terça-feira, 30 de novembro de 2010


SUA LUTA

COM A

ADORAÇÃO



Introdução:


- Bem-vindos à segunda mensagem da série “As maiores lutas de sua vida”! Na semana passada vimos a “Sua luta com Deus”, baseada no primeiro dos Dez Mandamentos. Hoje Deus vai falar conosco no segundo mandamento:

“"Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto...”
Êx 20.4-5

- Nossa segunda grande luta é adorar corretamente a Deus, o majestoso Criador e Senhor, sem rebaixa-lo ao tamanho de um deus qualquer. Nada na criação pode representar o Criador. Ele perguntou:

“"Com quem vocês vão comparar-me ou a quem me considerarão igual? A quem vocês me assemelharão para que sejamos comparados?” Is 46.5

- O segundo mandamento é também o segundo mais extenso, superado em tamanho apenas pelo quarto.

- O primeiro trata da adoração exclusivamente a Iahweh. Este declara que é para adorar sem o uso de imagens. Deus proíbe a confecção de imagens para fins de adoração. Ele não pode ser reduzido a figuras e nem a representação alguma de qualquer coisa existente.

Uma observação: A Igreja Católica divide os 10 mandamentos conforme o modelo adotado por Agostinho. Do verso 2 ao 6, o primeiro mandamento. E no verso 17, dividiu o décimo em dois.

- A igreja primitiva nem templos possuía. Seus primeiros cultos eram muito simples e reuniam-se nas casas.

- Uma das acusações feitas pelos romanos aos cristãos era a de “ateístas”, porque não adoravam nenhuma imagem. Perseguidos, os cristãos passaram a se reunir nas catacumbas.

- Nestas, era comum a prática de pinturas simples, como ornamentação, como se fazia normalmente em lugares públicos. Desenhos inocentes, de pássaros, flores, borboletas. Mais tarde, surgiu a figura de um pastor carregando uma ovelha nos ombros. Com receio de que as pinturas viessem a se tornar algo mais sério, a própria Igreja as condenou.

- Em 305, na cidade de Elvira, Espanha, realizou-se um sínodo que declarou que “não deveria haver pinturas nas igrejas”.

- Em 360, o bispo de Chipre, Epifânio, declarou que o uso de imagens era “prática ateísta e antiescriturística”.

- Somente a partir do quinto século, já com o cristianismo como religião oficial, é que a prática começou a se generalizar.

- Em nosso tempo a idolatria é comum, bem mais do que se pensa.
Há gente que acredita que o pé de coelho dá sorte, que uma figa afasta “mau olhado”, que o desenho de uma pirâmide energiza o ambiente, que um cristal passa bons fluidos, que um cacto em frente da casa afasta maus espíritos. A superstição é parceira inseparável da idolatria.

Ex: pamonha energizada, feita numa lanchonete em forma de pirâmide, perto de Brasília. “Transmite energia para quem come”, disse o proprietário. (citado por Isaltino, em “A Atualidade dos Dez Mandamentos”, Exodus Editora.)

- O segundo mandamento não proíbe a arte, bustos e estátuas em parques ou museus.

- O templo de Salomão teve acabamento artístico (2 Cr 3.10 a 5.1).

- O tabernáculo na época de Moisés tinha o candelabro de ouro, por exemplo (Ex 25.31-40).

- A cruz vazia é um símbolo cristão, e você pode ter e carregá-la num colar, ou até mesmo ser usada no templo. Nosso logo tem uma cruz, mas é só um símbolo, uma marca.

- Em algumas casas temos retratos da arca de Noé, da cena da última Ceia de Jesus com seus discípulos, ou outras cenas bíblicas. São apenas ilustrações, para uso didático, sem qualquer problema.

O que o mandamento proíbe fica bem claro no verso 5:

“não te encurvarás diante delas, nem as servirás”
(v.5)

- Proíbe-se o fabrico de imagens para adoração. Não se pode adorar imagens. Alguns tentam se justificar dizendo que há uma diferença entre a postura diante das imagens e diante de Deus. Usam os termos latria (adoração a Deus) e dulia(veneração e respeito a pessoas que serviram bem a Deus). Mas isto é uma desculpa esfarrapada. Na verdade não é simplesmente veneração é culto às imagens o que acontece.

- Ex: Círio de Nazaré, em Belém. Até mesmo a corda que protege o carro onde o círio é posto é tida como possuidora de graça, acotelando-se as pessoas para toca-lo e receber graça.

- É uma vergonha e escândalo para o nome de Cristo o uso e abuso de imagens no cristianismo. Adora-se a imagens em franca e clara desobediência à Palavra de Deus.

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE UMA IMAGEM E O DEUS VIVO E VERDADEIRO:

IMAGEM DEUS VIVO

Visível
Mutável
Destrutível
Demonstrável
Definível
Comparável
Impessoal
Material
Incomunicável
Inanimada

Conforme Isaías 44, a imagem não tem olhos e não vê

Invisível
Imutável
Indestrutível
Indemonstrável
Indefinível
Incomparável
Pessoal
Imaterial
Comunicável
Vivo

Mas Deus se revela, ouve, age, ajuda, atende, olha e protege.

TRÊS RAZÕES PARA PROIBIÇÃO DAS IMAGENS:

1. A revelação de Deus não é por imagens e sim por palavra.

"No dia em que o SENHOR lhes falou do meio do fogo em Horebe, vocês não viram forma alguma. Portanto, tenham muito cuidado, 16 para que não se corrompam fazendo para si um ídolo, uma imagem de alguma forma semelhante a homem ou mulher, 17 ou a qualquer animal da terra, a qualquer ave que voa no céu, 18 a qualquer criatura que se move rente ao chão ou a qualquer peixe que vive nas águas debaixo da terra. 19 E para que, ao erguerem os olhos ao céu e virem o sol, a lua e as estrelas, todos os corpos celestes, vocês não se desviem e se prostrem diante deles, e prestem culto àquilo que o SENHOR, o seu Deus, distribuiu a todos os povos debaixo do céu”.
Dt 4.15-19

- Deus não se revelou por formas, mas por palavras. A ênfase é no conhecimento e não nos sentidos. Moisés pediu para ver a face do Senhor (Ex 33.20), mas Deus proclamou o seu nome (Ex 34.20).

Jesus declarou:

“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade".
Jo 4.24

Deus deve ser adorado no coração e não nos olhos.

2. O nome de Deus e não sua imagem é que deve receber especial atenção.

“Mas procurarão o local que o SENHOR, o seu Deus, escolher dentre todas as tribos para ali pôr o seu Nome e sua habitação”.
Dt 12.5

- Para o hebreu, o nome era o caráter de alguém. Conhecer o nome, entre os orientais, era ter domínio sobre a pessoa, pois conhecia-se o caráter da pessoa. Por isso Jacó quis saber o nome de quem lutava com ele (Gn 33.29), mas ficou sem saber. Ele não teria domínio. Ele, sim, Jacó, devia dizer o seu nome (Gn 32.27). O nome de Deus é o próprio Deus, no judaísmo.

3. A idolatria vai contra a inteligência.

“Jesus foi considerado digno de maior glória do que Moisés, da mesma forma que o construtor de uma casa tem mais honra do que a própria casa”.
Hb 3.3

- A idolatria é um absurdo. O artífice é maior que sua construção.
Mas o texto mais contundente contra a idolatria é Isaías 44.6-20.

- O profeta é irônico. Uma pessoa corta uma árvore, faz uma fogueira com uma parte e com ela se aquece e faz seu pão. Da outra, faz uma escultura, se ajoelha diante dela e lhe diz:

“Salva-me; tu és o meu deus". Is 44.17

A conclusão é óbvia:

“Eles nada sabem, nada entendem; seus olhos estão tapados, não conseguem ver, e suas mentes estão fechadas, não conseguem entender. Ninguém pára para pensar, ninguém tem o conhecimento ou o entendimento para dizer: "Metade dela usei como combustível; até mesmo assei pão sobre suas brasas, assei carne e comi. Faria eu algo repugnante com o que sobrou? Iria eu ajoelhar-me diante de um pedaço de madeira?"
Is 44.18-19

- Duas palavras definem bem: ignorância espiritual.

- A idolatria é um absurdo porque os ídolos são inúteis.


“Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. 5 Têm boca, mas não podem falar, olhos, mas não podem ver; 6 têm ouvidos, mas não podem ouvir, nariz, mas não podem sentir cheiro; 7 têm mãos, mas nada podem apalpar, pés, mas não podem andar; e não emitem som algum com a garganta”. Sl 115.4-7

A REAÇÃO DE DEUS QUANTO À OBSERVAÇÃO DESTE MANDAMENTO:

• Ele reage com zelo.

“porque eu, o SENHOR, o teu Deus, sou Deus zeloso”
(v.5)

No êxodo, Deus tomou Israel como sua esposa(figura muito usada em Oséias). A idolatria seria o rompimento do casamento. Israel deixaria seu marido para se prostituir, o que quebraria o vínculo matrimonial. E a quebra traria um castigo, como veremos a seguir.

• Ele reage com visitação.

“castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam”.
(v. 5b)

“Visitar” tem o sentido de “julgar, castigar, disciplinar”. Deus disciplina até a terceira e quarta geração. A infidelidade traz um castigo intenso e contínuo sobre o pecador.

• Ele reage com misericórdia.

“mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos”.
(v.6)

- Deus manifesta o seu amor aos que o obedecem. Há juízo para os desobedientes, mas graça e misericórdia abundantes para os que guardam suas palavras e as cumprem.

Há apenas uma imagem de Deus que podemos adorar.

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. Cl 1.15

- “Imagem” aqui é eikon, que significa “espelho”. Jesus Cristo é o espelho fiel de Deus. É nele que vemos Deus. Ele mesmo disse:

“Quem me vê, vê o Pai”. Jo 14.9

- A idolatria envolve também colocar as coisas que amamos no lugar de Deus ou ver Deus como um meio de alcançarmos o que queremos.

- O seu ídolo pode ser o carro, a casa, a música, a carreira, o esporte, o sexo, o dinheiro, a família.

- Todas essas coisas são dons preciosos de Deus, mas quando as coisas criadas tomam o lugar do Criador, elas tornam-se ídolos. Nem mesmo a oração deve ser uma ferramenta para manipular a Deus. Ele não tem a obrigação de nos dar o que lhe pedimos.

- A oração precisa ser feita sempre em submissão à vontade de Deus. Deus está lá para ser adorado e não para ser manipulado.

- A idolatria também pode ser uma tentativa de colocar Deus ao nosso dispor. Adoração é colocar a nós mesmos à disposição de Deus.

Hans Reifler, em seu livro “A Ética dos Dez Mandamentos” resume o segundo mandamento em cinco afirmações:

1. Não precisamos de nenhuma imagem ou projeção de Deus.
Todas as imagens e opiniões particulares conduzem-nos a projeções erradas. Mas em Cristo Jesus nos é dada a perfeita imagem de Deus.

2. Deus se revela por meio da fiel pregação de sua Palavra.

3. Através do Espírito Santo, Deus se aproxima de nós, de maneira que podemos nos comunicar com ele (Jô 4.24; 14.17).
Todos aqueles que aceitam Jesus e desejam possuí-lo recebem o Espírito Santo (Lc 11.13; 1 Co 12.13).

4. Deixar os ídolos e converter-se (1 Ts 1.9-10), buscar em primeiro lugar o Deus vivo – eis o caminho para voltar às origens do testemunho e do cumprimento positivo e alegre deste testemunho.

5. Purificação e santificação de nossa pessoa, mente, corpo, espírito, alma, atitudes e projeções em relação ao Deus vivo e verdadeiro é o caminho prático e devocional para cumprir o segundo mandamento.

- Alguns dirão que somos intolerantes, arrogantes ou mesmo fanáticos. Outros, entretanto, refletirão nas palavras de Cristo e por causa de nosso testemunho e do Espírito de poder, crerão em sua incontestável declaração:

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. Jo 14.6

Não importa qual seja a reação das pessoas, temos de honrar o nome do Deus verdadeiro!

Quem assim seja, amém!



AUTOR: Pr. Luiz Sanches / FONTE:
http://www.pibjacarei.com/esboco/esboco_09_01_2008.htm



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segunda-feira, 29 de novembro de 2010


Vozes vindas
do céu
Referência: Lucas 3.21-22 – 9.35 – João 12.27-30



INTRODUÇÃO

1. Que Jesus é o verdadeiro Messias de Deus, pode ser provado por várias razões:

a) Pelas centenas de profecias que apontaram para a sua vinda ao mundo – O VT é uma preparação para a sua vinda ao mundo.

b) Pelos seus milagres extraordinários – Os cegos viram, os paralíticos andaram, os leprososo eram purificados e os mortos ressuscitavam.

c) Pelos seus ensinos excelentes – Suas palavras são espírito e vida. Ninguém jamais falou como ele. Ele ensinava com autoridade.

d) Pela sua ressurreição – Ele venceu a morte.

e) Pela voz celestial – Três vezes o Pai quebrou o silêncio e falou audivelmente do céu, testificando que Jesus era o Seu Filho amado, o Messias.

I. VEJAMOS QUANDO AS VOZES DO CÉU FORAM OUVIDAS

1. Os anjos proclamaram o seu nascimento.

- Os sábios viram a sua estrela, mas a voz do céu não foi ouvida durante os trinta anos da sua vida.

- A primeira voz veio no começo do seu ministério, em seu batismo.

- A segunda voz veio no meio do seu ministério no Monte de Transfiguração.

- A terceira no fim do seu ministério, quando estava à sombra da cruz. Jesus ouviu a voz do céu no começo, no meio e no fim do seu ministério. Seu ministério públicou começou, continuou e terminou sob o divino testemunho do Pai.

2. Todas as três vezes que a voz do céu foi proclamada foi no contexto da morte de Cristo.

- A primeira vez, no Jordão, Jesus foi apresentado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O Cordeiro foi imolado para a nossa redenção.

- A segunda vez, foi no Monte de Transfiguração, quando Moisés e Elias falavam para Jesus sobre a sua partida para Jerusalém, o seu seja, sua caminhada para o Calvário.

- A terceira vez foi no Templo, na mesmo momento em que Jesus falava que tinha vindo ao mundo para morrer pelos nossos pecados.

3. Todas as três vezes que a voz do céu foi ouvida foi também no contexto de oração.

- No Jordão o céu se abriu porque Jesus orou. Ele orou, o céu se abriu, o Pai falou e o Espírito Santo desceu.

- Na Transfiguração, Jesus orou, o seu rosto transfigurou-se, a nuvem de glória apareceu e o Pai falou.

- No Templo, Jesus orou e o Pai falou dizendo que estava sendo glorificado no Filho e que ainda seria mais glorificado em sua morte. A vida de Jesus era o palco onde se manifestava a glória de Deus.

4. A primeira vez que o Pai falou dizendo que Jesus era o seu Filho Amado foi antes da TENTAÇÃO NO DESERTO.

- Ele providencia para nós poder, consolo e segurança antes de nos permitir passar pelos desertos da tentação.

- O diabo quis colocar dúvida no coração de Jesus sobre sua filiação, mas Jesus já havia ouvido o testemunho do céu, antes de ouvir a voz tentadora de Satanás.

5. A segunda vez que o Pai falou foi antes da grande jornada dos setenta discípulos na grande cruzada de evangelização das cidades.

- Os doze já tinha curado enfermos, expulsado demônios e feito muitos milagres portentosos. Mas agora a obra precisa enlarguecer-se. Mais obreiros precisavam ser envolvidos.

- Os céus deram a Jesus uma prova de sua Filiação antes do Senhor estender suas agências de misericórdia.

- Assim, também, quando o Senhor nos chama para trabalhos maiores, mais arrojados, nós devemos também nos colocar a parte em retiro de oração e então recebemos conforto e capacitação para fazer a obra.

6. O terceiro testemunho celestial veio para o Senhor exatamente antes do seu sofrimento e da sua morte.

- Naquela semana ele seria preso, torturado, castigado, ultrajado, condenado, crucificado.

- Naquela semana ele seria cuspido, ferido, e levado diante do Sinédio, do Palácio romano, da multidão e exposto ao espetáculo público no Gólgota.

- Naquela semana Jesus iria dizer: “Minha alma está profundamente triste até a morte” e também “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”.

- Mas de passar pelo calvário Jesus recebe a confirmação do Pai de que sua vida e sua morte estavam trazendo glória para o seu nome.

7. A primeira voz veio a Jesus quando ele estava numa atitude de OBEDIÊNCIA.

- Ele não precisava ser batizado. O batismo de João era para arrependimento.

- Ele não tinha pecado. João entendeu isso: “Eu é que preciso ser batizado por ti.” Mas Jesus obedeceu o Pai e identificou-se conosco. E como nosso fiador e representante, ele assumiu o nosso lugar.

- Levou sobre si a nossa culpa, o nosso pecado e foi batizado por se identificar conosco, para cumprir a lei e satisfazer a justiça divina.

- Quando você está no caminho da obediência filial você ouve a voz do céu dando testemunho que de fato você é filho de Deus.

8. A segunda atestação vinda do céu veio ao Jesus quando ele estava num RETIRO DEVOCIONAL DE ORAÇÃO.

- Jesus subiu o monte de Transfiguração para orar. Ele tinha fome de Deus. Ele tinha prazer e deleite na vida de oração. Para ele a comunhão com o Pai era mais importante que o sucesso do ministério.

- Nós jamais poderemos triunfar em público no ministério se nós não tivermos intimidade com Deus em oração.

- Ouvimos pouco a voz de Deus, porque temos poucos retiros devocionais para estarmos a sós com o Pai.

9. O terceiro testemunho veio ao nosso Senhor quando estava engajado nas lides do MINISTÉRIO.

- Ele estava pregando no Templo, quando o Pai respondeu a sua oração. Precisamos entender que a obediência e a oração não anula a necessidade de estarmos engajados na obra da pregação.

- O ministério público é tão aceitável a Deus como as horas secretas de oração. Não negligencie a obediência, não negligencie a oração, mas não se esqueça de fazer a obra de Deus.

- Quando obedecemos ao Senhor, ouvimos sua voz e fazemos sua obra ouvimos a sua voz.

II. VEJAMOS PARA QUEM AS VOZES DO CÉU FORAM PROCLAMADAS

1. Na primeira vez, no BATISMO a voz do céu veio apenas para Jesus e João Batista.

- João era o amigo do noivo que anunciava a chegada do noivo. Ele dizia para as multidões: “Eu batizo com água, mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.”

- Apenas João ouviu aquela voz, mas através dele ela foi ouvida por toda a Judéia.

2. Na segunda vez, na TRANSFIGURAÇÃO o testemunho teve um círculo mais amplo.

- Pedro, Tiago e João estavam presentes. Também estavam Moisés e Elias, representantes da lei e dos profetas.

- Assim, a lei, os profetas, os apóstolos representando a igreja cristã, todos estavam ouvindo o testemunho do Pai de que Jesus era o Seu Filho, o seu eleito, e que todos deveriam ouvi-lo.

3. Na terceira vez, no TEMPLO a voz do Pai foi ouvida por uma multidão.

- A multidão ouviu, mas não discerniu. Uns pensaram que a voz de Deus foi apenas um fenômeno natural: Um trovão.

- Outros pensaram que a voz de Deus foi uma manifestação mística: Um anjo. Na verdade o testemunho que Deus dá a respeito do seu Filho está se expandindo.

4. Os três testemunhos foram dados da seguinte maneira: O primeiro testemunho do céu foi dado ao maior de todos os homens: “Entre os nascidos de mulher ninguém foi maior do que João Batista”.

- Mas a voz revelava alguém maior do que ele. O Filho do Deus eterno. O segundo testemunho foi ouvido pelo melhor dos homens: o grande legislador, o grande profeta e os mais nobres dos apóstolos.

- Mas a voz deu testemunho de alguém maior do que eles: O Filho de Deus, o eleito de Deus, a quem eles deveriam ouvir.

- O terceiro testemunho ecoou no mais santo lugar, o Templo, mas a voz deu testemunho de alguém que era maior e mais santo do que o templo mais santo.

- Em todos os três lugares: No Jordão, no Monte e no Templo foi magnificado acima e além de todos os outros, como o santo, amado e escolhido Filho de Deus!

III. VEJAMOS COM QUE FINALIDADE DEUS DEU O TRÍPLICE TESTEMUNHO A CERCA DO SEU FILHO

1. O primeiro testemunho de Deus, no JORDÃO foi acerca da FILIAÇÃO ETERNA de Jesus: “Tu és o meu Filho amado”.

- Jesus não veio ao mundo como os patriarcas, os profetas ou mesmo aos apóstolos, como meros filhos de homens.

- Jesus é o Filho do eterno Deus. Ele é Deus. Co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai. Ele e o Pai são UM. Ele é o Verbo eterno, pessoal e divino.

- Antes de iniciar o seu ministério Jesus foi ungido como o eterno e divino Filho de Deus.

2. O segundo testemunho de Deus, no MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO foi com a finalidade de que seus discípulos O OUVISSEM.

- O propósito de Deus é que ouçamos os ensinos de Jesus e sigamos sua doutrina. Suas palavras são Palavras de Vida.

- “Para quem iremos nós, só tu tens Palavras de Vida eterna”.

- Veja o testemunho que Pedro deu dessa experiência da Transfiguração: 2 Pedro 1:16-19.

3. O terceiro testemunho, no TEMPLO foi um testemunho do sucesso da sua obra.

- “Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei” (Jo 12:28).

- Jesus veio ao mundo satisfazer a justiça de Deus e revelar o seu amor, e então glorificar o Pai.

- O Pai estava dizendo para Jesus: “Em tua vida passada jás tens glorificado o meu nome. Tua descida do céu, tua vida de trinta anos de obediência, todas as todas as tuas obras que tu fizeste nos três anos de ministério, tudo tem trazido glória para o meu nome. E eu ainda o glorificarei. No meio das gotas de sangue do Getsêmani, no meio dos terrores do pátio do palácio de Herodes, no meio das agonias da cruz, eu ainda glorificarei meu nome. Sim, em tua ressurreição, em tua ascensão, em tua majestade à minha destra, em teu julgamento dos vivos e dos mortos eu ainda glorificarei o meu nome".
- Assim, essas três vozes pode sem vistas como um testemunho da pessoa do Filho, da obra do Filho e do sucesso do Filho em sua missão redentora.

4. Essas três vozes confirmam o tríplice ofício de Cristo.

- João Batista veio pregando o Reino. Na primeira ocasião, Jesus foi proclamado em seu BATISMO como o cabeça de um novo Reino. Jesus assim, foi apresentado como Rei.

- Na segunda ocasião, na TRANSFIGURAÇÃO a voz do céu disse: “A ele ouvi”. Assim Deus estava apontando Jesus como o Profeta. Na terceira ocasião, no TEMPLO Jesus foi apresentado como sacerdote.

- Ele estava no meio dos sacerdotes, no templo onde os sacrifícios eram oferecidos. Jesus oferece-se a si mesmo como o sacrifício perfeito, orando para que o seu sacrifício glorificasse o Pai.

- Ele recebeu o testemunho que Deus tinha sido glorificado nele e ainda seria glorificado novamente.

IV. VEJAMOS COMO O TRÍPLICE TESTEMUNHO DE DEUS FOI DADO

1. O primeiro testemunho, no JORDÃO, quando Jesus foi batizado o céu se abriu, o Espírito desceu e o Pai falou.

- A obediência de Jesus à vontade e ao propósito do Pai abriu o céu para nós.

- Nossas orações podem agora ascender a Deus e todas as bênçãos podem descer para nós e sobretudo, oEspírito Santo desceu para ficar eternamente conosco.

- A obediência de Cristo identificando-se conosco e satisfendo toda a justiça de Deus, abriu o céu para nós.

- A obediência de Cristo cumprindo o propósito do Pai em se tornar o Cordeiro que tira o pecado do mundo, abriu-nos no céu.

2. O segundo testemunho, no MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO o céu não se abriu.

- A voz de Deus veio da nuvem. Aquela nuvem era uma representação da mediação de Cristo.

- Quando Deus fala, ele pode falar como falou no Sinai. Houve trovões e relâmpagos. O monte tremeu e fumegou e o povo temeu.

- Agora podemos ouvir a voz de Deus com deleite. Agora Deus fala conosco em Cristo. A mediação de Cristo é o meio que Deus nos fala.

3. O terceiro testemunho, no TEMPLO nem o céu se abriu nem houve nuvem luminosa.

- Houve apenas a voz do céu. A glória de Deus se manifesta completamente na vida e morte de Cristo.

4. No JORDÃO a voz de Deus foi a apresentação de Jesus como a essência do Evangelho.

- Os pais da igreja diziam que queremos ver a Trindade devemos ir ao Jordão.

- Mas podemos dizer que se queremos ouvir o Evangelho também devemos ir ao Jordão. “Este é o meu Filho amado, em quem tenho todo o meu prazer”. O Evangelho é Jesus. Deus tem todo o prazer em Jesus.

- Quando você está em Cristo Deus tem o seu prazer em você. Isso é o Evangelho.

- Quando o pecador entrega-se a Cristo e está em Cristo, Deus tem nele todo o seu prazer. Ele é justificado.

- Deus não se deleita em você por causa dos seus méritos, obras ou virtudes.

- Deus se deleita em você por causa do seu Filho.

5. No MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO temos não apenas o Evangelho, mas a ordem do Evangelho: “Ouçam-no”.

- A fé vem pelo ouvir. A salvação vem pelo ouvir não ensinos de homens, não doutrinas de homens, mas ouvir Cristo.

- Lá estavam Moisés e Elias, mas ordem foi: Ouçam a Jesus. Jesus é maior do que Moisés e Elias. Ele é o Deus encarnado. Ele é o Salvador. Fora dele não há salvação.

6. No TEMPLO temos não o evangelho ou os preceitos do evangelho, mas o resultado do Evangelho: “Eu já o tenho glorificado e ainda mais o glorificarei.”

- É através do Evangelho que Deus é glorificado. Deus tem glorificado seu nome através do evangelho e ainda o glorificará.

- Isso deve nos motivar a pregar esse glorioso evangelho, como Jesus estava fazendo no Templo.

V. VEJAMOS AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE O TRÍPLICE TESTEMUNHO DE DEUS FOI DADO

1. Em cada uma das ocasiões que o Pai falou a Jesus, seja no JORDÃO, seja no MONTE, seja no TEMPLO Jesus estava orando.

- A oração era a alma do ministério de Jesus. Porque ele orou o céu se abriu.

- Porque ele orou seu rosto resplandeceu. Porque ele orou, o Pai o glorificou. Se queremos ouvir o testemunho interno de Deus de que somos filhos de Deus precisamos conhecer a intimidade de Deus através da oração.

- Se queremos ouvir a voz de Deus, precisamos primeiro alçar nossa voz ao céu.

2. Em cada uma das ocasiões o sofrimento expiatório de Cristo foi colocado diante dos seus olhos.

- No JORDÃO ele se identificou conosco e foi apresentado como o CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.

- No MONTE Moisés e Elias falam da sua partida para Jerusalém. O êxodo do povo, o calvário, a cruz.

- No TEMPLO Jesus está na semana da sua morte. Ele já estava com a sua alma angustiada. Estava no limiar do Calvário.

3. Em cada uma das ocasiões que Jesus recebeu a voz do Pai, ele estava honrando o Pai.

- No BATISMO ele honrou o Pai pela obediência.

- No MONTE ele honrou o Pai pela vida devocional de oração.

- No TEMPLO ele honrou o Pai pela sua entrega à morte.

- Se nós queremos ouvir a voz de Deus e se queremos que Deus seja honrado em nossas vidas, precisamos obedecer o Pai, precisamos ter intimidade com o Pai e precisamos oferecer nossa vida para a realzação dos propósitos do Pai.

CONCLUSÃO

1. Devemos receber o testemunho que Deus deu acerca do seu próprio Filho com firme convicção:
O homem de Nazaré é o eterno Filho de Deus. O filho de Maria é o salvador do mundo. Ele é o caminho para a salvação e não há outro.

2. Se o Pai nos ordenou a ouvi-lo, devemos ouvi-lo com profunda reverência.

- Ouvir sua Palavra, seus preceitos e seus mandamentos com deleite, com alegria, e sobretudo, com incondicional obediência.

3. Devemos ouvir a Jesus com alegre confiança.

- Se o Pai enviou o Seu Filho para ser o nosso substituto, representante, Salvador, Senhor, devemos confiar nele de todo o nosso coração e descansar a nossa alma em seus braços eternos.


AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes / FONTE:
http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/11/vozes-vindas-do-ceu/



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O que é
Avivamento?


Avivar significa despertar, apressar, reanimar-se, cobrar o animo, vigiar. (Isto segundo o dicionário do Mec).

Avivamento significa
um retorno à vida em todos os sentidos, em toda sua plenitude. Fala de vida abundante, conforme João 10:10. Perisson, no grego.

Avivamento é uma ressurreição.
Um levantamento Anástasis, conforme Colossenses 3:1

Os Opostos do Avivamento.

a) Morte Espiritual.

- Mornidão de fé, semelhante à Igreja de Laodicéia, conf. Apocalipse 3:14-22

- Essa Igreja retrata profeticamente a mornidão espiritual do presente século.

b) Era uma Igreja governada por decisões, juízos e costumes do povo, em vez de ser dirigida diretamente pela palavra de Deus.

- Tinha riqueza, mas Cristo a declarou falida.

c) Essa morte espiritual entrou no mundo quando nossos primeiros pais pecaram. Romanos 3:23

- Todos pecaram

- Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte passou a todos os homens

d) Deus providenciou uma ressurreição.

- Ele providenciou os meios para um avivamento.

O Avivamento faz 4 coisa:

1) O avivamento incendeia a Igreja. E a Igreja incendeia o mundo.

2) O Avivamento quebranta a Igreja e salva o mundo.

3) No avivamento a Igreja prepara o caminho do Senhor, endireita suas veredas e toda a terra vê a salvação de Deus.

4) No avivamento as torrentes de Deus descem sobre os sedentos e as multidões se convertem.

Conclusão:

Eis o porque do clamor para que a Igreja experimente o batismo com fogo e seja revestida de poder e santidade.


AUTOR: Pr. Andre Bruno / FONTE:
http://www.aigrejaquecresce.com/Artigos/Mensagens/tabid/79/articleType/ArticleView/articleId/1024/language/pt-PT/O-que-e-Avivamento.aspx


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domingo, 28 de novembro de 2010


MARTA,

MARIA E LÁZARO

SÍMBOLOS DE

TRÊS IGREJAS

João 11.5


Intr.

- Inúmeras passagens da Bíblia, além de serem históricas, são também simbólicas ou alegóricas. Por exemplo, a história de João 11.

Veremos que havia profundas diferenças de comportamento entre os 3 irmãos de Betânia, mas Jesus amava os 3.

I. MARTA SIMBOLIZA A IGREJA DISTRAÍDA

a. Lc 10:40: Marta, porém, andava distraída em muitos serviços, e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.

b. Distraída em muitos serviços. ANDAVA, mas andava DISTRAÍDA.

c. Distraída com atividades para-eclesiásticas.

d. A pessoa distraída perde o foco de suas prioridades. A prioridade da Igreja é evangelizar.

e. Marta se distraia tentando agradar a Jesus com boa comida. A questão não é apenas fazer, é AGRADAR.

f. João 4.34: Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra

g. Usemos nosso tempo e criatividade tentando alcançar as almas.

h. UM DIA NA ESTRADA. Projeto Praia Limpa. Apresentações musicais.

i. Por ser distraída, Marta teve sua fé prejudicada. Jo 11.24: Disse-lhe Marta: Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.

j. Por ser distraída, Marta passou a depender das circunstâncias, Jo 11.39:Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.

II. MARIA SIMBOLIZA A IGREJA ESPIRITUAL

a. Maria era hospitaleira, Lc 10.38: E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa;

b. Maria apreciava ficar sentada aos pés de Jesus. PARA APRENDER, naturalmente. Jo 11.2.

c. Maria ungiu ao Senhor, Jo 11.2.

d. Maria escolheu a boa parte, Lc 10.42

III. LÁZARO SIMBOLIZA A IGREJA DORMENTE

a. Jo 11.11: Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

b. No mundo espiritual, dormir é o terceiro estágio negativo. I Co 11.30: Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.

c. No v. 28 Lázaro foi posto na sepultura.

d. Sepultura é lugar de silêncio. Isto fala dos crentes que cultuam a Deus em completo silêncio.

e. Ap 14.2: Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.

f. Ap 19.6: E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.

g. Sepultura é lugar de escuridão. Isto fala dos crentes que aceitam trevas dentro do coração ou dentro de sua casa. Músicas de trevas, conversação de trevas, práticas de trevas, programas de trevas, etc...

h. Sepultura é lugar de ossos secos. Ezequiel 37. Houve perda de espírito, de nervos, de pele e de carne.

i. Sepultura é lugar de imobilidade. Mortos não andam.

j. JESUS MANDOU TIRAR A PEDRA. Algumas pedras que podem estar sobre nós: (1) Incredulidade. (2) Dúvida (3) Medo (4) Mundanismo (5) Amargura (6)Ressentimento (7) Mentira

k. 3 graves problemas: nas mãos, nos pés e no rosto.

l. Que acontece quando as mãos estão atadas?

(1) Mãos atadas não podem abençoar

(2) Mãos atadas não podem contribuir

(3) Mãos atadas não ajudam na Igreja: mutirão, ornamentação, ajuda na cantina, distribuição de folhetos.

m. Que acontece quando os pés estão atados?

(1) Pés atados não podem ir para a Casa de Deus

(2) Pés atados não saem para evangelizar

(3) Pés atados não visitam hospitais.

n. Que acontece quando o rosto está envolto no lenço?

(1) Visão perdida. Jo 4.35.

(2) Audição perdida, Is 55.3: Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque, convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de David.

(3) Olfato perdido. Não se distingue mais o certo do errado.

(4) Sentido fala anulado: Não se pode mais:

1. Adorar

2. cantar

3. testificar das bênçãos

4. testificar de Cristo

Felizmente Jesus resolveu o problema de Lázaro, ressuscitando-o. Isto simboliza o Avivamento de Deus.

Conclusão:

QUE TIPO DE IGREJA SOMOS NÓS?

IGREJA É A SOMA DE SEUS MEMBROS.

DE QUE TIPO SOMOS NÓS? Distraídos? Dormentes? Espirituais?


Fonte:
http://www.aigrejaquecresce.com/Artigos/Mensagens/tabid/79/articleType/ArticleView/articleId/979/language/pt-PT/Marta-Maria-e-Lazaro.aspx



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SUA LUTA
COM DEUS


Introdução:

- Esta é a primeira mensagem de uma série de dez, que tratam das maiores lutas de sua vida. É baseada nos Dez Mandamentos, de Êxodo 20.

- Você conhece os Dez Mandamentos?

- Estarão eles fora de moda, ou são aplicáveis para os nossos dias?

- Recomendo a leitura do livro “As Maiores Lutas de sua Vida”, da Ed. Betânia, escrito pelo Pr Colin Smith. Temos exemplares disponíveis na livraria da PIB.

- Para muitas pessoas, os Dez Mandamentos são meras relíquias históricas, placas de pedra – válidas, talvez, por manterem a lei e a ordem na sociedade, mas de pouca relevância em sua aplicação na vida diária.

- Lutamos com o tempo, com a verdade e com a autoridade.

- Lutamos pela paz, pela pureza, pela satisfação. Deus nos fala nos Dez Mandamentos sobre essas lutas que nos põem à prova a cada dia. Por seu poder, podemos vencer cada uma delas.

- Deus quer ter um encontro com você nessas lutas a fim de lhe ensinar o significado do amor, e conduzi-lo a um relacionamento saudável e próspero, primeiro com ele e depois com os outros.

- Este início de ano é bem propício para esta reflexão, e a minha oração é que esta série fortaleça ainda mais sua fé em Cristo e lhe encoraje para ficar firme nas dez maiores lutas de sua vida.

“Não terás outros deuses além de mim” - Êx 20.3

- Os Dez Mandamentos refletem o caráter de Deus.

- O Deus que adoramos dá forma aos valores que possuímos e ao nosso estilo de vida.

- Se você escolhe um estilo de vida diferente dos princípios dos Dez Mandamentos, então precisa de um deus diferente.

- A primeira luta de Adão e Eva foi contra Deus. Ficaram confusos e tentaram se colocar no lugar do próprio Deus, conforme Gn 3.1-5.
Por toda a história, as pessoas procuraram substituir o Deus da Bíblia, inventando outros deuses que expressavam seus valores. Assim foi no Egito, com os deuses ligados ao rio Nilo(Osíris) ou ao Sol (Ra).

- Nos tempos modernos, o capitalismo coloca o dinheiro como deus. O hedonismo substitui Deus pelo prazer. O mundo se tornou uma praça de mercado para deuses.

O QUE HÁ DE SINGULAR NO DEUS QUE DEU OS DEZ MANDAMENTOS? POR QUE DEVEMOS SEGUÍ-LO?

Você precisa de Deus – e nenhum outro – porque:

1. ELE SE REVELOU A VOCÊ

“Então Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU”.
Êx 3.14

- Moisés queria saber o nome de Deus. A resposta: Eu sou o que sou. Jeová ou Yavé, cuja tradução é SENHOR, com letras maiúsculas. “Eu sou Yahweh (o SENHOR) seu Deus”. Eu tenho um nome. Eu sou Deus e não qualquer um.

- O Deus da Bíblia é o que é. Ele não é o que desejamos que seja. Não é produto de uma cultura antiga. Ele é o que é. É o Criador e sustentador de todas as coisas. É imutável, auto-existente, e isso quer dizer que não depende de ninguém.

- Cada coisa criada é dependente. Escolas dependem dos alunos e professores. Profissionais dependem dos clientes e fabricantes. Igrejas dependem de membros e líderes. Seres humanos dependem do alimento, ar e água.

- Deus, contudo, não depende de ninguém. Ele existe no poder de sua própria vida. Ele é Deus, quer creiamos nele, ou não. Alguns o amam, outros o odeiam, mas nenhum de nós pode evita-lo. Ele é o que é.

- O nome de Deus o põe à parte de quaisquer outros deuses. Eles foram invenções da história humana, produtos de culturas, que surgem e desaparecem a seu tempo. Ninguém hoje adora Baal ou Dagon, deuses que foram enterrados junto com as civilizações antigas.

- O Deus da Bíblia – Yaweh, porém, é o que é. Sempre foi e sempre será. Não foi criado por nossas palavras. Ele nos criou pela Palavra, por isso está absolutamente certo ao dizer: “Não terás outros deuses além de mim”.

- Deus se apresentou assim para Moisés, e é assim que ele se revela também hoje. É o mesmo Deus, é o mesmo Senhor. Você já teve um encontro com ele?

2. O AMOR DE DEUS É INCONDICIONAL

“Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão”. Ex 20.2

- Deus sempre esteve comprometido com o bem de seu povo, e é por isso que ele apela aos israelitas para que sigam seus mandamentos e assim serem livres da escravidão.

- 400 anos como escravos no Egito, mas Deus interveio e os resgatou. Mandou pragas, abriu o mar e destruiu os inimigos. Quando clamaram, ninguém mais os ouviu, somente Deus. Ninguém viu futuro para aquela gente, mas Deus viu e desceu para socorre-los.

- Você nunca estará pronto para abraçar a Deus completamente até que esteja convencido de que ele é bom.

- Muitos pensam que os Dez Mandamentos são um discurso de um Deus autoritário, que tenta impor sua vontade sobre os outros.

- Moisés recebeu os mandamentos como a palavra de um Deus apaixonado que entrega tudo para ganhar a afeição da amada.

- A razão pela qual devemos fazer de Jeová nosso Deus e seguir seus mandamentos, é que ele é Deus e é bom.

- No NT descobrimos que o “EU SOU” se fez carne na pessoa de Jesus. Ele é Yahweh (o EU SOU) conosco. Foi por isso que ele disse:

“Antes de Abraão nascer, Eu Sou!” Jo 8.58

- O mesmo Deus que entregou o Dez Mandamentos a Moisés fala a nós por meio de Jesus Cristo, que desceu do céu para nos trazer maior livramento que o resgate do povo de Israel no Egito.

- Cristo veio ao mundo para nos libertar da escravidão do pecado, da morte e do inferno. Na cruz, ele deu a sua vida para libertar você, e ele está dizendo: “Eu sou o Senhor seu Deus. Eu me entreguei por você. Não coloque outros deuses diante de mim”. Você resisti a este apelo? Tem amor maior?

Você precisa de Deus porque

3. ELE CONVIDA PARA UM RELACIONAMENTO

- O primeiro mandamento trata de amor e lealdade mútuos. Deus nos ama e ele espera que tenhamos afeição por ele. O namorado, o marido, a esposa, esperam de volta, o amor que oferecem. Deus também deseja que o apreciemos, honremos, que o desejemos, que o temamos, confiemos nele, que clamemos por ele, que lhe sejamos gratos.

- Significa dar mais importância a Deus do que qualquer outra coisa, porque é isso que Deus faz com você.

- Como cristãos, nós nos reunimos para adorar porque queremos cultivar nossa afeição por Deus. Em qualquer relacionamento, o amor precisa ser renovado e reabastecido. O amor por minha esposa é renovado quando passo tempo com ela, e experimento a cada dia a pessoa maravilhosa que ela é.

- O amor revigorado sustenta o casamento e guarda marido ou esposa de serem atraídos por outra pessoa.

- De uma forma bem mais grandiosa, é nossa resposta ao amor de Deus, e o constante renovar do nosso amor por ele. Por isso, nesta quarta-feira, dedicamos ao Senhor um dia de jejum e oração aqui na PIB. Colocamos nossas vidas e sonhos para 2008 aos seus pés. Nos subtemos a Ele e ao seu plano para as nossas vidas.

4. QUALQUER OUTRO “DEUS” OFENDE AO SENHOR

- É preciso abandonar tudo aquilo que fere a santidade de Deus. Os pecados que quebram o primeiro mandamento têm algo em comum: todos eles substituem Deus.

“QUANDO ALGO OU ALGUÉM ALÉM DE DEUS GANHA POSIÇÃO DE CONTROLE EM SUA VIDA, QUEBRA-SE O PRIMEIRO MANDAMENTO, POIS ESSA POSIÇÃO PERTENCE SOMENTE A ELE”. Colin Smith

Alguns pecados que quebram o primeiro mandamento:

Orgulho, idolatria, paixões cegas, superstição, consulta a espíritos, médiuns ou cartomantes, permitir que outros governem sua consciência, ensinar ou crer que todas as religiões conduzem a Deus (o que coloca todos os deuses no mesmo nível).

- O desespero também quebra o primeiro mandamento.

- Como nos desesperar se o Senhor é o nosso Deus?

- O desespero vem quando queremos algo, ficamos decepcionados por não consegui-lo, e isso se torna mais importante que nosso amor fiel a Deus.

Você precisa de Deus, e somente dele porque

5. NELE ESTÁ A VERDADEIRA LIBERDADE

“Não terás outros deuses diante de mim”

- Parece contraditório, mas o primeiro mandamento traz muitas e maravilhosas bênçãos àqueles que seguem seu caminho. Fazer do Senhor o seu Deus, libertará você do domínio de forças que podem de algum modo governar a sua vida.

- Ex: pais arrogantes, amigos manipuladores, líderes autoritários, vícios incontroláveis.

- Nesses relacionamentos anormais, alguém ou alguma coisa asume o lugar que pertence a Deus. E isto é escravidão!!!

- Deus quer libertar você de toda forma de opressão. Ele deixa isso claro no primeiro mandamento. Guardar este princípio o livrará de paixões cegas, de falsas religiões e filosofias, e do domínio que outros tentam exercer sobre você.

- Nenhum homem tem o direito de tomar o lugar de Deus.

- Hitler tentou ser o “dono do mundo”, e muitos acreditaram nele. Não há espaço para qualquer tipo de ditadura.

- No primeiro mandamento encontramos o alicerce da liberdade. Os que rejeitam os Dez Mandamentos em nome da liberdade descobrirão a longo prazo que a tal liberdade se perdeu, pois seu alicerce foi destruído.

- James Packer sugere outras trindades que competem para tomar o lugar da trindade divina: sexo, dinheiro e estômago; prazer, possessões e posição; futebol, empresa e família.

- São áreas legítimas, mas que podem se tornar áreas de pecado se forem mais importantes que o doador delas. É o perigo da idolatria.

O QUE DOMINA SEUS PENSAMENTOS, METAS E CONVERSAS? QUAL É O PRIMEIRO AMOR DE SUA VIDA? ESSE SERÁ O SEU “DEUS”.

Conclusão:

- O primeiro mandamento não deixa nenhum espaço para um “se”, “mas” ou “quando”, pois aí você estará colocando algo no lugar de Deus.

- Se você diz sim a Deus, mas diz: “se me deres saúde”, ou “se abençoares minha família”, ou “se resolveres esse problema”, então é a saúde, a bênção para a família, a resolução do problema que ocupará o lugar de Deus.

- O primeiro mandamento é a nossa maior luta porque sempre queremos estabelecer condições. Queremos usar Deus em vez de deixar que ele seja Deus.

- Ao fazer de Cristo o Senhor de sua vida, você pode se colocar em situações difíceis.

- Os nove mandamentos que se seguem descrevem a vida à qual Deus quer nos conduzir. Cada um deles implicará numa luta. Entretanto, Deus o está chamando para dar um passo de fé, crendo que ele é Deus e é bom.

Você está pronto para abraçar ao Senhor como o seu Deus incondicionalmente?


AUTOR: Pr. Luiz Sanches / FONTE:
http://www.pibjacarei.com/esboco/esboco_02_01_2008.htm




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sábado, 27 de novembro de 2010


COMUNHÃO


Quais são Os Propósitos ou Intenções de Deus?

• Adoração:
Pessoas encontrando e declarando sua satisfação em Deus

• Discipulado: Pessoas vivendo com corações abertos, 24 horas por dia e 7 dias por semana, como Jesus viveu de coração aberto.

• Comunhão: Pessoas vivendo sem barreiras umas com as outras e compartilhando em comum as satisfações de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

• Serviço: Ações de amor para incluir todos igualmente nas satisfações de Deus

• Missões: Buscando todos os homens para incluí-los na adoração, discipulado, comunhão, serviço e missão de Deus.

O que é Comunhão Bíblica? É ter em comum Deus e suas perfeições.

Três exemplos de comunhão Bíblica:

1. A nação de Israel no deserto Êxodo 40

2. Jesus com seus discípulos João 17 6-12 e 20-26

3. A igreja nascendo Atos 2

Quais são as características essenciais da comunhão Bíblica?

1) Comunhão somente existe pela graça de Deus.

Efésios 2.11-22
“Portanto, lembrem-se de que anteriormente vocês eram gentios por nascimento e chamados incircuncisão pelos que se chamam circuncisão, feita no corpo por mãos humanas, e que naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade. Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito. Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.”

2) Comunhão verdadeira existe somente na Presença de Deus.

João 14.15-17 “Se vocês me amam, obedecerão os meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebe-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; votarei para vocês.”

3) Comunhão verdadeira continua somente enquanto concentramos em Deus.

1João 1.7 - “Se, porem, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

1João 2.20 - “Mas vocês têm uma unção qeu procede do Santo, e todos vocês tem conhecimento.”

“O que ganha a sua atenção ganha você”

4) Comunhão verdadeira existe enquanto obedecemos a Deus

Levítico 19.37 “Obedecem a todos os meus decretos e a todas as minha leis e pratiquem-nos: Eu sou o Senhor.”

João 15.9-10 “Como o Pai me amou eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.”

1João 5.1-3 “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama também o que dele foi gerado. Assim sabemos que amamos os filhos de Deus; amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. Porque nisto consiste o amor de Deus; em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesadas.

“ No plano espiritual não crescemos passo a passo; ou estamos ou não estamos Nele. Deus não vai nos purificando gradualmente do pecado; quando estamos na luz, caminhando na luz, somos purificados de todo pecado. É uma questão de obedecer, e, imediatamente, o relacionamento se torna perfeito. Se nos desviarmos um segundo apenas da obediência, no mesmo instante a escuridão e a morte entram em ação.”
(Oswald Chambers)
5) Comunhão verdadeira sempre produz amor e a glória de Deus.

1João 4.7 Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”

João 13.34 “Um novo mandamento lhes dou; Amem-se uns aos outros como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.”

Para ter comunhão temos que fazer o que?

• 1. Ter uma experiência pessoal com a graça de Deus.

• 2. Busque a presença de Deus em primeiro lugar momento a momento.

• 3. Concentra-se nas perfeições de Deus.

• 4. Obedeça a Deus em tudo.

• 5. Incluir outros na satisfação que você encontra em Deus.

Autor:
Pr. Ricardo Aurino / Fonte:
http://www.pibjacarei.com/esboco/esboco_31_10_2007.htm



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Aos pés de Jesus



* Como é bom estar aos pés de Jesus, poder fazer a sua vontade e ouvir suas palavras tão doces como um favo de mel aos nossos ouvidos.

* É neste contexto de Lucas 10.38,42 que encontramos um contraste muito diferente entre duas irmãs Marta e Maria.

* A bíblia diz que quando Jesus chega a Betânia, mais precisamente na casa das irmãs, Marta o recebe em casa de bom gosto, mas Jesus decide ir pra fora da casa e ministrar sua palavra a todos os seus discípulos. É dentro deste cenário que Maria quis ficar “aos pés de Jesus” para ouvir sua palavra.

O que de fato significa para nós estar aos pés de Jesus?

I – Para compreendermos, temos que saber que só existem duas maneiras de estar “aos pés de Jesus”.

PRIMEIRA MANEIRA: Assentado
(Lc 10.39)

Estar assentado aos pés de Jesus fala de paciência, mansidão, calmaria.

 Lembre-se do episódio da multiplicação dos pães (Jo 6.1,11), Cristo ficou preocupado com a multidão que o rodeava em que iam comer, e lhe apresentaram um rapaz que tinha cinco pães e dois peixinhos, então Ele pede que o povo se assente para que ele possa operar o milagre, repare no que Cristo disse: que o povo se assentasse (Jo 6.10) todo o povo estava inquieto, muito disperso e alvoroçado e a senha era "assentar-se" para receber o milagre.

SEGUNDA MANEIRA: Prostrado ou de Joelhos (Mc 1.40 - Mc 5.33 - Mt 17.14)

Estar prostrado ou de joelhos significa me humilhar, reconhecer a Soberania Daquele que tem todo o poder e pode me dar vitória em qual seja a circunstância que vivo.

 Não posso me apresentar aos pés de Jesus com soberba, pois diz a bíblia “aquele que se humilhar sob a potente mão de Deus Ele ao seu tempo o exaltará, mas aquele a quem se exaltar será abatido” (1Pe 5.6).

Estar de joelhos é também reconhecer a minha dependência total do Criador, porque sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5).

 Somos seres limitados, falhos, cheios de defeitos e que precisamos de Jesus em nossa vida, e com isso me prostro aos seus pés reconhecendo que sou dependente Dele o Senhor.

II – O que eu faço aos pés de Jesus?

Primeiro:
Humilho-me (Mc 5.22 - Jairo se humilhou)
Aos seus pés nós nos humilhamos e ato de reverencia e total obediência a sua vontade.

Segundo: O Adoro (Mc 7.25 – Mc 5.6 - até o gadareno teve que O adorar).

=> O Senhor não recebe adoração de qualquer maneira, somente quando estiver com a vida no altar vivendo uma vida aos pés de Jesus e que Ele receberá a nossa adoração sincera.

Terceiro: Ouço a sua Palavra (Lc 10.39 – Jo 6.68)
Jesus chega dizer que Maria estava com a melhor parte e isso não lhe seria tirada, se Ele disse que tem uma parte melhor, a pior é ficar longe dos ensinamentos do Mestre Amado e da meditação da sua Palavra.

III – O que eu ganho estando aos pés de Jesus?

Ganho Intimidade e Comunhão
(Mc 5.40 – Sl 25.14 – Pv 3.32)

Muitos querem ter intimidade com o Senhor, mas não se submetem a sua vontade, a bíblia diz que Jairo se prostrou perante o Senhor e isso fez com que Jesus fosse a sua casa e lá entrasse. A Intimidade do Senhor é para os que o temem (Sl 25.14).

Ganho Benção e Vitória (Mc 7.29 – Mc 10.30)

 Jesus nunca disse que teríamos uma vida só de vitória de benção ou coisa semelhante, porém, disse: que todos os que se aproximaram de Jesus com sinceridade e prostraram-se aos seus pés receberam vitória naquilo que precisavam.

 Pedro chega a perguntar a Jesus o que eles os discípulos ganhariam por deixarem tudo e estarem O seguindo (Mc 10.30), Jesus afirma que ninguém que deixa pai, mãe, irmão, irmã, filho, filha, campos, por amor da sua obra e amor do evangelho, não recebe nada, pelo contrario recebera ainda nesta vida 100 vezes mais e no porvir a VIDA ETERNA, "com um detalhe com perseguições", pois o versículo termina assim.

Ganho Vida Eterna ou Salvação (Mc 10.30 – Gl 6.8)

=> Viver uma vida de comportamentos santos, ações e decisões que expressam de fato estar aos pés de Jesus é semear em terra fértil e colher intimidade, Vitórias e mais do que tudo o que é transitório, é colher o que é incorruptível a “Vida Eterna”.

Conclusão

 Jesus quer que fiquemos aos seus pés, junto Dele para podermos aprender com Ele e ter suas características, pois a ciência diz que o ser humano é um produto do meio, ou seja, do meio em que vive, pois a convivência traz características.

 Estar aos seus pés é uma questão comportamental, nós decidimos se queremos estar aos seus pés e submetermos a sua vontade ou não. Porém a nossa decisão pode mudar o rumo da nossa vida para sempre.

 Decida estar aos pés de Jesus e adorá-lo, reverenciá-lo pois isso lhe dará a VIDA ETERNA.

Fonte: Alexandre Pitante /
http://alexandrepitante.blogspot.com/2010/06/aos-pes-de-jesus.html


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sexta-feira, 26 de novembro de 2010


O CHAMADO
PASTORAL

“Escrevo-te estas cousas esperando e ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques cientes de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” II Timóteo 3:14,15



- Deus separou Paulo e Timóteo para cuidar e pastorear seu povo. Timóteo foi escolhido ainda jovem para servir e pastorear o povo de Deus Tinha ele aproximadamente 13 anos quando na primeira viajem missionária de Paulo ele ouviu o evangelho e se converteu. Aos dezoito anos na segunda viajem missionária de Paulo, ele o escolhe para o discipular e ser um cooperador da obra de Deus.

- Timóteo se torna um dos maiores cooperadores de Paulo e pastoreia várias cidades da Macedônia: Tessalônica, Coríntios, Efésios.

- Timóteo deixa marcas como pastor em diversas comunidades cristãs.

- Muitos são chamados por Deus para serem pastores, servos, ministros, para ensinar como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.

A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO PASTORAL

“ Fiel é a palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.” I Timóteo 3:1

- A consistência do ministério pastoral está em pregar a Palavra de Deus. “ Prega a palavra…”Vs 2

- O poder desta palavra na vida daqueles que ouvirão as palavras de Deus serão muitos e bastante abrangente:

- Restaurar personalidades, trazer luz, vida e esperança num mundo de trevas, misérias e pecados.

- Apascentar, fortalecer, buscar, curar, ligar, alimentar livrar, cuidar, proteger. Ezequiel 34: 3-4,12-16

- Conhecer e cuidar. Provérbios 27:23 “Procura conhecer os estado das tuas ovelhas, e cuida dos teus rebanhos.”

- Dar a vida. João 10:11 Amar, corrigir, discipular, formar, dar exemplo, soerguer, consolar,formar indivíduos para uma sociedade mais justa e fraterna, onde o egoísmo, e o pecado não mais existam; onde as desigualdades sejam extintas.

- Promover conversões de pais aos filhos, de filhos aos pais, esposos e esposas, conseqüentemente posteridades de bênçãos para a cidade e nação.

- Ser referencial, padrão, paradigma de justiça, integridade, retidão, fidelidade e amor.

- O mundo procura modelos para seguir (ali vai um homem de Deus), e o ministro de Deus tem que ser este modelo de: Pai, filho, marido, pastor, chefe de casa, colega de ministério, amigo, cidadão.

- Pregar a palavra, é a função básica do pastor. Para tanto, ele vai precisar de tempo, leitura, pesquisa e regá-la constantemente com oração. “ Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos.” Vs. 13; I Timóteo 4:13-16 “ … e, quanto a nós , nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.” Atos 6:4

- O pastor que não se esmera na leitura, na pesquisa, fica muito limitado em sua cultura e logo a igreja perceberá sua superficialidade nos assuntos abordados.

- O equilíbrio e a moderação do pastor. “ Sê sóbrio em todas as cousas”. A obra é de Deus, somos cooperadores da obra D’ele; nem tudo o pastor pode fazer. As muitas canseiras do ministério provêm do pensamento falso de que somos os tais, o super homem, super marido, super crente. Na verdade somos de carne e ossos, sujeitos as mesmas fraquezas que os demais. Hebreus 5:1-4

- As lutas e percalços do ministério. “Suporta as aflições”Vs. 5
Abandono de amigos e companheiros. Vs.9-12,16 O desabafo de Paulo em II Timóteo 4:10 é forte: “Porque Demas tendo amado o presente século, me abandonou…” “a minha primeira defesa ninguém foi a meu favor; antes todos me abandonaram.”

- Solidão, tristezas. Ingratidão, perseguição. Vs 14,15 (Alexandre, o latoeiro)

- Tentações. Voltar atrás, desviar do alvo. Problemas familiares, finanças. Lutas espirituais e materiais.

- Quem pensa que a vida de pastor é leve e sem lutas está muito enganado!

- Cumprir até o fim o ministério. “ cumpre cabalmente o teu ministério”. Vs.5

- Pastor não pode abrigar ressentimentos dentro de seu coração.

“ Traze-me Marcos, porque me é muito útil ao ministério.” Vs. 11 Marcos era aquele que no começo do ministério missionário de Paulo, o abandonou no meio da viajem, criando posteriormente uma grande discursão entre Paulo e Barnabé, em relação a ida ou não de Marcos para a segunda viajem missionária. “ Que isto não lhes seja posto em conta.”Vs. 16

- A pior cousa que pode acontecer na vida de um pastor é ele ficar amargo, crítico, reclamão, certamente está fadado ao fracasso, a derrota e um ministério fracassado.

A FORÇA DO QUE SUSTENTA O MINISTRO DO EVANGELHO

“ Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.”
Provérbios 24:10

“Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda a obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém” II Timóteo 4:17,18

- Assistência pessoal de Deus. “… me assistiu”. Vs. 17 Revestimento de forças. “ …me revestiu”. Vs. 17 Usado com um propósito santo. “ …para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida”vs. 17 Livramento de toda a obra maligna. Vs. 18 “ O Senhor me livrará também…” Segurança garantida para a eternidade. Vs. 18 “… e me levará salvo para o seu reino celestial.”

QUAIS OS PERIGOS DE DESVIAR DO CHAMADO DE DEUS

- Fazer o que não lhe compete. Ao pastor não compete fazer o trabalho de pedreiros, administrador, telefonista, eletricista, diáconos, na igreja. Seu trabalho fundamental é cuidar de ovelhas.

- Certo irmão quando soube que o pastor ia servir em outra igreja, perguntou dele: “ E agora pastor, quem vai terminar a construção da igreja, tendo em vista que era o senhor que construía? No que o Pastor lhe respondeu. “ Você não quer um Pastor mas um pedreiro.”

- Dominar e impedir os ministérios. Auto-suficiência. Stress, canseiras. (Acúmulo de atividades que não lhe compete)

CONSERVANDO A PUREZA DO MINISTÉRIO

“ … e, quanto a nós , nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.” Atos 6:4
- Oração e Ministério da Palavra.

- Ministério da Palavra. (Estudo, dedicação, esmero, disciplina) Bíblia, livros devocionais, revistas, cultura.

- Oração na vida do Pastor. (Oração é combustível diário que alimentará o pastor na intimidade com seu Deus para fazer o trabalho pastoral).

“ Muito oração, muito poder, pouca oração pouco poder, nenhuma oração, nenhum poder.”


AUTOR: Pr Francisco Nascimento / FONTE:
http://pregacoesfn.wordpress.com/2009/04/21/o-chamado-pastoral/




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