhe sono e cansaço. Ele se ajoelha e em cinco minutos já não tem mais o que falar. A oração é fruto da intimidade com Deus. Não temos longas conversas com estranhos. Só amamos conversar com quem temos intimidade.

6. É um clamor importuno – v. 7

O texto diz que não devemos dar a Deus descanso. Devemos bater à porta da graça e insistir nessa causa. Muitos oram pouco; outros não oram o suficiente. Alguns começam e logo desistem. Muitos não têm paciência para esperar o tempo de Deus. A Bíblia nos ensina a orar e a insistir com Deus. Devemos ser como o amigo que foi pedir pão à meia noite. Devemos ser como a viúva importuna.
7. É um clamor específico – v. 7
O intercessor sabe o que está pedindo e está disposto a continuar a pedindo até ver sua oração respondida. Ele não pede prosperidade, nem cura, nem milagres, nem sucesso. Ele quer algo maior. Ela quer que Jerusalém seja estabelecida. Ele quer que ela seja um objeto de louvor na terra.
Oh! Quantas vezes nossa orações são marcadas por um doentio egoísmo! “Senhor abençoa minha vida, minha família, minha saúde, minha parentela”, enquanto devíamos orar com mais fervor pela restauração da igreja. Paulo ora para que a igreja fosse revestida de poder. Ele derramava sua alma em favor da igreja para que ela fosse um objeto de louvor na terra.
II. O VALOR DA NOIVA – v. 2-5
1. A noiva tem um novo nome – v. 2
Deus mudou a nossa sorte. Ele nos tirou da morte, das trevas, da escravidão. Ele nos deu um novo coração, uma nova vida, um novo nome. Somos novas criaturas. Somos adotados na família de Deus. Deus é o nosso Pai. Jesus é o nosso irmão primogênito. Somo herdeiros de Deus. Somos co-participantes da natureza divina.
O nosso nome está escrito na palma da mão de Deus. Está registrado no livro da vida. Fomos selados com o Espírito Santo. Somos propriedade exclusiva de Deus. Somos filhos, herdeiros, a menina dos olhos de Deus.
2. A noiva tem um novo status – v. 4
Nunca mais a igreja será chamada de Desamparada ou Desolada. A igreja jamais será escarnecida, ultrajada. O amor do Noivo é transcendental. Ele perdoa sua noiva, restaura-a, transforma-a e a recebe como se jamais ele tivesse sido infiel. Seu passado de vergonha é cancelado. Sua infidelidade é curada e perdoada. Agora é uma noiva aceita, amada.
O Senhor desposa a noiva. Como Oséias perdoou Gômer e a desposou, Deus nos perdoa, nos restaura e nos desposa. Jesus não amou uma noiva perfeita. Estávamos perdidos, cegos, endurecidos e mortos. Éramos filhos da ira e andávamos desgarrados como ovelhas. Mas ele nos amou, pôs o seu coração em nós.
3. A noiva tem um novo relacionamento – v. 4
Em vez de trazer desgosto para seu noivo, a noiva agora é sua delícia. Deus não olha para você com nojo, ele não vira o rosto. Ele olha para você com doçura, com ternura. Você é filho, herdeiro, ovelha, propriedade exclusiva, herança, a menina dos olhos, a delícia de Deus. Ele se delicia em você. Ele está encantado com você.
Deus olha você coberto com a justiça de Cristo. Nossa justiça jamais seria suficiente. Elas são como trapo de imundícia. Mas Cristo nos cobriu com seu manto de justiça. Seu sangue nos lavou. Agora não temos mais condenação. Agora somos aceitos no amado. Agora o ouro da glória de Deus cobre a madeira retorcida da acácia. Somos santuário onde Deus habita (Ex 25.8).
III. O ESPLENDOR DA NOIVA – v. 3
1. A noiva é uma coroa de glória não do Senhor – v. 3
Quando o profeta vai descrever o fulgor dessa noiva, ele não encontra nenhuma expressão mais forte para descrevê-la que coroa de glória. Símbolo de vitória, de realeza, de conquista. A noiva é bela, é encantadora, é esplendorosa, é vitoriosa e está na mão do Senhor.
Apocalipse 21.9-27 descreve a beleza dessa noiva: 1) Ela é bonita por fora (v.11); 2) Ela é bonita por dentro (v.19); 3) Ela está edificada no fundamento dos apóstolos (v.14); 4) Ela é aberta a todos (v.13); 5) Ela não é aberta a tudo (v.27); 6) Ela não faz distinção (v.16); 7) Ela é gloriosa (v.18); 8) Ela tem total intimidade com Deus (v.22); 9) Ela obedece ao seu Senhor (22.3); 10) Ela reinará com Cristo (22.5).
2. A noiva é um diadema real na mão de Deus – v. 3
O diadema era uma coroa do conquistador. A igreja é a escrava resgatada, amada, conquistada por Jesus para ser sua noiva. Ele a apresenta como uma coroa, um diadema real. A igreja é um troféu da graça de Deus. Ela é a escrava resgatada que se tornou noiva. Ela será apresentada bela, santa, sem ruga nem defeito.
Receberemos um novo corpo, um corpo de glória semelhante ao corpo do Senhor Jesus. Brilharemos como o sol e como as estrelas. Nem olhos viram nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para aqueles que amam. O velho hino diz: “metade da glória celeste, jamais se contou ao mortal”.
IV. O AMOR DO NOIVO – v. 4,5
1. Ela é desposada pelo noivo – v. 5
Jesus se dispõe a casar-se com a igreja. Ele fez dela sua noiva, sua amada. Ele não a deixou desamparada, mas a acolheu, a amou, entregou-se por ela, amou-a com amor eterno. Ele deixou a glória, veio ao mundo. Fez-se carne. Fez-se pobre. Suportou o escárnio, a zombaria, as cusparadas, as afrontas, a ignomínia da cruz para desposar essa noiva. Atraiu-a com cordas de amor. Morreu por ela para dar a ela a vida eterna. Oh sublime amor, antigo amor, bendito amor!
Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Ele entrou numa aliança eterna conosco e desiste de nós mesmo quando pecamos contra ele. Seu amor é eterno, perseverante, santificador, sacrificial.
2. Ela é a alegria do noivo – v. 5
A igreja é a amada de Cristo. Quem toca nela toca na menina dos seus olhos. Você tem valor para Jesus. Como um noivo se alegra da noiva, assim ele se alegra em você.
De todos os tesouros da terra, de todas as belezas do universo, o que mais alegria traz ao coração de Jesus é você. Ele suportou a ignomínia da cruz e dela não fez caso por causa da alegria que lhe estava proposta, a alegria de conquistar o seu coração.
Ele viu o penoso trabalho da sua alma e ficou satisfeito. Conquistar você, ter você foi a herança que o Pai deu a Jesus. Os anjos se alegram quando se volta para ele. Ele se alegra em você como um noivo se alegra da sua noiva. Oh! amor bendito, o amor de Cristo!
3. Ela é a delícia do noivo – v. 4
A expressão é mais forte do que alegria. A igreja é o prazer supremo do noivo. Ele viu o penoso trabalho da sua alma e ficou satisfeito. Há alegria diante dos anjos por um pecador que se arrepende. Ele cuida de você, perdoa você, dá a você a vida eterna.
Você é a delícia de Deus. Você encanta os olhos de Deus. O coração de Jesus salta de prazer e delícias em ter você para ele. Ele anseia por você com ciúmes. Você vale mais do que finas jóias. Aquele que é feliz em si mesmo, que tem tudo em si mesmo e que é dono de tudo, delicia-se em você.
V. AS PROMESSAS DO NOIVO – v. 8,9
1. A proteção do noivo – v. 8
Deus jura por si mesmo por não ter ninguém maior a evocar e jura nos proteger do inimigo. Somos um povo mais do que vencedor. Somos vitoriosos. O inimigo já foi desbaratado. Já triunfamos com Cristo. Já estamos assentados com ele nas regiões celestes.
A Babilônia havia levado embora todo o fruto do trabalho do povo de Deus. Eles trabalharam, mas não desfrutaram. Mas, agora, Deus promete que o inimigo não vai mais saquear o povo de Deus. Deus é o nosso protetor. Ele é o nosso defensor. Ainda que se levante contra nós, o próprio inferno, ainda assim, seremos mais do que vencedores. O apóstolo Paulo fez cinco perguntas gloriosas:
1) Se Deus é por nós, quem será contra nós?
2) Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
3) Quem os condenará?
4) Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?
5) Quem nos separará do amor de Cristo?
2. A fruição das bênçãos do noivo – v. 9
Vamos experimentar a posse das bênçãos desde agora. A bem-aventurança não é apenas para uma vida futura, mas para agora. Vamos plantar e colher. Vamos sentir o sabor do céu desde agora. Vamos nos deleitar em Deus e nas suas bênçãos desde agora.
Nada nem ninguém neste mundo ou no porvir poderá nos impedir de louvar a Deus, de nos deleitarmos em Deus e nas suas gloriosas dádivas.
VI. A VINDA DO NOIVO – v. 10-12
1. A preparação para sua vinda – v. 10
Jesus vem. Precisamos nos preparar. Precisamos preparar o caminho, aterrar a estrada, limpar as pedras e arvorar a bandeira. Ele vem em majestade e glória. Precisamos estar atentos. As quatro fases das bodas judaicas: noivado + preparação + vinda + festa.
2. O esplendor da vinda – v. 11
Sua vinda é pessoal, física, visível, audível, poderosa e gloriosa. Todo o olho o verá. Ele faz ouvir até as extremidades da terra a sua voz. Para a igreja é a chagada do Salvador. Para o mundo incrédulo é a chegada do Juiz.
Ele não virá como servo sofredor. Ele não virá montado num jumentinho, mas ele virá nas nuvens com grande poder e muita glória. Será acompanhado de um séqüito de anjos. Os remidos glorificados voltarão com ele. Será um dia glorioso!
3. A recompensa da vinda – v. 11
O noivo vem não apenas em glória, mas vem trazendo recompensa ao seu povo. Ele não é apenas Salvador, mas galardoador. Até um copo de água fria que você der a alguém jamais ficará sem recompensa. Quem receber uma criança em seu nome, o recebe e quem o recebe, recebe quem o enviou. Muitos entrarão no céu com cheiro de fumaça, mas outros receberão galardões. A prestação de contas não é aqui. Se formos encontrados fiéis, receberemos a coroa da vida, a coroa da justiça e a coroa da glória. Então ouviremos: Bom está servo bom e fiel, foste fiel no pouco, agora sobre o muito te colocarei. Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está guardado desde a fundação do mundo.

4. A bem-aventurança eterna da noiva na vinda

Não haverá mais pecado nem maldição. Não haverá mais dor nem lágrimas nem luto. Seremos redimidos não só da condenação e do poder do pecado, mas também da sua presença. Seremos um povo santo, remidos do Senhor. Entraremos na glória não por nosso próprio esforço. Não por nossas obras. Não por nosso crédito, mas seremos o povo redimido do Senhor.
CONCLUSÃO
Você já faz parte dessa igreja amada, a noiva do Cordeiro? Você já tem experimentado o amor de Deus derramado em seu coração? Seu nome já está escrito no livro da vida? Você já foi atraído por ele e para ele com cordas de amor? Hoje é o dia da sua entrega, da sua decisão. A festa já foi preparada. O banquete está pronto. Vinde para as bodas!
Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes

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ROBERNANE FERREIRA

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