MORDOMIA CRISTÃ


Parte 1 - Introdução
1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2
    
- A palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma deturpação devido ao seu mau 
uso. 


- Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos, especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos. Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que o mordomo sempre é o criminoso. 


Estes não são o sentido bíblico da mordomia cristã. 


1. SIGNIFICADO DA PALAVRA MORDOMO:
    
- A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus, que tem o mesmo 
significado do grego  oikonomos (oikos, casa, e  - nomos, governo). 


- Major, em latim, é maior ou principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. 


- Assim mordomo é o principal servo, o que administra a casa do seu senhor. 
    
- Vejamos alguns mordomos na Bíblia: Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-6). 


2. CONCEITO BÍBLICO DA MORDOMIA:
    
- “É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida e das possessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus”. 


3. BASE BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ:


a) Deus é dono de tudo e de todos: 


- Do universo: Gn 1.1; 14.22; l Cr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-l2. 
- Do homem:
   
- por direito de criação -Is 42.5 
               
- por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28 
               
- por direito de redenção: 1 Co 6.l9e20; Tt 2.l4 e Ap 5.9 
       
b) O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9. 


4. VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA CRISTÃ


- Senso do sagrado. 
- Senso de responsabilidade. 
- Senso de dependência.


CONCLUSÃO:
    
- A mordomia cristã estabelece como verdade que Deus é o Senhor, o Dono de tudo quanto existe na terra e no céu e concedeu ao homem o privilégio e responsabilidade de administrar. 
- Os homens não são os donos, mas mordomos.
“Além disso requer-se nos despenseiros (ou mordomos) que se ache fiel.”


Parte 2 
- Mordomia do corpo
1 Co 6.l9 e 20
    
- O corpo é a estrutura física do homem. Este foi criado por Deus com um cuidado especial. 
- Ao criar as demais coisas, Deus disse: “Haja...” 
- Quando, porém, criou o homem, formou-o do pó da terra e soprou-lhe nas narinas dando assim o fôlego da vida (Gn 2.7). 
- O salmista Davi disse: “Eu te louvarei porque de um modo admirável e maravilhoso fui formado.”(Sl 139.14). 


1. CONCEITO FALSO SOBRE O CORPO
    
- Há um conceito errôneo, que existe desde o primeiro século, divulgado pelos gnósticos de que a matéria é má. Com este negam a encarnação de Jesus (o fato de Jesus ter vindo em carne) e afirmam que Ele veio apenas em Espírito. 
- A Bíblia condena este conceito em I Jo 4.2 e 3 que diz: “Nisto conheceis o Espírito de Deus - todo espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus veio em carne não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e já está no mundo.” Também afirmam que não devemos nos preocupar com a preservação e santificação do nosso corpo, pois sendo a matéria má não importa o que façamos com o mesmo. 
- A Bíblia, por sua vez, também condena este conceito afirmando que o nosso corpo é  TEMPLO DO ESPÍRITO 
SANTO devendo ser cuidado como tal. 


2. O QUE A BÍBLIA FALA DO NOSSO CORPO?


- Foi criado por Deus: Gn 1.26 e 28 - 2.7 e Sl 139.14.
  
- É templo do Espírito Santo: 1 Co 6.19 e 20. 


- É usado como metáfora da Igreja: 1 Co 12.12-31.
  
- Podemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Co 6.20 e Fp 1.20), dedicando-o a Deus  (Rm 12.1,2). 


3. DEVERES PARA COM O CORPO


- Alimento saudável. Higiene do corpo, da casa e das roupas assim evitando doenças. 


- Visitas ao médico em caráter preventivo - vacinas, por exemplo, exames preventivos, etc. 
- Descanso. 
- Usar trajes santos (Sl 96.9). 
- Lazer (Lc 2.52). 
- Fugir da prostituição (1 Co 6.15-18, Ef 5.1-4 e Cl 3.5). 
- Não fazer uso dos inimigos do corpo: fumo,  bebida e drogas.


CONCLUSÃO
    
- Cuidar do nosso corpo é um dever. Deus escolheu fazer dele o seu templo. 
- Sendo assim, deve ser usado de acordo com a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. 
Sabendo que o nosso corpo não é nosso, mas de Deus. 


Parte 3 
- Mordomia do pensamento


“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fp 4.8 )


- Devemos dar graças a Deus pela capacidade que temos de pensar, refletir e usar esta para a glória de Deus. Deus conhece os nossos pensamentos e o meditar do nosso coração. 
- Somos mordomos do nosso pensamento, assim devemos reconhecer o Senhorio Divino sobre este. 
- Há uma declaração bíblica que diz “...nós temos a mente de Cristo” (I Co 2.16). 
- Ter a mente de Cristo é pensar como Ele e ter o nosso pensamento dominado pelo mesmo. 


1. FASES DO PENSAMENTO
    
- Segundo o Pr. João Falcão Sobrinho, o pensamento humano abrange quatro fases: 


- A memória, o que é acumulado nos registros do cérebro, através dos sentidos físicos. 
- A análise, a avaliação dos dados da memória, a reflexão. 
- A imaginação, ou fantasia que está relacionada com as emoções, desejos íntimos e sonhos. 
- A elaboração do pensamento (a associação entre os dados guardados na memória e a imaginação) em ordem, para ser aplicado à realidade externa. 


2. DEUS CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS


- Ele sabe os nossos pensamentos - Sl 139. 1 e 2 Os nossos pensamentos devem ser agradáveis a Deus - Sl 19.14 Ele reprova os pensamentos maus - Gn 6.5; Pv 6.16-19 e Pv 15.26 


3. DEVERES PARA COM O NOSSO PENSAMENTO


- Ocupá-lo com coisas boas - Fp. 4.8 
- Ser cheio da Palavra de Deus - Sl 119.11; I Tm 
4.15; Js 1.8 
- Sempre recordar as bênçãos recebidas de Deus - Sl 103.2 
- Ser dominado pelo amor - Rm 5.5 e Rm 12.9-21 
- Ser dominado pela fé - Hb 11.6 
- Deve sempre estar em renovação - Rm 12. 1 e 2; Cl 3.1-10 


4. INIMIGOS DO PENSAMENTO


- Literatura pecaminosa, 
- Programas televisivos e radiofônicos pecaminosos, 
- Fantasias pecaminosas - Mt 5.27 e 28 
- Más conversações - Sl 1. 1 e 2; I Tm 6.20 e I Co 15. 33 


CONCLUSÃO
    
- Ao saber que Deus conhece os nossos pensamentos, isso já seria o suficiente para zelarmos por estes. Deus nos deu um filtro para coarmos os nossos pensamentos em Filipenses 4.8: "Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." 


Parte 4 
- Mordomia das palavras


ÁRVORES E SEUS FRUTOS


“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado”. Mt 12.33-37
    
- O presente assunto está profundamente relacionado com o anterior (mordomia do pensamento, parte 3 deste estudo). “Pois a boca fala do que o coração está cheio” (Mt 12.34; Lc 6:45). 
- O trecho bíblico citado é esclarecedor para o nosso assunto. Este faz, pelo menos, quatro afirmações: 


1. A palavra reflete o que está no coração. 


2. Não é possível purificar as palavras sem antes purificar o coração (os pensamentos). 


3. Somos responsáveis por aquilo que falamos. 


4. Iremos prestar contas a Deus das palavras que proferirmos. 


1. PALAVRAS QUE AGRADAM A DEUS - Sl 19:14


- Palavras que produzem bons resultados - I Pe 3.10 e 11; Pv 15.4 
- Palavras temperadas com sal – Cl 4.6 
                
- Que preservam                 
- Dão gosto 
- Provocam sede 


- Diferenciadoras Palavras oportunas - Pv 25.11
    
- Palavras espirituais - Cl 3.16 e 17; Ef 5.19; Dt. 6.6 e 7 
- Palavras úteis -Fp 4.8 


2. PALAVRAS QUE ENTRISTECEM A DEUS - Ef 4.29 e 30


- Palavras mentirosas _ Is 5.20; Jo 8.44, Ap 21.8 
- Palavras violentas - Pv 15.1 
- Palavras 
desenfreadas - Tg 1.26 
- Palavras lisonjeiras - I Ts 2.5; Rm 16.17 e 18. Lisonjear é louvar com exagero, ou seja, adulação. 


CONCLUSÃO
    
- Para agradarmos a Deus em nossas palavras precisamos está com o coração cheio da Palavra de Deus. Sempre sendo conduzido pelo Espírito Santo em nossas palavras. Reconhecendo que Deus é Senhor e que iremos prestar-lhe contas das mesmas. 


Parte 5 - Mordomia do Tempo
Ef 5.15 e 16
    
- O tempo é mais do que segundos, minutos, horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios. 
- “O tempo é um milagre que não se repete”. 
- Alguns dizem que o tempo é dinheiro, mas este é mais precioso do que o dinheiro. Devemos ser bons mordomos do tempo aproveitando bem as oportunidades que este nos oferece. 


1. A NOSSA VIDA NA TERRA É PASSAGEIRA


- É como a sombra - 1 Cr 29.15 
- Como um palmo na sua extensão - Sl 39.4 e 5 
- Como mensageiros apressados - Jó 9.25 
- Como um vapor - Tg 4.14 


2. CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DO TEMPO


- Há um tempo determinado para cada coisa - Ec 3.1 
- Considerar todos os dias - Sl 90.12 


- O nosso maior investimento deve ser no Reino - Mt 6.19-21; Mt 6.25; Lc 12.16-21 


- Lembrarmos de Deus - Ec 12.1 
- Fazer o bem - Gl 6.10 
- Não procrastinar - Hb 4.7b; Is 
55.6; Hb 12.16 e 17; Mt 25.11 e 12 
- Planejar - “Um indivíduo que sabe o que vai fazer, quando inicia o seu trabalho, já tem metade do trabalho feito”. 
- Ser pontual Ser equilibrado 
- Não gastá-lo com coisas fúteis, inúteis e não essenciais 


CONCLUSÃO
    
- O tempo é algo precioso que deve ser usado com sabedoria, pois quando passa não volta jamais. Tenhamos como o maior investimento o Reino de Deus. Porque o que investe neste permanece para sempre. 


Parte 6 - Mordomia do Domingo
    
- O presente assunto é extensão do assunto anterior (mordomia do tempo, parte 5). 
- A palavra domingo provém do latim dominicus, de dominus (senhor), e significa relativo ao Senhor, ou seja, do Senhor, portanto “dia do Senhor”. 
- Para entendermos melhor este assunto precisamos comentar a respeito da controvérsia que há entre o sábado e o domingo. 


1. O DIA SÁBADO
    
- A palavra sábado é procedente do hebraico e significa descanso. 
- Esta é a idéia fundamental da palavra, e não o fato de ser o sétimo dia. 
    
-Segundo o Pr. Enéas Tognini, há três sábados na Bíblia. 
- O primeiro, o edênico 
(universal) que Deus institui ao cessar as obras da criação, mostrando que o homem deveria ter um dia para descansar das suas atividades e dedicá-lo ao Senhor (Gn 2.1-3). 


- O segundo, o legal (7o dia) - o judeu da Bíblia e o de hoje guardam este dia (Êx 20.8-
11). 
- O terceiro, o cristão (1o dia da semana), dia em que Deus completou o plano de redenção com a ressurreição de Cristo (Mt 28.1; Mc 16.9; Lc 24.1; Jo 20.1). 


2. POR QUE GUARDAMOS O DOMINGO?


- O domingo comemora a ressurreição de Cristo (versículos acima). 
- Outros fatos importantes ocorridos no domingo: 
            
- Aparecimento de Cristo à Maria Madalena e aos discípulos - Mc 16.9; Jo 12.19-26 
            
- A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes - Lv 23.16 e At 2.1 
- Os discípulos guardaram o domingo: 
            
- Levantaram ofertas - I Co 16.1-4 
            
- Celebraram a Ceia do Senhor - At 20.6 e 7 
            
- João o chamou dia do Senhor - Ap 1.10 e 11 
- O sábado era um sinal entre o povo de Israel e Deus. Portanto obrigação dos judeus - Êx 31.13-17 
- Os mandamentos são todos reafirmados no Novo Testamento menos referente ao Sábado. 


3. COMO OBSERVAR O DOMINGO?


Freqüência à Igreja - leitura da Palavra - Testemunho - Descanso - Visita aos doentes... 


CONCLUSÃO
    
- A principal idéia do Dia do Senhor é que seja um dia entre os sete dias da semana separado para descanso e serviço ao Senhor. 
- O sábado cristão é o domingo. Dia em que Deus completou o seu plano de salvação com a ressurreição de Cristo. 
- Seja você um bom mordomo do dia do Senhor. 


Parte 7 - Mordomia da Influência
Mt 5.16
    
- O homem como um ser social exerce a ação de influir as pessoas que o cercam. 
- A esta força denominamos “influência”, sendo esta inevitável. Sempre estaremos influenciando alguém, quer queiramos ou não. 
- E como temos influenciado? Positiva ou negativamente? 
- O versículo acima afirma que temos de influenciar positivamente de tal forma que provoque nas pessoas a atitude de glorificar a Deus 


1. O DEVER DE INFLUENCIARMOS POSITIVAMENTE


- Somos a carta de Cristo - II Co 3.1-6; 
- Somos o bom perfume de Cristo - II Co 2.14-17; 


Alguns exemplos: At 20.24; I Ts 1.8; 
- Influência póstuma: Hb 11.4; Mt 26.13; II Pe 
1.15; At 9.36-39. 
“O homem não deve deixar de viver quando morre, e sim, continuar vivendo ainda mais intensamente nas vidas abençoadas pela sua influência.” 


2. A MÁ INFLUÊNCIA


- Escandalizadora - Lc 17.1 e 2 
- Exemplo: I Rs 11.4 e 21.25, I Co 5.6 e 7, II Tm 2.17 e 18 


3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA


- No lar - I Co 7.14, I Tm 5.8 e II Tm 1.5; 
- Na vida profissional - Mt 5.15 e Ef 6.5-9; 
- Na igreja - At 2.42-47; 
- Na sociedade - Mt 5.13-15 e Mt 13.31-33 


CONCLUSÃO


- Há um pensamento que afirma: 
“Você se torna eternamente responsável pela pessoa que cativa.” 
- Nós devemos exercer no nosso lar, em nosso trabalho, em nossa igreja e na sociedade uma influência cristã. 
- Não há como ficar neutro, ou influenciamos positivamente ou negativamente. 
- Sejamos bons mordomos da força de influir. 


Parte 8 - Mordomia dos Bens
Ec 5.19
    
- As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . 
- Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras. 


1. O QUE A BÍBLIA FALA DOS BENS MATERIAIS?


- Deus é o dono dos nossos bens – Ex 19.5 e 6; Sl 24.1 e Ag 2.8; 
- A capacidade de adquirir os bens vem de Deus – Dt 8.15-18, I Cr 29.12 e Ec 5.19; 
- Os bens tem duração limitada – Sl 39.6, Sl 49.16 e 17, I Tm 6.7. 


2. MAU USO DOS BENS MATERIAIS


- Quando os bens são adquiridos de forma desonesta – Pv 11.1, Rm 12.17, I Pe 2.1. 


- Quando deixa de ser servo para ser senhor do homem – Mt 19.23, Lc 16.13, I Tm 6.10; 


- Quando leva o homem a esquecer-se de Deus – Dt 8.11-14; 
- Expõe o homem a grandes tentações – Mt 13.22 e I Tm 6.9. 


3. BOM USO DOS BENS MATERIAIS


- Quando são usados para a glória de Deus – I Co 10.31. 
“O dinheiro não pode subir aos céus, mas pode realizar coisas celestiais na terra”
- Quando os valores espirituais tem a primazia – I Rs 3.11-13, Mt 6.33; 


- Quando a ajuda ao próximo é lembrada – Mt 25.31-
40, At 4. 34 e 35 e I Tm 6.17-19. 
- Termos um estilo de vida simples – I Tm 6.7-10, Mt 
8.20. 


CONCLUSÃO


- Como estudamos, os bens devem ser encarados sob o ponto de vista divino. 
- Desta forma consagraremos os mesmos e o usaremos de forma agradável a Deus. Certa vez, 
Richard Foster disse que devíamos carimbar tudo o que temos com o seguinte lembrete: 
“Dado por Deus, prioridade de Deus, para ser usado para os propósitos de Deus”.


Parte 9 - Mordomia do Dízimo
Pv. 3.9 e 10
    
- A palavra dízimo quer dizer “décima parte”. Portanto devolver a Deus a décima parte do que se ganha é dizimar. 
- É importante entender que o dízimo deve ser uma atitude de entrega pessoal e gratidão. Não basta a devolução do dízimo. Temos que entregar a 
nossa vida, o nosso coração no altar de Deus. 
- Não devemos devolver este como pagamos uma mensalidade, contas de luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso nome no “SPC divino”. 
- A motivação que nos leva a dizimar não é o medo mas o amor a Deus. 


1. DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO


- A prática do dízimo é anterior a lei mosaica – Gn 14.18-20 e 28.18-22. 
- Cerca de duzentos e cinqüenta anos depois de Jacó em Betel, Deus orientou a Moisés instituir o dízimo na lei. Foi incorporada na lei mosaica – Lv 27.30. Foi ensinada pelos profetas –Ml 3.8-12. 


2. DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO


- Jesus falou do dever de dizimar – Mt. 23.23 e Lc 11.42. 
- Melquisedeque como tipo de Cristo – Hb 7.1-10. 
- No Novo Testamento fica claro que o dízimo é o referencial mínimo para a contribuição: Mt 5:20, Mc 12.41-44; At 2.44-45 e 4.32-37, II Co 8.1-5, I Co 16.2 e Jo 6.9. 


3. FINALIDADE DO DÍZIMO


Manutenção da Igreja – Ml 3.10 
Sustento dos obreiros – II Cr 31.4-6 e II Co 9.10-14 


CONCLUSÃO
    
- Deus é dono de todos os nossos bens. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” 
- Ele nos pede para devolver o dízimo dando este como referencial mínimo. 
- Ele nos ensinou “melhor dar do que receber.” 
- Aquele que não tem o dinheiro como ídolo e, pelo contrário, serve com este, tem como conseqüência (não é troca) bênçãos dadas por Deus. 
“...Fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” 


Parte 10 - Mordomia das Oportunidades
Cl 4.5
    
- Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vêm e passam. Algumas 
se repetem mas a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. 


- Certa vez Jesus perguntou a um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa mas usou bem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja. 


1. TIPOS DE OPORTUNIDADES


Oportunidades espontâneas 
Oportunidades criadas


 2. OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS
II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17 


3. OPORTUNIDADES


De salvação – Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b 
A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27 
De servir – Mt 
25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10 
De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14 
Do desenvolvimento da vocação - Mt 25.14-30 
Profissional - Ef 6.4-9 


CONCLUSÃO
   
- A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu ao homem. Nela há muitas outras oportunidades. 
- Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos e enxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas, mas louvemos a Deus pelas aproveitadas. 




FONTE: http://www.ibnmaraba.com.br/pdf/mordomia_crista.pdf  Igreja Batista Nacional em Marabá



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