Malaquias
conclama
à sinceridade
e à santidade

Malaquias 2: 1-9




- A tarefa dos pregadores não é outra senão a de transmitir a justa vontade de Deus aos homens. Através de Malaquias, Deus estava exigindo de Israel sinceridade e santidade, por ser a nação que Ele separou entre todas para que as bênçãos prometidas fossem derramadas sobre o seu povo.

- Desta forma, tanto as colheitas como o bem-estar econômico da nação haveriam de ser prósperos. Neste estudo, abordaremos algumas das atualíssimas mensagens desse profeta.

I - O PROBLEMA DA INGRATIDÃO, 1: 1-5

- O amor de Deus por Israel é o ponto de partida da mensagem profética de Malaquias. Deus deu muitas e infalíveis provas de seu amor por Israel. Todo o A.T. é prova disso, mas o povo parecia não perceber e questionava: “Em que nos amaste? 1: 2.

a) A ingratidão e a insensibilidade reinantes em Israel eram causadas pela falta de consciência da grande distância que estavam da vontade e do caminho do Senhor.

- Faltava também reverência. Sentiam-se povo do Senhor, mas o desprezavam. Estavam tão cegos que, quando seus horrores eram desmascarados, não viam neles mal algum, e ainda questionavam quando acusados de pecado: “Em quê?", 1: 6, 7.

- Ingratidão ou inconsciência, esse era o seu pecado! Infelizmente, é ainda o que ocorre hoje.

- Esquecemos facilmente os livramentos, as bênçãos e o cuidado diário. Muitos são tão incrédulos que nem percebem o grande milagre que é a salvação, a transformação de vidas, que está acontecendo a todo momento.

b) O período pós-exílico - Os dias de Malaquias não eram fáceis.

- O povo sofria aflições. Mas seria isso motivo para duvidar do amor divino? Ou, como fizeram, chegar ao ponto de acusar Deus de ser infiel às promessas da Aliança?

- Então, através do profeta, Deus vai dialogando com seu povo, mostrando um contraste que eles bem conheciam: o que havia acontecido com seu vizinho Edom que eram descendentes de Esaú, v. 3.

- O fato de Israel ter sido resgatado do exílio, embora não merecesse, mostra a graça, a bondade de Deus em seu favor, o que não acontecera com Esaú, que fora destruído, 1: 3. Mas, Malaquias diz que Israel não compreendia isso.

II - PECADOS DENUNCIADOS, 1: 6-3: 15

- Não foi nada fácil para o profeta Malaquias entregar a mensagem de Deus, começando por aqueles que eram responsáveis pelo altar, indo até ao povo, apontando severamente toda ordem de pecados que estavam corrompendo o povo que fora vocacionado para ser uma nação separada.

a) Negligência na vida espiritual, 1: 6-14

- “Ofereceis sobre meu altar pão imundo”; e, pior que isso, nem percebendo que estavam falhando, indagam: “Em que desprezamos nós o teu nome? 1: 6; Em que te havemos profanados? 1: 7.

- Será que nós não temos sido igualmente negligentes com o culto, a EBD e a obra missionária?

b) Ensino corrupto, 2: 1-9

- O verdadeiro dever dos sacerdotes era ensinar a Lei de Deus ao povo, 2: 5-7. Mas eles haviam corrompido o ministério. Esse perigo existe sempre que a Bíblia é deixada de lado em nossa vida.

c) Jugo desigual, 2: 10-12 - Israel havia profanado a santidade do Senhor e o pacto que Ele fizera com os seus pais, 2: 10. Não se pode fazer acordo com o mundo, Rm 12: 2.

d) Divórcio, 2: 13, 16 - O divórcio aborrece o Senhor. Muitos eram infiéis com a esposa (“com a qual foste desleal”, 14) e divorciavam por motivos egoístas, 2: 14. Para o estudo do divórcio hoje veja o que Jesus esclareceu em Mt 5: 32; 19: 9 e ainda Rm 7: 2-3.

e) Roubo - 3: 7-12

- A situação espiritual era tão ruim que tentavam enganar a Deus até nos dízimos. As condenação é dura e na mesma linha das demais. Ela mostra como Deus classifica os infiéis no dízimo: desviados.

- O verso 7 diz: “vos desviastes”, e chama-os a voltar, porém o povo faz de conta que não sabia de nada e pergunta: “Em que havemos de tornar? Então, no v. 8, Deus diz que o povo estava roubando-o nos dízimos e nas ofertas. Veja Dt 14: 22-29 e 26: 12-15.

f) A incredulidade, 3: 13-15, dos sacerdotes era tal, 2: 17, que suas palavras se tornaram insuportáveis a Deus.

- Chegaram ao ponto de dizer ser “inútil servir a Deus”, 3: 14. Pessoas agem assim quando pensam que são mais que Deus.

- O nome certo para esse pecado é presunção, insolência. Um coração assim precisa de arrependimento.

III - UM REMANESCENTE FIEL, 3: 16-18

- Sempre, em todo tempo, em todo lugar, Deus pôde contar com um povo que louva seu nome e glorifica seus atos poderosos, permanecendo fiel aos princípios da Palavra, vivenciando seus ensinamentos.

a) Sinceridade no temor a Deus - O profeta deixa claro que há um memorial escrito diante de Deus, Ml 3: 16, onde estão registrados palavras e atos daqueles que são tementes e se lembram do nome do Senhor.

b) Sinceridade na submissão - A falência espiritual de alguns é contrabalançada pela dedicação piedosa dos que se aproximam mais e mais dele. “Serão meus, diz o Senhor dos Exércitos”, 3: 17.

c) A sinceridade na fé - A diferença entre o “justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve”, 3: 18, será verificada naquele dia. Ninguém se iluda porque haverá um julgamento para todos. Nele os justos serão poupados, como um filho é poupado por seu pai amoroso, pois age seu “particular tesouro”, 3: 17. Há um abismo estabelecido entre os que pertencem a Deus e os que não são dEle, Lc 16: 26. Vale a pena ser fiel.



Fonte:
Revista de Estudos Bíblicos Aleluia





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