José – Gênesis 39 


- O grupo Titãs tem uma música chamada: ‘Epitáfio’. 


- Uma frase chama a atenção: “O acaso vai me proteger Enquanto eu andar distraído O acaso vai me proteger Enquanto eu andar”… 


-  Num pensamento totalmente diferente vemos a história do patriarca José, filho de Jacó e Raquel. 


- A narrativa bíblica começa e termina com a declaração de que Deus era com José e prosperava tudo o que ele fazia. 


- Havia uma razão para Deus prosperar o trabalho de José? 


-  O livro de Gênesis revela o propósito de Deus em prover à família escolhida que mantém a semente escolhida (Gn 3.15) para a salvação dos homens. 


- O desenvolvimento do plano de Deus envolveu escolher um homem e, a partir de Abraão, um povo escolhido – Israel. Esta foi a nação através da qual o Messias – Salvador viria ao mundo. 


-  A vida de José com seus percalços, problemas e perseguições estão debaixo da providência de Deus. 


- O catecismo de Westminster diz assim sobre a Providência de Deus: “As obras da providência de Deus são a Sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas e todas as ações delas. Entendemos desta que está em consonância com as Escrituras, pois é ela que fundamenta a declaração. 


Notemos o seguinte: 


- Deus, o criador e soberano de acordo com Sua vontade 
(1) mantem todas as criaturas como seres (animais, vegetais e humanos); 
(2) envolve-se em todos os eventos de suas criaturas; 
(3) dirige todas as coisas ao seu fim determinado. 


- Deus tem o comando e controle completo desse mundo. Não há acaso, nem destino, nem sina, nem carma, nem fatalismo. Sua mão pode parecer escondida, mas Seu governo é absoluto. 


-  A intenção da narrativa de José nesse bloco específico é de ensinar aos judeus da época do êxodo 


– também para nós – que não estavam debaixo do controle de algum deus qualquer muito menos do acaso ou de forças cegas como a sorte, oportunidade. Tudo o que aconteceu e estava acontecendo foi planejado por Deus e cada acontecimento envolve a responsabilidade de cada pessoa por suas decisões. 


- Deus tem o chamado permanente à obediência, à fé e ao regozijo na Sua Pessoa e Palavra. Os resultados de cada decisão estão no controle de Deus. Assim, o episódio do cap. 39 ratifica que não é o acaso que nos protege; que a vida não é uma caixinha de surpresa e nem que Deus está ausente do sofrimento que Seus santos passam. 


 Duas verdades básicas a narrativa nos ensina: 


 1. O plano de Deus se desenrola para cumprir Seu propósito eterno. 


 2. As implicações das decisões são usadas por Deus – sejam boas e corretas ou erradas e más. 


Exemplos disto: Jacó e Judá. 


- O pai de José amava-o mais que os outros irmãos. Isto promoveu invejas e ciúmes entre eles. O resultado foi a venda de José aos midianitas. Judá se deixou vencer pela luxuria e manteve uma relação sexual com Tamar – disfarça num plano de vingança. O resultado foi a gravidez de gêmeos. 


- Jesus descende de Perez – filho desta relação. O capítulo 39 de Gênesis sintetiza um período de 10 anos. 


- A narrativa de Moisés não é uma fórmula para o sucesso. Não tem como único objetivo de dar diretrizes para não cair em tentação; tampouco de elencar passos para a formação de um líder. Cuidado para não cair na tentação e teste para a formação de um líder são elementos que a narrativa oferecem, mas não são o propósito dela. 


- Podemos destacar que José foi submetido aos testes para formação de um líder: 


fidelidade (lidar com a riqueza alheia; 


viver como escravo; preso injustamente); 


integridade (traição dos irmãos; 


não aceitar o convite ao adultério; esquecido por 2 anos pelo copeiro do rei); 


chamado (sonhos que demoram em acontecer). 


 O texto nos ensina que: 

A providência de Deus utiliza os problemas para que os Seus propósitos eternos se cumpram. 


 Há quatro (4) acontecimentos que demonstram a ação da Providência de Deus na vida de José e da nação de Israel. 


 1º – Pela providência de Deus, José foi traído pelos irmãos, mas foi abençoado e alcançou prestígio e honra como mordomo de Potifar. 39.1-6 


-  O início da narrativa demonstra a transformação de um adolescente em homem. 


- É possível notar que os sonhos revelados ao menino José trouxeram-lhe algum orgulho. 


- Todos nós precisamos lidar como pecado do orgulho. O objetivo de Deus era trazer o povo de Israel para o Egito (Gn 15.13). 


- Canaã precisava de 450 anos para se arruinar e fazer o cálice da ira de Deus transbordar. O povo escolhido tinha que ser retirado desta terra. Deus era com José. Seu trabalho foi abençoado. Sem dúvida, a bênção é decorrente da fidelidade a Deus e a Sua Palavra. 


- Somos exortados a fazer o melhor que pudermos. Devemos entender que nossa identidade não se encontra na ocupação ou profissão que temos. 


- Somos convocados a testemunhar e testificar que Deus é o Senhor e salvador. 


- Nossas atitudes comprovam isto? José foi colocado naquela casa e na situação de escravo pelo desígnio de Deus. Há um plano e propósito nisto. 


- O mesmo vale para cada um de nós. Pense na sua família; na formação que teve; nas oportunidades que lhe aconteceram; nas habilidades que têm. 


- As portas que se abriram foram planejadas por Deus, mesmo as que lhe causaram dores ou, ainda ferem. 


 2º – Pela providência de Deus, José foi tentado e agiu com fidelidade. 39.7-12 


-  Aqui notamos a mão de Deus. Muitos diriam que é coincidência. 


- Outros que armadilha de satanás. Deus está no controle da história. 


- José precisa deixar a casa de Potifar. A tentação de José foi real. Teve que lidar durante algum tempo com ela. 


Percebemos aqui dois fatos: 
- a tentação em si não é pecado; 
- a armadilha da tentação.


 O tempo é um fator que pode ser decisivo tanto para ação fiel como de infidelidade. 


A razão: o tempo trabalha a mente. 


- A mulher cheia de adultério no coração tentou conduzir José ao caminho da lascívia – da fantasia. Declarou-se carente e atraída por ele; repetiu isto várias vezes. Ela sabia que José pensaria e consideraria tais palavras e gestos. Sua esperança era que José, a sós se deixasse envolver pelas possibilidades do adultério. Quem sabe algum outro escravo lhe estimulasse a aceitar o convite. Muitas variáveis podemos levantar sobre o que aconteceu nos bastidores da vida de José. Infelizmente, a Escritura não as narra. 


- Infelizmente, pois muitos princípios bíblicos seriam recitados. 


- A prova é a determinação de José em fugir da presença da “Patifa”. 


José não inverteu as verdades bíblicas: 
- Resisti ao diabo e ele fugirá de você (Tg 4.7); 
- Fugi da impureza. (1ª Co 6.18) como fazem alguns: resisti a impureza; 
- fugir do diabo. 


- A impureza é um pecado de forte atrativo que pode facilmente cativar e derrubar. 


Lutero diz que as três grandes lutas do homem de Deus são: tentação; tentação e tentação. 


Também, nesta área disse:
- você não pode impedir os pássaros de voar sobre sua cabeça, mas pode impedi-los de fazer ninho em sua cabeça. 


 Diante de tal episódio podemos nos perguntar (talvez José se questionou): 
- Por que Deus dificulta quando deveria facilitar? 
- Por que obstáculos quando somos fiéis? 
- Deus não está sendo injusto, pois tenho me dedico muito à Sua Pessoa? 


- Já ouvi gente dizer que Deus é um gozador cósmico. Ele tem o controle de tudo e fica jogando conosco para ver como nos saímos. Pensar isto é irreverência. 
- Deus está moldado o caráter dos Seus filhos. Conduz cada um para se conformar ao caráter de Cristo – Rm 8.29. 
- Em cada situação somos responsáveis pela atitudes e decisões, mas ela foram determinadas por Deus. Elas têm um propósito. A história geral e individual está no controle de Deus. José conhece Seu Deus. Anda em Seus caminhos. Sabe que Deus é soberano sobre tudo e todos. 


 3º – Pela providência de Deus, José foi falsamente acusado e encarcerado. 39.13-20 


-  Que recompensa pela fidelidade. Fiel a Deus e ao seu senhor. Seu mundo desmorona. Volta ao fundo do poço. Outra traição lhe atinge. 


- O que Deus quer ensinar? 
- Que áreas de seu caráter precisa ser moldado? 
- São estes pensamentos que devemos ter quando coisas ruins nos acontecem. 


- Algumas são resultados de decisões erradas que tomamos, mas mesmo assim Deus está no controle. 


- Outras são resultados do pecado de outros, mas deus está no controle. 
- O sofrimento que nos sobrevém é o jato de areia que impacta em nossa vida para clarificar melhor nossa dependência, nossa fé e nossa adoração. Dói! 


- Angustia! Incomoda! Suscita dúvida! Sim, porém como reagir? Não em murmuração. Não em autocomiseração (pena de si mesmo). Mas, em olhar para o Autor e consumador da nossa fé. Jesus sofreu. Ele se entregou ao Pai. José agiu assim. 


- Devemos fazer o mesmo. Há uma tremenda diferença quando nos vemos que estamos debaixo do convite capacitador de Deus. 


- Quando reconhecemos que não há surpresas e acasos para o senhor criador dos céus e da terra. 


- Quando entendemos que não importa o que temos ou o que somos (profissão, talentos) e sim como tais coisas cooperam para a promoção do reino de Deus e para Sua glória. 


-  José se manteve fiel não se importando com os resultados. Deus está no comando. Se a prisão é a consequência da integridade, da fidelidade – assim seja.


 4º – pela providência de Deus, José recebeu favor na prisão e o esquecimento temporário do copeiro de faraó. 39.21-23 


-  As várias injustiças que atingiram José ensina várias lições. Destaco a lição de avaliar uma circunstância pela ótica do momento. 


Aquilo que chama: o calor das emoções. 


- Avaliações nestes momentos tem a tendência de promover a frustração. José está sendo moldado para uma tarefa futura. 


-  O quanto ele sabe disto? O quanto sei do plano de Deus para o futuro ou você para o seu? Pouca coisa, na verdade, podemos dizer nada. 
- Será que José se agarrava aos sonhos que tivera em Canaã? Um dia vou estar sobre meus familiares. Não sabemos. A verdade é que José manteve suas convicções e postura. 


-  Deus trabalha no presente, pois conhece o futuro que planejou. Nós lidamos com o presente e aprendemos do passado. 


- Temos que aceitar que Deus coordena as situações para executar Seu plano: geral e individual. 
-  Quando pessoas, familiares, trabalho, lazer, amizades e problemas são vistas sob o controle e cuidado soberano de Deus, então entenderemos que nossa vida não é uma sequência de acasos, fatalidades ou sorte. 


- Ficaremos, sim, convencidos de que nossa vida é resposta a um propósito maravilhoso que se desenrola debaixo dos decretos da Graça e bondade do Deus que também é sábio, justo e eterno. 


-  José não era um marionete nas mãos de Deus. Você e eu também não somos. Deus ensina e capacita. Deus nos dá a Palavra e pessoas sábias para nos orientar. 


- Deus nos dá a responsabilidade por nossas ações. Embora elas estejam nos planos de Deus, mas somos nós que agimos. Cada decisão tem consequência. José lidou com as suas. 


- Você tem que lidar com as suas. José agiu em conformidade com a Palavra. E você, como está agindo? 




 FONTE: http://www.oanse.org.br/blog.egon/?p=673


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