quinta-feira, 22 de outubro de 2009


A Contribuição que
Glorifica a Deus


* É conhecida a expressão "contribua de acordo com a sua renda para que Deus não torne a sua renda de acordo com a sua contribuição".

* A contribuição com a obra de Deus e a oferta aos pobres e necessitados é uma prática bíblica inquestionável.

* Infelizmente, vivemos hoje dois extremos nesta questão: aqueles que ultrapassam os limites das Escrituras e gananciosa e astuciosamente arrancam o último vintém dos incautos, mercadejando a Palavra de Deus e vendendo no balcão da fé a sua graça e aqueles que amam mais o dinheiro do que a Deus e fecham o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia dos bens.

* A devolução dos dízimos é um ensino bíblico insofismável, presente antes da lei, durante e lei e depois da lei.

* A contribuição pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento.

* O rei Davi ofereceu-nos alguns princípios importantes sobre a contribuição que glorifica a Deus, quando se preparava para a construção do templo de Jerusalém.

Vejamos:

1. Devemos contribuir porque a obra de Deus a ser realizada é muito grande - I Cr 29:1

* Davi disse: "... esta obra é grande; porque o palácio não é para homens, mas para o Senhor Deus".

* Davi estava construindo o templo e o palácio. Queria fazer o melhor e dar o melhor para Deus. Tudo o que fazia não era pensando nos homens, mas em Deus.

* Igualmente, a igreja está realizando uma grande obra: não apenas na construção e ampliação de templos, mas na expansão do Reino de Deus.

* Há templos a serem construídos, igrejas a serem plantadas, pessoas necessitadas a serem assistidas, missionários a serem enviados, muito terreno a ser conquistado aqui e além fronteira.

2. Devemos contribuir com liberalidade porque Deus merece o melhor - I Cr 29:2

* Davi, com todas as suas forças preparou para a Casa de Deus, em abundância, aquilo que existia de melhor.

* Deus é dono de tudo.

* Tudo o que temos vem das suas mãos.

* Tudo o que damos, também procede de suas dadivosas mãos.

* Ele é Deus de primícias.

* Ele merece o melhor e não as sobras.

* As coisas de Deus precisam ser feitas com excelência.

* Não podemos ofertar a Deus com usura, pois ele não nos dá suas bênçãos por medida. Ao ofertar ao Senhor, devemos colocar aí o nosso coração e a nossa força.

3. Devemos contribuir motivados por grande amor a Deus e a sua obra - I Cr 29:3

* Davi não apenas recolheu ofertas dos outros, mas ele pessoalmente, deu para a Casa do seu Deus o ouro e a prata particulares que tinha. E fez isso, porque amava a Casa do seu Deus.

* Quem ama dá.

* Quem ama é pródigo em ofertar.

* Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertamos ao Senhor com generosidade.

* Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus, se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e a sua obra.

* O apóstolo Paulo diz que ainda que entreguemos todos os nossos bens para os pobres, se não tivermos amor, nada disso aproveitará.

4. Devemos contribuir espontaneamente motivados pela alegria de Deus - I Cr 29:5-9

* A contribuição é uma graça que Deus nos dá.

* É um privilégio ser cooperador com Deus na sua obra.

* O ato de contribuir é uma expressão de culto e adoração. Deus ama a quem dá com alegria.

* A voluntariedade e a alegria são ingredientes indispensáveis no ato de contribuir.

* Davi perguntou ao povo: "Quem está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor?

... O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo" (I Cr 19:5,9).

* Devemos vir ao gazofilácio para ofertar, exultando de alegria e não com tristeza.

5. Devemos contribuir conscientes de que Deus é dono de tudo e que tudo deve ser feito para a sua glória - I Cr 29:10-22

* O resultado da alegre, generosa e abundante oferta do rei e do povo foi a manifestação da glória de Deus.

* Davi louvou a Deus pela sua glória, poder e riqueza, reconhecendo que as ofertas que deram tinham vindo do próprio Deus.

* O povo adorou a Deus e houve grande regozijo.

* O maior propósito da nossa contribuição deve ser a manifestação da glória de Deus.

* O Senhor é mais glorificado em nós quanto mais nos deleitamos nele.

* Que tudo o que somos e temos esteja a serviço de Deus e seja um tributo de glória a Deus.

* Que os bens que Deus nos deu estejam no altar de Deus a serviço a Deus.


AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes



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A CONTRIBUIÇÃO
CRISTÃ



I - A contribuição Cristã.

* Embora o assunto seja aparentemente simples, ele esconde, em si, uma enorme complexidade e, em função dessa complexidade, muitos líderes, no desejo de produzir mais receita para suas igrejas, terminam usando o tema de forma equivocada; por que não dizer anti-bíblica?

* E, por isso, causam escândalos, cometem excessos e mudam o caráter e a natureza de contribuição.

* Com a visão de ajustar, para um formato bíblico, as contribuições, bem como, de conscientizar cada membro do ministério que essa doutrina é fundamentalmente bíblica, e traz muitas bênçãos e prosperidades aos fiéis, principalmente na esfera espiritual, é que o tema foi escolhido.

* A contribuição cristã é uma forma de participar ativamente do Reino de Deus.

* Nenhuma igreja poderá subsistir sem a contribuição financeira de seus membros e congregados, pois delas dependem para suas prementes necessidades, tais como: construção de templos, mobilização, manutenção, sustento do ministério, realização da obra missionária etc.

* Por conseguinte ela constitui-se em uma importante doutrina que pode ser contemplada em toda extensão da Bíblia, desde Gn 4.3,4 até Ap. 8.13 em suas diversas variantes, ou seja, holocaustos (Gn 8.20,22.7, Êx 29.42, Lv 1.3,13), dízimos (Lv 27.30-33; Lv 18.24; Nm. 18.26) e ofertas voluntárias e alçadas (Êx 35.29, 36.3; Ed 2.68; Ez 20.40; Ml 3.8)

1 - OS OBJETIVOS DO ESTUDO:

* A temática será desenvolvida objetivando, inicialmente, conscientizar ao crente que contribuição é doutrina bíblica que abrange do Gênesis ao Apocalipse (Gn 4- Ap 8.3); posteriormente, dar ao aluno a compreensão de que a contribuição deve ser espontânea, voluntária, por gratidão e por reconhecimento da soberania de Deus.

2 - A ORIGEM DO DIREITO DE DEUS SOBRE NOSSAS POSSES


* A narrativa bíblica, em Gn 1-2.1-17, conta-nos que o Senhor Deus criou a terra, embelezou-a e tornou-a habitável; portanto, é legítimo dono e possuidor de todo Universo.

* Após a criação de nosso habitat, ele formou o homem em estado de inocência (Gn 1.26-28, 2.25); ele mesmo plantou um jardim (Gn 2.8) e colocou o homem para lavrá-lo e guardá-lo (v. 15) podendo usufruir dos frutos do jardim livremente e sem ônus algum, com exceção da árvore do conhecimento do bem e do mal (v. 17); porém, o homem preferiu desobedecer ao Senhor; por isso, foi expulso do paraíso e obrigado a trabalhar para sobreviver; além disso, perdeu o privilégio de viver as expensas de Deus e o direito à vida; portanto, tornou-se eterno devedor (Cl 2,13-14), ou seja, teria que pagar o preço de sua desobediência, tornando-se um verdadeiro arrendatário da vida.

* Logo se tudo foi formado por Deus, inclusive o homem, ele é Senhor de tudo e de todos (Cl 1.16-18. Is 45.12).

3 - O ATO DE CONTRIBUIR:

* A palavra contribuição, do latim Contribuere, significa concorrer para realização de determinado fim, cooperar, ajudar, ter parte num resultado ou uma despesa comum etc.

* A primeira contribuição narrada na história foi a de Caim (Gn.4.3) e a segunda a de Abel (Gn 4.4).

* É importante ressaltar que a Bíblia mostra que foram ofertas espontâneas e não exigidas por Deus.

* Caim e Abel ofereceram dádivas a Deus numa atitude de adoração, como forma de culto.

* Vale frisar que a liturgia dos piedosos antediluvianos até aos patriarcas Abraão, Isac e Jacó era bem simples e rudimentar, consistindo, apenas, na edificação de um altar de barro ou de pedras e na imolação de animais bem como na queima de cereais sobre o mesmo, Gn 8.20; 13.18; 26.25; Ex. 20.24; Jz 13.19.

* O ato de contribuir é, portanto, uma das primeiras formas de adoração e, portanto, ato de culto que se perpetuou ao longo dos milênios.

Nasceu do ato voluntário e espontâneo de homens tementes ao Senhor; mais tarde foi incorporado na lei cerimonial dos judeus, bastante usada na época de Cristo, e cultivado pela igreja cristã até os dias atuais.

* Tem, portanto, a aprovação de Cristo e é aceita por Deus como legítimo ato de culto de um verdadeiro adorador.

3.1 - A NATUREZA DA CONTRIBUIÇÃO:

* Como ato de culto, a contribuição é de natureza espiritual, embora sua manifestação seja material.

* É espiritual porque somente o homem espiritual discerne a vontade de Deus I Co 2.14 para contribuir de forma a agradá-lo, com espontaneidade e voluntariedade.

* O texto em epígrafe nos conta das ofertas de Caim e de Abel como atos de culto, de celebração.

* Embora fossem ofertas, uma foi aceita e a outra rejeitada porque uma tinha caráter espiritual (Abel) e a outra carnal (Caim) e isso por causa da qualidade interior dos adoradores.

* O texto sagrado testemunha de ambos, de Abel o texto diz que “pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons...” (Hb 11.4); o que evidencia, portanto, sua espiritualidade.

* Em relação a Caim afirma I Jo 3.12 “não como Caim, que era do maligno, e matou seu irmão. E por que causa o matou?

* Porque suas obras eram más e as de seu irmão justas”, mostra-nos, o texto, sua natureza carnal (Gl 5.17ss).

* De forma cristalina, o texto sagrado nos faz entender que uma oferta só é aceita quando antes dela o ofertante é aceito por Deus.

* Paulo ensina em Romanos 11:16 “E, se as primícias são santas, também a massa o é, se a raiz é santa, também os ramos o são”.

* Entendemos que se não formos santos e espirituais, nossas dádivas também não serão e jamais serão aceitas pelo Senhor.

4 - A OFERTA DE CAIM

* A Bíblia afirma nesse versículo que a oferta de Caim era para o Senhor como resultado do fruto do seu trabalho, pois o mesmo era lavrador da terra (Gn. 4.2).

* Nesse aspecto, a oferta era perfeita, pois obedecia aos requisitos, mais tarde, estabelecidos na lei, ou seja, espontaneidade, voluntariedade e primícias (Êx 22.29;Pv 3.9).

* Existem aqueles que dizem que a oferta de Caim não foi aceita por ser frutos da terra, ora veremos adiante que não é justo julgá-la por esse prisma, pois a oferta, como dissemos, preenchia aos requisitos legais, fora entregue como ato de celebração e para adoração; se a considerarmos imprópria pelo fato de ser fruto da terra, teremos que reprovar todas as ofertas de cereais ofertados ao longo dos milênios pelos camponeses, servos do Senhor, e por todo Israel, pois o seu sistema de culto era formado por oferendas do fruto do campo, das lavouras ( Êx 23.16,19)

4.1- A REJEIÇÃO DA OFERTA

* Faz se necessário que observemos a Palavra para entendermos a razão por que a oferta foi rejeitada.

* O versículo 5 afirma que, antes de o Senhor rejeitar a oferta, Ele rejeitou a Caim; portanto, o problema não estava na oferta, mas no ofertante.

* Muitos são aqueles que acham que Deus está interessado em bens materiais, ou seja, por serem materialistas julgam o Senhor por aquilo que são.

* Esquecem-se que Dele é a plenitude de todas as coisas, o universo e todo o ouro e prata, bem como todas “os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas”, Is 45.3; Ag 2.8.

4.2- A REJEIÇÃO DE CAIM

* A oferta de Caim foi rejeitada porque ele não era perfeito diante de Deus; portanto, Deus rejeitou primeiro a pessoa de Caim; por um princípio bíblico entendemos que tudo que provém de uma fonte impura é impura também (Tg. 3.11, Mt 5.23-25)

* O testemunho de I Jo 3.12 afirma que Caim era do maligno e suas obras eram más, logo concluímos que antes de Deus se interessar pelas nossas ofertas, Ele se interessa pelo nosso estado espiritual.

* Lembremos de que Deus é dono de tudo (ouro, prata, animais do campo etc.) e não se vende nem se troca por coisas materiais; não há avareza em Deus, quem vende a alma por riqueza é o homem, embora a alma não lhe pertença.

5 - A ACEITAÇÃO DE ABEL

* O homem é aceito diante de Deus não pela abundância do que possui (riqueza) ou pelo que ele oferta, mas por aquilo que ele é, Lc. 12.20, Fp. 4.17-19.

* Quando Simão mágico ofereceu dinheiro para receber os dons do Espírito Santo At 8.19-21, Pedro o repreendeu dizendo que o dinheiro (dádiva, oferta) dele seria para sua própria perdição, porque o coração dele não era reto diante de Deus.

* Ele tinha dinheiro, mas não era convertido, nele não havia o sentimento de reconhecimento da grandeza de Deus; mas pensou que os Dons de Deus poderiam ser adquiridos por pagamento e poderia gerar-lhe mais fama, poder e aumentar suas posses.

* O texto afirma que antes de aceitar a oferta de Abel, Deus atentou para ele; isso significa que Deus o observou atentamente, reparou na atitude dele, e percebeu que a oferta dele era o resultado de um reconhecimento de sua Glória, era oriunda de um coração grato e procedia de um crente justo e cheio de fé, Hb 11.4.

5.1 - O DUPLO SENTIDO DA OFERTA DE ABEL

* Ao contrário da oferta de Caim, que revela a atitude de um crente carnal cujas obras apontam o caráter eminentemente terrenal Cl.3.2, a oferta de Abel precedia de um coração cheio de fé, Hb. 11.6, e temente a Deus Jo 9.31; portanto, revelava o caráter de um crente espiritual.

* O primeiro sentido da oferta de Abel era unicamente o de adorar a Deus, ser grato pela vida, pela salvação, não havia vislumbre de interesses secundários, de recompensa, de barganha etc. era puro reconhecimento, era celebração pura, como no dizer do salmista, Sl 138.1,2; 135.1-5.

* O segundo sentido da oferta era profético, apontava para o verdadeiro cordeiro, Jo 1.29, para o cordeiro da provisão, Gn 22.7,8; 10-14.

* Nosso culto deve ser voltado para a pessoa de Cristo e sua obra vicária, Rm. 12.2-3; tudo que fazemos deve ser para a Glória de Deus e não do homem, I Co 10.31b.

* Lamentavelmente, muitos cultos já não possuem o fito de pura celebração a Deus e não têm Cristo como o centro da adoração, mas são reuniões programadas para espoliar os bens dos crentes; promovem cultos animados com “pregadores” profissionais em arrecadação financeira em conluio com o dirigente e, ao final, repartem a “oferta do Senhor”, numa verdadeira afronta ao sentimento daqueles que ofertaram ardilosamente enganados por homens em quem confiavam.

* O que mais nos entristece é vê-los contar tais façanhas debochando das pobres e inocentes ovelhas que acreditaram que suas ofertas eram destinadas para promover o reino de Deus.

CONCLUSÃO:

* A oferta de um crente para ser aceita diante de Deus deve proceder de um coração consagrado e voluntário, com o objetivo, exclusivo, de louvor/adoração e exaltamento da pessoa de Deus, sem interesse em receber em dobro ou se enriquecer.

* Devemos saber que Deus não vende riqueza, mas abençoa os generosos e fiéis adoradores do seu nome que se preocupam em buscar o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar, Mt 6.33.

* Devemos ser cuidadosos com nossos corações e suas motivações, principalmente em relação ao sentimento de avareza e egoísmo que está presente em função da herança que recebemos do Éden, nossas motivações devem ser puras e honestas e voltadas para a verdadeira adoração a Deus, Jo 4.24.



AUTOR: Pr. Olivar Basílio




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quarta-feira, 21 de outubro de 2009


A PERPLEXIDADE
HUMANA E A
SOBERANIA DIVINA
Habacuque 1.1-17



INTRODUÇÃO

* O século XIX foi marcado pelo conflito entre a fé a ciência.

* No século XX, sobretudo, depois da segunda guerra mundial o conflito passou a ser não entre fé e ciência, mas entre fé e a história.

* O livro de Habacuque revela essa terrível tensão do profeta de conciliar sua fé na soberania de Deus e a invasão imperialista da Babilônia invandindo o seu país e esmagando o seu povo com crueldade.

* Judá estava vivendo em profunda apostasia. As reformas do tempo do rei Josias em 621 a.C. foram superficiais.

* O povo estava vivendo na idolatria, na frouxidão moral e violência insuportável. Deus então, disciplina o seu povo através da vara dos caldeus, um povo perverso, sanguinário e expansionista.

1. O império Assírio chegava ao apogeu do seu poderio militar, esmagando com crueldade desumana todas as nações do oriente. Em 612 a.C., esse império aparentemente invencível foi esmagado pelo temível exército caldeu, oriundo da Bibilônia, que logo assumiu a posição de superpotência mundial. Outra superpotência, o Egito, sentiu-se ameaçada, e em 605 a.C., enviou um poderoso exército ao norte, para refrear o programa expansionista caldeu.

2. O pequeno reino de Judá, país satélite na órbita do Egito, viu com satisfação as unidades blindadas egípcias atravessarem a sua terra santa, para se lançarem contra as famigeradas divisões dos caldeus. Judá virou presunto de sanduiche entre as duas superpotências.

3. O magnífico exército egípcio, sob o comando do Faraó Neco, atravessou o deserto do Sinai e chegou a Carquemis na Síria, onde enfrentou as forças babilônicas. Numa batalha decisiva em 605 a.C., os egípcios foram derrotados e recuaram para a sua terra. Os vencedores babilônicos não perderam tempo em seguir os egípcios, ocupando toda a região de Judá. A cidade de Jurusalém foi cercada. O ataque devastador era iminente. Os caldeus eram impiedosos em seus ataques a outras nações (1:5,10,13; 2:5,6). Nesse clima de invasão, de ataque sangrento é que o profeta escreve o seu livro e expoe sua perplexidade.

4. O profeta olha ao redor e vê os exércitos da Babilônia cercando sua terra. Ele olha para o povo e vê o pecado destruíndo o povo. O profeta clama a Deus com perplexidade diante da aparente inação de Deus. O Senhor, então, mostra ao profeta que ele mesmo está trazendo os caldeus para serem a vara da sua ira contra o seu povo. O profeta coloca diante de Deus sua queixa e Deus vai mostrar para ele que ele é soberano e que nada escapa ao seu controle e ao propósito soberano.

I. OS CAMINHOS DE DEUS ÀS VEZES SÃO MISTERIOSOS

1. Sua inação – v. 2-4

• Muitas vezes parace que Deus está estranhamente silencioso e inativo em circunstâncias provocativas.

Por que Deus permite que certas coisas aconteçam?

Por que Deus permitiu duas sangrentas guerras mundiais com o sacrifícios de milhões de pessoas inocentes?

Por que Deus permitiu o surgimento do regime comunista em 1917 que levou o maior número de mártires do Cristianismo da história?

Por que Deus permite uma guerra sangrenta entre judeus e palestinos?

Por que Deus permite as forças aliadas invadirem com tanta truculência o Iraque arrazando um país já combalido pelos embargos internacionais, a despeito da opinião pública mundial estar contra essa invasão?

• Por que Deus permitiu o surgimento do liberalismo teológico?

Por que Deus permite a apostasia da igreja? A Secularização da igreja? A banalização do sagrado?

Por que Deus não responde as nossas orações, trazendo logo um avivamento para a igreja?

• Por que Deus não faz cessar a guerra (v. 2)?

Por que Deus permite a inversão de valores morais (v. 4)?

2. Suas providências inesperadas – v. 5-6

• Deus às vezes dá respostas inesperadas às nossas orações. Deus disse que ele mesmo estava trazendo os caldeus contra Judá. Isso deixou o profeta Habacuque perplexo.
Por um longo tempo Deus parace não responder. Então, quando responde, o que diz é mais misterioso do seu que o seu silêncio. Deus diz para Habaque que estava respondendo a sua oração trazendo os caldeus para disciplinarem o seu povo.

• Às vezes nós mesmos prescrevemos a maneira como nossas orações devem ser respondidas. Mas Deus é soberano e livre. Deus às vezes deixa as coisas ficarem piores antes delas melhorarem.

Jesus deixou Lázaro morrer antes de ir a Betânia.

Jesus deixou seus discípulos no meio da tempestade até alta madrugada antes de ir socorrê-los.

3. Seus instrumentos incomuns – v. 6

• O terceiro aspecto surpreeendente dos caminhos de Deus é que ele às vezes usa instrumentos estranhos para corrigir a sua igreja e o seu povo. Não é Satanás, mas Deus quem suscita os caldeus para castigar Israel.

Os caldeus são a vara da ira de Deus contra o seu povo rebelde. Quando o povo de Deus deixa de ouvir a voz de Deus, de atender os seus profetas, Deus levanta os ímpios para disciplinar o seu próprio povo.

• Longe de ignorar a maldade opressora dos caldeus, Deus mesmo descreve os caldeus como uma nação terrível, violenta, opressora (v. 6-7).

• Se não nos voltarmos para Deus e nos arrependermos e não acertarmos nossa vida com Deus, o Senhor pode usar instrumentos estranhos para nos disciplinar.

II. OS CAMINHOS DE DEUS ÀS VEZES SÃO MAL INTERPRETADOS

1. Por pessoas religiosas descuidadas – v. 5

• A atitude do povo era: “Vejam o que esse profeta anda dizendo: que Deus vai usar os caldeus. Como se Deus pudesse fazer tal coisa! Não há perigo; não lhe dêem ouvidos. Os profetas são sempre alarmistas, e nos ameaçam com o mal. Que idéia é essa de que Deus há de suscitar um povo como os caldeus para castigar a Israel! Isso é impossível!”

• Foi assim também na época do Dilúvio. A geração de Noé não acreditou nas advertências de Noé.

Eles consideravam sua pregação absurda.

Eles zombaram dele. Deu-se o mesmo em Sodoma e Gomorra. As pessoas despreocupadas não poderiam crer que as suas cidades seriam destruídas. Jerusalém não creu quando Jesus alertou sobre o cerco de Tito Vespasiano em 70 d.C. e a cidade foi destruída.

Hoje as pessoas não crêem na segunda vinda, não crêem na juízo final e por isso andam descuidadas!

2. Pelo Mundo – v. 11

• Os caldeus falharam completamente em compreender que eles eram apenas instrumentos nas mãos de Deus. Eles pensavam que o poder que possuíam era o seu próprio deus.

• As arrogantes potências mundiais que Deus tem usado para os seus próprios desígnios em várias épocas da história, sempre se orgulharam de suas realizações. Essas superpotências se acham onipotentes e adoram o seu próprio poder. O verdadeiro significado da história nunca lhes passsa pela cabeça.

III. OS CAMINHOS DE DEUS PRECISAM SER BIBLICAMENTE INTERPRETADOS

1. A história está sob controle divino – v. 6

• Deus controla não somente a Israel, mas também seus próprios inimigos, os caldeus. Toda nação da terra está sob a mão divina, porque não há poder neste mundo que, em última instância, não seja por Deus controlada. Não foi a força dos caldeus que lhes deu vitória. Foi Deus quem os suscitou.

Deus é o Senhor da história. As nações para ele são como um pingo que cai de um balde, os povos como gafanhotos.

Deus está acima de tudo. Ele está com as rédeas da história nas mãos.

2. A história segue um plano divino – v. 6

• O plano de Deus não pode ser frustrado. Israel não será destruído. O povo de Deus jamais será destruído.

Os inimigos do povo de Deus podem ser usados por Deus para castigar o seu povo, mas eles sofreram a justa ira de Deus por não reconhecerem a mão de Deus sobre eles (2:5).

IV. OS CAMINHOS DE DEUS PRECISAM RESOLVER AS NOSSAS PERPLEXIDADES

1. O deus deste mundo é o poder passageiro, mas o nosso Deus é eterno – v. 11, 12

• O deus dos caldeus era o poder (v. 11). Esse poder era passageiro. O deus deles fora criado por eles mesmos. Mas o nosso Deus é eterno. Os problemas da história não podem abalá-lo nem destruído. É ele quem governa a história.

A história não caminha para o caos, mas para um fim glorioso. O Deus a quem adoramos está fora do fluxo da história. Ele precedeu a história.

Ele criou a história. Seu trono está acima do mundo e fora do tempo.

Ele, o Deus eterno, reina na eternidade.

2. O deus deste mundo é criado, mas o nosso Deus é auto-existente – v. 12

• A palavra “Senhor” Jeová signifca EU SOU O QUE SOU. Deus diz: eu sou absoluto, auto-existente. Deus não depende, em nenhum sentido, de nada que acontece no mundo, mas existe em si mesmo.

3. O deus deste mundo mancomuna-se com o mal, mas o nosso Deus é santo – v. 13

• Deus é santo, é puro, é luz, é justo. Ele não comete injustiça. Seu trono é trono de justiça. Ele nã pode ver o mal sem odiá-lo.

Todo o mal que existe no universo é totalmente repugnante para Deus por causa da sua pureza. Deus e o mal são oponentes irreconciliáveis. O mal será aniquilado. A truculência será destruída.

Os ímpios serão sentenciados. O povo de Deus será resgatado (2:4).

CONCLUSÃO

Quando as nossas perplexidades superam o nosso entendimento, precisamos entregar a nossa causa nas mãos de Deus – (1.12-17).

O drama de Habacuque era ver o sofrimento do justo imposto pela truculência dos maus.

O drama de Habaque era ver como Deus usava um instrumento tão perverso para disciplinar o seu povo (v. 12b).

O drama de Habaque é ver o sofrimento do povo de Deus nas mãos dos ímpios. Habacuque não se queixa contra Deus, mas a Deus (v. 2-4).Em vez de se escandalizar, entregar-se à revolta, à amargura e fugir de Deus, Habacuque corre para Deus e refugia-se nele e busca nele resposta às suas queixas, às suas perguntas?

Nesse capítulo 1 o apóstolo não recebe resposta alguma à sua queixa, à sua oração. Ele só vai encontrar uma reposta à sua queixa quando ele sobe à torre de vigia e Deus lhe mostra o propósito glorioso na vida do seu povo e o julgamento inexorável dos ímpios (2:4).



AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes





VIBRAÇÃO DA VITÓRIA

Ex 15:1-21



INTRODUÇÃO
=> Há experiências que marcam profundamente a nossa vida. Algumas são tão agradáveis e felizes que sempre gostamos de recordar; outras são por demais traumáticas, e seria bom se pudéssemos esquecê-las para sempre.

=> Para Israel a travessia do Mar Vermelho constitui-se na mais forte experiência de todos os tempos. Afinal Deus abriu um caminho no meio do mar o e povo passou a pé enxuto. E isto aconteceu justamente na saída do Egito, onde o povo permaneceu por 430 anos.

=> Após o insistente apelo de Moisés. Faraó libertou os escravos, mas em seguida arrependeu-se e partiu no encalço do povo. Cercado de um lado, pelo bem armado exército Egípcio e, do outro, pelo Mar vermelho o povo clama a Moisés, e este recorre a Jeová, que ordena: Dize aos filhos de Israel que marchem.

=> Tão logo chegaram à outra margem, uma alegria incontida, repleta de expressões de júbilo e gratidão, toma conta do povo liberto. Dentre elas destaca-se o cântico de Moisés, celebrando a vitória do Senhor.
Cremos que Deus continua a efetuar as suas maravilhas, concedendo vitória aos seus filhos. E, assim, à semelhança de Moisés, podemos celebrar a vitória do Senhor.

I. VIBRAÇÃO QUE NASCE DA EXPERIÊNCIA COM DEUS VIVO

a) Tão logo deixou o Egito, Israel dispôs a aprofundar a sua experiência com Deus.

b) Experiências que Israel teve com Deus no Beco sem saída.

c) De repente surge um Milagre que aprofunda a vida do povo com Deus.

• As águas abrem e o povo passa em meio ao mar de pé enxuto.

II. VIBRAÇÃO QUE EXALTA SOMENTE A DEUS

a) A Canção de Moisés só tinha um motivo: Enfatizar que o Senhor é autor da vitória. Vv. 1,2

b) Ele se alia ao povo, enfrenta os inimigos como um homem de guerra v.3

c) Foi Ele que lançou no mar os carros de Faraó e seu exército V.4

d) Devemos valorizar as palavras de Jesus: Sem mim nada podeis fazer Jo 15.5

e) Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Mt 28.18


III. VIBRAÇÃO QUE CELEBRA A VITÓRIA E GARANTE NOVAS CONQUISTAS

a) Nunca podemos deixar de fazer uma retrospectiva recordando o passado vitorioso v.4

b) Não deixar de fazer uma prospectiva: indicando para o futuro, indicando que Deus haveria de conferir novas vitórias ao seu povo.

c) A Recordação traz esperança Lm 3.21

CONCLUSÃO

Um Povo sem memória não será capaz de vislumbrar o futuro.



AUTOR: Pr. Genismar Marques de Souza


O papel do homem
na família




Introdução:

Nessa palestra queremos enfatizar o papel que o homem deve fielmente assumir e desenvolver no do casamento.
Esse papel diz respeito à esposa bem como os filhos.
Quais são os papeis que o marido deve desenvolver no casamento?


I - O marido e a liderança na família
– A esposa tem anseio que o esposo seja o líder espiritual dela. Quando o marido não providencia essa liderança, ou demonstra desinteresse em ser um bom líder, ela encontra dificuldade de confiar completamente nele, e pode até buscar liderança em outros.
O marido deve ser:
1.1 – O cabeça da mulher (cf Ef 5.23; 1Cor 11.3)
– A palavra “cabeça” significa “degrau”, “ordem”, “posição”.
Esse verso não ensina a superioridade do homem sobre a mulher porque Deus e Cristo são iguais, mais o Pai tem a posição mais alta do que o Filho. Aqui Paulo está falando de função e não de posição.
Ser o “cabeça” quer dizer:
Tratar a mulher com doçura e não com amargura (Cl 3.19; cf Ef 4.31).
Ter a Cristo como exemplo (cf Ef 5. 24)
– Cristo não oprime sua igreja mas se sacrificou por ela.
Paulo salienta não os direitos, mas sim as responsabilidades.
1.2 – Ser “o cabeça” significa liderar (1 Tm 3.12) – “…governe bem seus filhos e a própria casa.”
1.1.1- Exemplos de como não se deve liderar:a. O marido ditador – usa sua posição para liderar a sua família;
b. O marido democrático – as decisões são baseadas em votações;
c. Marido teimoso – nunca admite estar errado; b
d. Marido insensível – não demonstra percepção sadia no lar;
e. Marido silencioso - governa seu lar sem comunicação verbal;
f. Marido explosivo – a família nunca sabe quando ele vai explodir ;
g. Marido perfeccionista – exige tudo com extrema perfeição;
h. Marido crítico – em tudo ele vê algo errado;
i. Marido brincalhão – não leva nada a sério;
j. O marido infiel – abala a confiança de toda a família;
k. Marido indeciso – nunca toma decisões, sua liderança é passiva.

1.1.2 - Exemplos de como se deve liderar:a. Sendo um modelo para a família
b. Ele não deve esquecer as suas prioridades
1. Pessoas antes de coisas;
2. O lar antes da profissão;
3. Esposa antes dos filhos ;
4. Filhos antes dos amigos;
5. Esposa antes de si mesmo;
6. Coisas espirituais antes de coisas materiais.
c. Ele tem percepção das necessidades no lar.

II - O marido e o amor pela esposa

2.1 - Qual é a definição de amor de marido para com a esposa na Bíblia? - Paulo fala sobre esse amor: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,” (Ef 5.25).
Obs. A palavra “amor” que Paulo não é “Eros” que é o amor sexual; não é “filos” que o amor de um irmão, mas o amor “ágape”.
O que nos ensina esse amor – Ele é verdadeiro, não é paixão (ler 1Cor 13.4-7).
É um amor de entrega, ou seja, o mesmo de Cristo “…como Cristo amou a igreja…”.
O amor “ágape” é o primeiro plano, depois dele os outros sentimentos virão, pois o homem sente amor sexual por sua esposa “Eros”, ele é seu amigo verdadeiro “filos” .
2.2 – Alvos do amor verdadeiro (Efésios 5.26-27)
a. Ajudá-la a si tornar santificada, pura e madura (v.26a) – O marido deve ajudar a mulher em sua santificação.
b. Ajudá-la a ser limpa pela Palavra (v.26b)
c. Ajudá-la a ser gloriosa aos olhos do Senhor (v.27a)
d. Ajudá-la a eliminar defeitos espirituais (v.27b) – O marido deve ajudar a sua mulher a conhecer e servir melhor o Senhor.
2.2.1 – Algumas maneiras práticas de alcanças seus alvos:a. Elogiar sua mulher: “Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.” (Pv 31.28-31).
Obs - Há diferença entre “elogio” e “bajular” (adular), o elogio focaliza as qualidades de caráter, que ela tem responsabilidade de desenvolver.
Bajular focaliza os traços físicos, pólos quais não é responsável. Ele motiva o orgulho (cite exemplos de elogios).
b. Desenvolver segurança no seu relacionamento com ela
III. A esposa deve ter certeza de que está em primeiro lugar na vida do marido. Caso contrário, ela se tornará insegura.
a. Nunca comparar a esposa com outras mulheres.
A mulher fica muito machucada quando o marido admira a aparência ou habilidade de outra mulher as quais a esposa não possui. O marido que age assim está dizendo que não aceita a esposa como é.
b. Providenciar horas de conversas íntimas:a. Para o lazer
b.Para orarem juntos
IV. Valorizar as suas opiniões
Não tome decisões a respeito do lar sem entrar em acordo com ela.
Dê tempo a esposa para que expresse suas idéias e opiniões – quando o marido fica impaciente ao ouvi-la, ela sente frustrada. Procure enxergar as coisas do ponto de vista dela.
V. Encarar a sua esposa como a “parte mais frágil” (cf 1 Pe 3.7)
– Esteja sempre alerta às ciladas do diabo para atacar a sua esposa. Trate-a com discernimento e consideração.
1- O marido e o amor pelos filhos
– Como já falamos na palestra anterior, os filhos são herança do Senhor, ou seja, bençãos e: “Feliz o homem que enche deles a sua aljava;…” (Aljava – sacola onde se colocam flechas) (Sl 127.5a).
A idéia é que o homem que tem muitos filhos tem uma forte posição na comunidade e não será envergonhado se tiver de contender, perante a lei contra os seus inimigos.
1.1 – Dedicando-se aos filhos
– O marido não deve ser viciado em trabalho.
Às vezes a ansiedade tira dele o tempo de dedicar aos filhos e a esposa.
Obs.
A ausência do pai é uma das tendências mais destrutivas da nossa geração. Muitos homossexuais, e viciados em drogas começam tendo um pai ausente.
1.2 – Um exemplo de pai (cf Sl 103.13)
– Deus é pai e esse modelo de pai o marido deve seguir. Amoroso, compassivo, sustentador; em estar presente quando necessário.
Assim como Deus não quebra a aliança com seu povo, assim o marido não deve quebrá-la ele deve ouvir a voz de Deus: “…anda na minha presença e sê perfeito.”(Gn 17.1).
1.3 – O esposo e o seu papel de sacerdote
– Como sacerdote, ele precisa ter conhecimento de Deus, pois o próprio Deus diz: “…adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da minha boca, nem delas te apartes.”(Pv. 4.5)

Conclusão:
Vimos nessa palestra que o esposo precisa tomar cuidado para não perder o seu papel de líder no lar.
Ele é o “cabeça” de sua esposa, mais isso não significa que ele deva ser um ditador. Ele deve demonstrar amor pela esposa, um amor verdadeiro.
Deve ser um pai exemplar e sacerdote em casa. Ele deve ser um homem de oração e temor a Deus.
Fiquemos com o Pedro escreveu: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.”(1Pe 3.7).
FONTE: Rev.Ronaldo Pereira Mendes

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terça-feira, 20 de outubro de 2009


SUA POSIÇÃO EM CRISTO

1 Samuel 17:45

“Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudos, eu porém vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a quem tens afrontado



* Quando imaginamos essa cena é algo tremendo!

* Davi, um garoto de apenas 15 anos, acostumado com uma vida pacata, cuidando de ovelhas, e de repente se vê diante de um gigante temido por todo um exército, diante de um gigante armado da cabeça aos pés com espada, lança, escudo.... e Davi naquela hora não olhou para o perigo, não se importou com o tamanho do gigante, não mediu e comparou as armas de seu adversário com as suas, até porque ele não tinha armas, mas Davi tomou a arma do posicionamento no Senhor, confrontou, matou e degolou o gigante Golias, porque ele conhecia o Deus a quem ele servia.

* Um dos maiores desafios que a igreja do Senhor enfrenta nos dias de hoje, é o de se posicionar verdadeiramente em Cristo Jesus, diante do mundanismo que tem entrado pelas portas da igreja, disfarçado de psicologia, de filosofia, de neurolinguística, de doutrinas humanistas e de muitas atividades e passatempos que são trazidos para dentro da igreja, e que de maneira sutil, vem roubando do povo de Deus o tempo de dedicação à oração.

* Que vem sorrateiramente roubando a santidade em nome de uma falsa liberalidade por não se adotar usos e costumes, roubando a fidelidade à Palavra de Deus, que vem minando a fé do povo, trazendo assim a incredulidade e a apostasia, e em alguns casos até mesmo roubando a honra e a glória que devem ser dadas ao Senhor, em virtude das honras que tem sido dadas ao homem.

* Quando buscamos na Palavra de Deus subsídios para entendermos como de fato devemos nos posicionar com relação a esta grande batalha que enfrentamos, vemos homens e mulheres que nos dão grandes exemplos de servos de Deus que souberam se posicionar com firmeza diante das adversidades, e saíram vencedores como Noé, Davi, Elias, Ruth, Éster.

* Vemos também no Apóstolo Paulo um grande exemplo, quando ele enfrentava na Igreja de Corinto uma oposição ferrenha à sua autoridade apostólica, e, seus adversários tentavam persuadir a igreja a rejeita-lo.

* E o apóstolo defende sua autoridade apostólica, e permanece firme na posição à qual o Senhor Jesus o havia chamado e comissionado.

* Satanás não está brincando de matar, roubar e destruir. Esta é a sua missão, e ele é obstinado por ela.Não podemos nos iludir, achando que ele vai desistir de nós porque isso não é verdade, ele vai sempre e todos os dias tentar minar as forças da igreja de Jesus Cristo, e com isso o que mais temos visto, são lares, casamentos, ministérios, projetos e sonhos sendo totalmente destruídos e arrasados, porque na hora da batalha não temos nos posicionado em Cristo.

* Precisamos assumir nossa posição diante do mundo espiritual. Temos que saber quem somos em Cristo para usarmos os direitos e privilégios decorrentes da autoridade conquistada por Ele na cruz do calvário.

* Jesus morreu na cruz no meu lugar. Então é como se eu tivesse sido crucificada juntamente com Ele.

Quando Ele ressuscitou, eu ressuscitei com Ele.

Quando Ele se assentou à direita do Pai nos lugares celestiais, Ele me levou juntamente com Ele. Portanto, eu estou assentada nos lugares celestiais com Ele. Essa é a minha posição em Cristo Jesus!!! Aleluia!!!

● Fomos resgatados das trevas para sua maravilhosa luz

● Ele nos tirou de uma lago horrível, de um charco de lodo

● Nos colocou na rocha e firmou nossos passos Salmo 40:2

● Perdoou nossos pecados Cl 1:14

● Nos adotou como filhos Ef 1:5

● Nos deu direito de chamar a Deus de Aba-Pai Rm 8:15

● Nos selou com Espírito Santo Ef. 1:13

● E nos fez templo do Espírito Santo I Co 3:16

● Nos constituiu Embaixadores de Cristo II Co 5:20

● Povo eleito, Nação Santa, povo adquirido.....

● Somos propriedades exclusivas de Deus
Como se não bastasse tudo isso, Ele ainda compartilhou conosco a autoridade que Ele recebeu do Pai. e quando cremos nele, nos também recebemos essa autoridade.

* Em Cristo temos autoridade para:

1. Pisar em serpentes e escorpiões e sobre o poder do inimigo (Lc. 10:19)

2. Temos autoridade para: expelir demônios (Mc 3:14)

3. Curar todos os tipo de enfermidade (Mt. 10:1)

* Quando assumimos nossa posição em Cristo, e recebemos dele autoridade, estamos prontos para enfrentar qualquer tipo de desafio que aparecer na nossa frente.

* Estamos prontos para enfrentar qualquer nível de batalha com as trevas.

* Como soldados do maior exército que existe sobre a face da terra, ao nos posicionarmos em Cristo, estaremos prontos para guerrear, e com certeza sairemos vitoriosos.

* A palavra nos ensina: “Sujeitai-vos pois a Deus e resisti ao diabo e ele fugirá de vós”Se você não se posiciona, o medo toma conta de você. E Se você tem medo, o diabo te derrota. Eu não estou lhe amaldiçoando não. Se você não resistir ao diabo ele não vai fugir.

* Então nossa primeira arma contra as astutas ciladas do inimigo é nos posicionarmos em Cristo. Quando nos posicionamos, nos sujeitamos a Deus e quando nos sujeitamos o diabo foge de nós.

* Sempre que surgir um desafio, devemos enfrentar agressivamente as forças das trevas, tendo sempre em mente, que quando confiamos no Senhor, Ele nos mostra a estratégia e a solução correta.

* Deus é um Deus de relacionamento, é um Pai apaixonado por sua família, e é justamente o nosso relacionamento com Cristo que nos prepara para as batalhas; sejam elas grandes ou pequenas, sempre sairemos vitoriosos, desde que usemos a arma certa, no local certo, e na hora certa.

* Portanto amados, quando o adversário surgir na nossa frente com qualquer tipo de confronto, devemos fazer como Davi fez:

Ele buscou direção de Deus, recebeu dele a estratégia (use a sua funda e algumas pedras) e gritou em alta voz:

Golias: “Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudos, eu porém vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a quem tens afrontado”

Reflexão:

Como você tem se posicionado diante dos desafios do dia-a-dia?

Você tem enfrentado os problemas ou tem fugido e se escondido deles atrás de desculpas e argumentos?

O mundanismo tem assolado a sua casa a sua família seus filhos e você por estar fora da posição tem se acovardado e tem deixado o tempo resolver as coisas?

Deus espera de nós apenas a decisão de tomarmos a nossa verdadeira posição em Cristo para nos fazer vencedores em todas as áreas de nossa vida. Amém.


AUTORA: Missionária Vânia Cardoso


O SIGNIFICADO
DA INTERCESSÃO
1 Timóteo 2.1



Introdução

* Vamos entrar agora em um estudo muito importante sobre o tema que vocês propuseram para este dia: o tema da INTERCESSÃO.

* Quero adiantar que a Intercessão é a chave que move ou retém a mão de Deus.

* O apóstolo Paulo declarou que interceder é uma prática que deve ocupar o primeiro lugar em importância na vida da igreja.

* Ele falou: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens”.

* Não há registro de Jesus ter ensinado os seus discípulos a pregar, a adorar... mas ensinou-os a orar.

* Há pelo menos três pontos básicos sobre Intercessão, que importa conhecermos bem, a fim de praticarmos com êxito este ministério.

...O primeiro ponto básico sobre o tema “Intercessão”, é este:
O QUE É INTERCESSÃO

* Interceder significa literalmente “mediar”, significa fazer mediação.

* Interceder é você se colocar no lugar do outro e pleitear, defender, a causa dele.

* O intercessor levanta as mãos para Deus e diz: “Senhor, eu me coloco diante do Senhor para lutar em favor de Fulano. Eu apresento a minha vida, a minha fé, a minha insistência como um argumento para que o Senhor abençoe a ele”.

* Portanto, o intercessor é alguém que, com humildade, mas com ousadia, “compra briga com Deus”, por assim dizer, em favor de seu semelhante....

...0 segundo ponto básico que importa conhecer bem é:
A NECESSIDADE DE INTERCESSORES

* É necessário haver intercessores pelo fato de Deus, Santo como é, punir o pecado.Deus é bom, mas Ele é também Santo e Justo...então, quando o homem peca, Deus o reprova.

* A santidade de Deus O leva a punir o pecado, por outro lado, o Amor de Deus O leva a abençoar o pecador com misericórdia. E aí é que entra a necessidade do intercessor... a necessidade de alguém que se apresente diante do Senhor para fazer com que venha mais graça do que juízo sobre o que pecou.

* A mão de Deus pesa sobre o pecador, mas ela pode também ser estendida para abençoar o pecador... portanto, o ministério do Intercessor é precisamente fazer isto: que a mão de Deus venha sobre o pecador para o abençoar.

* Se não houver o intercessor, então o que ocorre é que o pecador fica só e debaixo do juízo de Deus.

...O terceiro ponto básico sobre Intercessão, que importa conhecermos bem, a fim de praticarmos este ministério, é que:
DEUS PROCURA INTERCESSORES

* Os intercessores são, muitas vezes, tudo o que Deus precisa para ser movido a abençoar uma pessoa.

* Deus é Amor, mas ao mesmo tempo é Santo e Justo... por isso, tem que punir o pecado, tem que condenar o pecado... mas, ainda assim, Deus espera para ter misericórdia.

* Vamos ler Ez 22.23-31 a fim de conhecermos o que se passa no coração de Deus: “De novo a palavra do SENHOR veio a mim. Disse ele: 24 “Filho do homem, diga a esta terra: Você é uma terra que não tem tido chuva nem aguaceiros no dia da ira. 25 Há nela uma conspiração de seus príncipes como um leão que ruge ao despedaçar sua presa; devoram pessoas, apanham tesouros e objetos preciosos e fazem muitas viúvas. 26 Seus sacerdotes cometem violência contra a minha lei e profanam minhas ofertas sagradas; não fazem distinção entre o sagrado e o comum; ensinam que não existe nenhuma diferença entre o puro e o impuro; e fecham os olhos quanto à guarda dos meus sábados, de maneira que sou desonrado no meio deles. 27 Seus oficiais são como lobos que despedaçam suas presas; derramam sangue e matam gente para obter ganhos injustos. 28 Seus profetas disfarçam esses feitos enganando o povo com visões falsas e adivinhações mentirosas. Dizem: ‘Assim diz o Soberano, o SENHOR’, quando o SENHOR não falou. 29 O povo da terra pratica extorsão e comete roubos; oprime os pobres e os necessitados e maltrata os estrangeiros, negando-lhes justiça. 30 “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum. 31 Por isso derramarei a minha ira sobre eles e os consumirei com o meu grande furor; sofrerão as conseqüências de tudo o que fizeram. Palavra do Soberano, o SENHOR”.

* Nesta passagem, Deus fala sobre o pecado que havia dominado todos os níveis da nação... os profetas, os príncipes, os sacerdotes, e por fim, todo o povo haviam se corrompido.

* Então, nos v.31-31, Deus desabafa: “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum. 31 Por isso derramarei a minha ira sobre eles e os consumirei com o meu grande furor; sofrerão as conseqüências de tudo o que fizeram. Palavra do Soberano, o SENHOR”.

* Que declaração chocante! Deus buscou um (apenas um!) homem que intercedesse por aquela gente... como não encontrou, Ele teve que descarregar Seu juízo sobre o povo.

* Hudson Taylor, soube dessa busca de Deus e fez o compromisso de interceder. Ele declarou: “Durante mais de quarenta anos, o sol nunca se levantou na China, sem me encontrar de joelhos, em oração”.

* Outra passagem muito forte é Is 59.12-16: “12 Sim, pois são muitas as nossas transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós. As nossas transgressões estão sempre conosco, e reconhecemos as nossas iniqüidades: 13 rebelar-nos contra o Senhor e traí-lo, deixar de seguir o nosso Deus, fomentar a opressão e a revolta, proferir as mentiras que os nossos corações conceberam. 14 Assim a justiça retrocede, e a retidão fica à distância, pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar. 15 Não se acha a verdade em parte alguma, e quem evita o mal é vítima de saque. Olhou o Senhor e indignou-se com a falta de justiça. 16 Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu; então o seu braço lhe trouxe livramento e a sua justiça deu-lhe apoio”.

* Esse texto revela que o errado era tratado como sendo o correto naqueles dias (e a coisa não mudou muito...), e termina descrevendo a reação de Deus, no v.16: “Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu”.

* Estas duas passagens (Ez 22 e Is 59) nos mostram com clareza, como Deus precisa de intercessores para abençoar vidas, e como é frustrante para Ele, em muitas ocasiões, quando os intercessores não são encontrados....havendo considerado os pontos básicos, importa agora, conhecermos o maior de todos os intercessores: Jesus

* Jesus foi e continua sendo o maior de todos os intercessores... Ele se apresentou diante do Pai, em nosso lugar, e fez isto não apenas com palavras e orações, mas com o próprio sangue.

* Jesus, enquanto estava vivendo na terra, praticou muita oração, especialmente intercessão.

* Na Bíblia, nós encontramos Jesus, por exemplo, chorando sobre Jerusalém.

* Em Lc 19.41, lemos isto: “Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela”.

* Em Jo 17, lemos de Jesus intercedendo intensamente pelos discípulos que haveriam de passar por muita tribulação.

* Mas o ponto alto da intercessão de Jesus teve lugar na cruz, quando Ele, literalmente, ofereceu a Sua vida em favor da nossa... e até hoje, Jesus continua no ministério de intercessão!

* Lemos em Hb 7.24-25: “...visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente. 25 Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles”.Falando profeticamente, Isaías anunciou: “ele derramou sua vida até a morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.12).

* Com Jesus, aprendemos algumas verdades muito importantes sobre o Ministério de Intercessão.

* Jesus é o nosso principal modelo em tudo... no que diz respeito ao Ministério da Intercessão, a vida de Jesus nos ensina vários princípios:

1 - A INTERCESSÃO REQUER UM ENVOLVIMENTO DE CORAÇÃO

* Jesus não se apresentava friamente diante de Deus para pedir por outros... Ele envolvia o coração nisso.

* Em Jo 11.35-36, nós lemos de Jesus derramando lágrimas pelos que sofrem, está escrito: “Jesus chorou. 36 Então os judeus disseram: “Vejam como ele o amava!”

* Em Mc 8.2, Jesus foi movido de íntima compaixão pela multidão; lemos isto: “Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer”.

* Em Jo 17.1-26, Jesus orou de maneira emocionada pelos discípulos!

* Juan Bunyan dizia: "as melhores orações tem muitas vezes mais gemidos que palavras".

* John Knox fez, apaixonadamente, fazia a seguinte oração: "Ó Deus, dá-me a Escócia ou eu morrerei!".

* O intercessor não pode ser como aquele menino que, num dia de pique-nique na praia, viu a mãe, que tudo preparara com cuidados especiais, entrando na água, e que instantes depois, começou a se afogar. Então, o filhinho que brincava na areia, ouvindo os gritos de socorro da mãe, andou uns passos para perto do pai, que estava distraído com algumas coisas e falou: “Papai, mamãe está lá na praia. Eu acho que ela está se afogando”. O homem largou as coisas que estava fazendo, deu um salto, saiu a toda pressa a fim de resgatar a esposa...

* Muitas vezes, clamamos ao Senhor com a calma daquele menino, oramos sem pressa, sem urgência nenhuma, sem coração.

* Quem vai compor o Ministério de Intercessão precisa envolver o coração nesse ministério.

* Tem que ser como Jesus!

...o próximo princípio é esse:
A INTERCESSÃO PROFUNDA EXIGE SENSIBILIDADE À VOZ DE DEUS

* Muitas vezes, para um intercessão profunda, precisamos conhecer a intimidade de Deus.

* Quando Jesus alertou a Pedro sobre as lutas que ele teria que passar, Suas palavras foram (Lc 22.31-32): “Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. 32 Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos”.

* Note que Jesus havia recebido uma revelação do Pai, ficou sabendo o que estava para acontecer e já havia orado por Pedro.

* Essa qualidade é muito importante na vida de um intercessor: ele precisa estar em sintonia com o Espírito Santo... muitas vezes o intercessor vai orar antes que os fatos aconteçam, e com sua oração, evitará tragédias e conquistará bênçãos!

* Então, o intercessor precisa ser sensível à voz de Deus.

* Você deve se preparar para ouvir a voz de Deus... todos os crentes querem ouvir a voz de Deus, mas Deus não vai falar mais alto que a televisão, Deus não vai falar mais alto que as suas músicas...

Outro dia eu li isto: "Deus fala não com os que têm orelhas, mas com os que têm ouvidos". Mas tem havido mais orelhas do que ouvidos na igreja...

* Lemos na Bíblia que Samuel disse ao Senhor: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve".

* Mas hoje, a igreja parece estar dizendo: "Ouça, Senhor, porque o teu povo fala".

* Você precisa ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à Igreja... seja sensível à voz de Deus!

...da vida de Jesus aprendemos ainda este princípio:
A INTERCESSÃO NÃO LEVA EM CONTA O MÉRITO DO SEU OBJETO

* O objeto da intercessão pode ser desprezível.... você pode interceder por um rebelde, por vilão, por um criminoso, não importa.

* Da cruz do Calvário, no seu maior sofrimento e humilhação, Jesus fez uma oração por aqueles que O estavam matando.

* A oração de Jesus foi (Lc 23.34): “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”.

* Isso revela um coração movido pelo amor... apesar da maldade, da crueldade, o intercessor clama a benção de Deus... Ali na cruz, banhado em sangue, foi o que Jesus fez!

...e, finalmente, há também o seguinte princípio:
A INTERCESSÃO DEVE SER UM ESTILO DE VIDA

* Em Hb 2.17, Jesus é apresentado como nosso Sumo Sacerdote: “...sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus”.

* Isto significa que, como Sacerdote, Jesus permanece diante do Pai em intercessão por nós. Isto é muito significativo porque, nós também somos designados como sacerdotes.

* Em 1Pe 2.9 lemos que somos “sacerdócio real” – ou seja, todo crente tem uma responsabilidade sacerdotal.

* Quer significa isso? Significa que temos a obrigação de trazer a verdade de Deus aos homens e levar as necessidades dos homens a Deus... essa é a função básica de um sacerdote.

* O sacerdote vive para isto, é o seu estilo de vida: representar Deus diante do povo e o povo diante de Deus.

* Se o sacerdote deixa de fazer isso, ele está pecando, como declarou o sacerdote e profeta Samuel: “E longe de mim esteja pecar contra o SENHOR, deixando de orar por vocês. Também lhes ensinarei o caminho que é bom e direito” (1Sm 12.23).

* E tal consciência era tão forte na vida de Jesus, que nós sempre lemos dEle nos Evangelhos, buscando um lugar de oração, apesar de sua vida cheia de compromissos.

* Os discípulos, compreenderam a importância disto. Pedro declarou: “...nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”.

* "Em Atos 2, os crentes oraram 10 dias; a seguir, Pedro pregou 10 minutos e 3 mil pessoas foram salvas.

* Hoje, as igrejas oram 10 minutos, pregam 10 dias, e três pessoas são salvas".

Ministração

* Deseja ser usado ou abençoado sobrenaturalmente pela intercessão?

* Esteja aberto para receber revelação de Deus para orar por alguém (mas antes, quero orar por você).

Momento de ministração individual.

Momento de intercessão, lembrando que a intercessão requer um envolvimento de coração.



AUTOR: Pr Walter Pacheco da Silveira, baseado em material da Comunidade Cristã de Ribeirão Preto, SP



ROBERNANE FERREIRA

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