As oito tentações 
de um DIZIMISTA 



1ª. Tentação: Usar o dízimo para comprar Deus - Isaías 1.11-17 

 Todo crente tem dentro de si duas convicções em relação ao dízimo: 

1º. Que se trata de um mandamento de Deus. 

2º. Que a observância de todo e qualquer mandamento divino traz bênçãos em decorrência da obediência. 

- Nem todos, porém, conseguem permanecer fiéis e regulares no relacionamento com Deus nesta questão. 

- Não são poucos os que cedem às tentações na área da mordomia do Dízimo e caem no esmorecimento espiritual em virtude da negligência ou tornam-se arrogantes em virtude de uma fidelidade à base de barganha com Deus. 

- Dentre as principais tentações que um dizimista sofre quero destacar nesta reflexão algumas delas: 

“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu de vós isto, que viésseis pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias. Não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene! As vossas luas novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de sofrê-las. Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei; porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva”. 

- Deus é fiel e por causa da sua fidelidade Ele não pode negar a si mesmo e nem contradizer a sua Palavra. 

- É também verdade que a obediência a Deus nos dízimos, como em outra qualquer área da vida cristã implicará necessariamente em bênçãos espirituais e materiais na vida daquele que teme a Deus, por causa da fidelidade de Deus à sua Palavra e à sua própria natureza, isto, porém, não quer dizer que você ao dizimar ou ofertar está fazendo uma permuta com Deus, negociando bênçãos ou comprando-o. 

- O que precisa ficar bem claro neste aspecto é que Igreja não é comércio, pastor não é gerente e crente não é cliente ou consumidor. 

- O que se percebe lendo atentamente o que escreveu o profeta Malaquias (Malaquias 3.11) é que as bênçãos de Deus são decorrentes de seu amor por você, pela sua fidelidade e não pelo seu dinheiro. 

- O olhar de Deus sonda o coração e não o bolso do ofertante. É dever do crente, ser um fiel dizimista mesmo que isto não implicasse em qualquer retribuição, bênção ou recompensa da parte de Deus. 

- O seu dinheiro para Deus pode não representar nada – pois Ele é o Dono da prata e do ouro (Ageu 2.8), porém, sua fidelidade o alegra intensamente, pois Ele é santo e espera que os seus filhos assim também sejam. 

- Deus não tem necessidade de coisa alguma e nada pode lhe completar (Salmo 50.10-15). 

- O primeiro sacrifício que Deus espera de você é uma vida dedicada ao seu louvor do nascer ao por do sol, do ventre da mãe ao ventre da terra (Salmo 50.12-15). 

- Um dizimista que procura comprar Deus é um falso ofertante. É um dizimista interesseiro, legalista, avarento e corrupto e só permanecerá “fiel” enquanto estiver sendo “abençoado” no “balcão” da igreja. No momento das provações duvidará da fidelidade de Deus, questionará a doutrina do dízimo e dará as costas para a Igreja. 

- O dízimo é do Senhor e ninguém pode negociar com aquilo que não lhe pertence. 

- O dízimo foi uma estratégia criada por Deus para abençoar o homem possibilitando-lhe a oportunidade de ser disciplinado, espiritual, solidário, obediente e participante da construção do seu Reino na terra. 

 2ª. Tentação: Usar o dízimo para comprar a Igreja 

- Atos 8.18-24 “Quando Simão viu que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus. Tu não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua maldade, e roga ao Senhor para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura, e em laços de iniqüidade”. Respondendo, porém, Simão, disse: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que haveis dito venha sobre mim”. 

- O crente que usa o seu dízimo para tentar obter status e prestígio diante da Igreja está terrivelmente enganado em sua teologia. 

- A motivação do crente ao dizimar deve ser prestar adoração ao Senhor e contribuir com o sustento de sua Obra, nunca adquirir benefícios de prestígio ou reputação pessoal diante da Igreja. Quando o crente assim age o dízimo deixa de ser uma bênção e passa a ser uma maldição para a sua vida e um embaraço para a vida da Igreja. 

- Temos na Bíblia o clássico exemplo de Ananias e Safira (Atos 5.1-10) e de Simão, o mágico (Atos 8.9-24). 

-  O dízimo não dá direito a nenhum crente, mesmo em toda sua fidelidade para com Deus, querer em virtude disto manipular a igreja ou exigir da mesma, cargos, funções e ofícios ministeriais que lhe tragam reconhecimento humano. 

- O tamanho do dízimo não pode determinar o espaço ministerial a ser ocupado pelo membro. Na economia de Deus a carga (capacidade de servir), deve vir antes do cargo (capacidade de liderar), e o dom (carismas para edificar a Igreja como organismo), antes do dízimo (recursos para mantimento da Igreja como organização a serviço do Reino de Deus). 

 3ª tentação: Usar o dízimo para comprar o Pastor 

- Mateus 23.23 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas”. 

-  Para alguns crentes convencidos, mas não convertidos o dízimo representa a forma mais prática de manter o Pastor sob o seu domínio e manipulação. O raciocínio é simples, carnal, maquiavélico e diabólico. 

- O Pastor é visto como seu empregado e se ele não andar de acordo com as suas exigências é só reter o dízimo que o Pastor vai embora. 

- Lembra-me aquele chavão do programa humorístico de sábado da atriz que solta o brado “eu tô pagando”! 

- Para este tipo de pessoa o dízimo não é do Senhor, é dele, a igreja a empresa e o pastor o seu empregado. Na mentalidade deste tipo de crente o pastor é assalariado para fazer o que é de competência pastoral e de competência da Igreja. 

- É o chamado “crente bradesco” pois só fica no banco vigiando o pastor, criticando e cobrando os que estão trabalhando. Por entregar o dízimo regularmente como faziam os fariseus este tipo de crente entende que o pastor é quem tem de orar pela igreja, evangelizar nas ruas, expulsar demônios, visitar presídios e hospitais, aconselhar, separar briga de vizinhos, limpar a calçada do templo, levar o cachorro para vacinar, organizar a festa do dia da criança e outras atribuições. 

- Para ele o Pastor é o homem que tem todos os dons e obrigações. É o burro de cargas da Igreja. Quanto maior foi o dízimo deste tipo de crente, maiores serão as exigências sobre o Pastor. 

- Lamentavelmente muitos Pastores caíram no “conto do dizimista” e hoje vivem sob constrangimento preso ao ministério do estresse e da desmotivação. 

- Na verdade o Pastor deve servir por vocação, independente de qualquer recompensa financeira que possa receber pelo seu ministério. Se necessário for fazer tendas que o faça, mas que não negocie a vocação que recebeu de Deus. 

- Em última instância deixar uma Igreja que o manipula e vender bananas na feira é mais digno perante Deus e o mundo. 

- O Pastor em primeira instância deve viver para o ministério e não do ministério. Sua chamada e sustento vêm de Deus e isto exige integridade e coragem para não aceitar os manipuladores de pastores travestidos de dizimistas fiéis (I Samuel 12.1-4). 

4ª. Tentação: Usar o Dízimo para ocultar pecados e negligências. 

- Muitos crentes acham que por serem fiéis dizimistas agora estão livres de estarem na vigilância, de evangelizarem, de visitar os enfermos nos hospitais, de participarem de mutirão em favor do necessitado porque alegam ele às suas consciências ... estou pagando para o Pastor ou para alguém fazer por mim. 

- Ora! O dízimo não nos isenta de outras importantes práticas cristãs. Não foi por isso que Jesus repreendeu os fariseus? 

- O dízimo é uma atitude de alguém ativo e não de incentivo a ociosidade cristã. 

- Outros usam o dízimo numa tentativa de massagear uma consciência cheia de culpa pelo pecado e por omissões na vida Cristã. Mateus 23-23.  

5ª. Tentação: Considerar-se mais espiritual do que os outros. 

- É um perigo para qualquer dizimista, olhar para relação de dizimistas e observar que o seu nome é a meses consecutivos o primeiro da lista. É verdade que isto serve de estímulo para que o mesmo permaneça fiel e buscando sempre investir mais e mais na promoção do Reino de Deus. 

- Se porém, o mesmo começar a se envaidecer, a se considerar mais abençoado do que os outros, a menosprezar aqueles que estão em último lugar na listagem corre, então, o sério risco de cair na vaidade, no orgulho pessoal e no juízo dos demais. 

- Que o irmão continue sendo o primeiro e louve a Deus por isto. Reconheça no entanto que isto é pura misericórdia e bondade de Deus e que o mesmo(Deus) não avalia a quantidade mas o nível de nossa fidelidade. Isto quer dizer que aquele que está no último lugar na listagem pode ser fiel quanto aquele que está no último lugar na listagem pode ser tão fiel quanto aquele que está no topo. Leia Lucas 18.11-24 

 6ª. Tentação: Dizimar como sendo um ato de dar esmolas para Deus 

- É triste quando o coração do crente se inclina a escolher sempre a menor nota da carteira para dizimar e ofertar ao Senhor. 

- Não é pela nota é pela atitude que há no coração. Deus não precisa de esmolar e nem Ele mesmo dá esmolas para os seus filhos. 

- Muitos crentes gastam em apenas um jantar com a família o que corresponde às suas ofertas e de sua família por uns seis meses de contribuição. 

- Os pais erram quando pegam a moeda de menor valor e entregam para a criança ofertar na igreja. A criança ao ofertar daquele jeito está sendo ensinada pelo pai a ser mesquinha e avarenta na sua relação dizimal com Deus. 

- Os mal tratos dispensados ao templo, ao Pastor e sua família, aos obreiros, ao zelador, aos carentes da Igreja, quando boa parte dos crentes desfilam em seus carros do ano e nas casas bem ornamentadas foi (e continuará sendo) profundamente condenado por Deus e por seus profetas pois revela injustiça e mesquinhez por parte do povo de Deus em sua mordomia. Leia atentamente Neemias 13.9-14 e Ageu 1.3-15. 

 7ª. Tentação: Dizimar pela metade 

- O crente deve dizimar, mas só deve dizimar se for dentro dos padrões estabelecidos por Deus. 

- Dizimar pela metade não sensibiliza e nem convence a Deus pois ele não admite a infidelidade. 

- Não sabemos por qual motivo Ananias e Safira resolveram dizimar pela metade. Do ponto de vista humano talvez fosse até justo: 

=> Quem sabe aquela era a única propriedade que eles tinham como patrimônio da família e que fora conseguido com muita luta? 

=> Quem sabe eles não tinham algum compromisso pela frente para que fosse cumprido naqueles dias? O motivo não sabemos. Sabemos, sim, que Deus reprovou a atitude deles por terem agido duplamente (o dízimo é um ato pessoal mesmo que é praticado em nome da família) com infidelidade. O resultado foi trágico o que prova que nossa infidelidade pode acarretar conseqüências terríveis materiais e espirituais. 

- Leia atentamente Malaquias 3.10 atentando para a terminologia “todos” e Atos 5.1-10 atentando a terminologia “uma parte” 

 8ª. Tentação: Dizimar com negligência 

- Há várias formas simples e até inconscientes de negligenciar os dízimos. 

- Ficar sempre adiando para o mês seguinte a decisão de dizimar com fidelidade. 

- Usar o dízimo para uma eventualidade com o propósito de depois restituí-lo. 

- Guardar o dinheiro em casa durante um mês quem sabe para dizimar uma quantia maior. 

- Emprestar o dízimo para uma outra pessoa, 

- Fazer aplicações financeiras ou lucrativas com o dízimo e outras atitudes aparentemente inocentes ou despretenciosas são verdadeiras tentações e ciladas do inimigo na vida do crente e das tais ele deve fugir. Levítico 27.28 



 Fonte: http://www.bereana.com/estudos.php?id=486





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