PROGREDINDO COM
UMA LIDERANÇA
MODELO

- I TSS 2:1-12





- Dale Galloway, autor do excelente livro “Liderança com Propósito”, pastor-fundador da Igreja da Comunidade Nova Esperança, em Portland (Oregon), nos EUA, conta a história de um avô idoso que montou o seu neto pequeno no jumento da família e começou uma longa viagem até a cidade. Enquanto viajavam pelo caminho muito freqüentado, os transeuntes comentavam: olha aquele menino egoísta e mimado contado no jumento, enquanto o velho caminha. Como não queria que as pessoas falassem mal do neto, o velho trocou de lugar com o garoto. Logo as pessoas começaram a falar: olha aquele homem preguiçoso obrigando uma criança a caminhar. Como não queria ser chamado de preguiçoso, o velho desceu do jumento e começou a caminhar ao lado dele. Os observadores então começaram a comentar: olha aquelas duas pessoas idiotas caminhando, enquanto poderiam estar montadas no jumento. Agindo em razão das críticas, o avô monta no jumento com o seu neto. Enquanto prosseguem, as próximas pessoas observaram e comentaram: olha como brutalizam aquele jumento, vão quebrar as costas do animal. Em resposta a isso, desmontam do jumento e o carregam nas costas o resto do caminho até a cidade, chegando lá molhados, exaustos e ainda sujeitos às críticas das pessoas.



- Moral da fábula é que, ao tentar agradar a todos, rapidamente você se sentirá como se carregasse um jumento nas costas.”

- Nosso texto hoje fala de uma liderança (Paulo, Silas e Timóteo) que se tornou modelo pois aprendeu que liderar pessoas não é agradar pessoas, mas influenciá-las a discernirem os alvos de Deus e vivenciá-los de forma intensa e qualificada. Agindo assim, como influenciadores, eles foram instrumentos de Deus para o progresso da igreja tessalonicense.

Prosseguindo nesta série de reflexões sobre o tema PROGREDINDO CADA VEZ MAIS, veremos hoje que este progresso só será real se estivermos PROGREDINDO COM UMA LIDERANÇA MODELO!

I – LIDERANÇA FRUTÍFERA (v. 1)

- Os irmãos de Tessalônica, vivenciando de forma intensa a fé, o amor e a esperança (1:3), tinham consciência de que eles mesmos eram a prova viva, cabal, incontestável de que o ministério de Paulo, Silas (Silvano) e Timóteo fora extraordináriamente frutífero.

- Deus plantou você com um propósito claro, definido, objetivo: frutificar de forma permanente ganhando pessoas para Ele (Jo 15:16 “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça...”)

II – LIDERANÇA OUSADA (v. 2)

- Paulo, Silas (Silvano) e Timóteo foram profundamente perseguidos em Filipos (“maltratados e ultrajados”). Contudo, não viram nesta oposição ferrenha uma razão para desistirem do propósito missionário estabelecido por Deus. Pelo contrário, seguiram para Tessalônica, cumpriram a agenda divina com a ousada confiança de que o Deus que os convocara, era o Deus que controlava esta segunda viagem missionária providenciando na hora certa e na medida certa, todos os recursos para que eles cumprissem uma tarefa específica e instransferível – a proclamação do Evangelho.

- Deus chama você hoje para ser ousado! Isto não significa ser chato, inconveniente, desagregador ou acusador, bem como não diz respeito a uma habilidade natural.

- A ousadia é resultado de uma confiança em Deus direcionada para a evangelização: significa reconhecer que Ele quer usar usá-lo como testemunha do Seu Evangelho e haverá de capacitá-lo para influenciar as pessoas com as quais você está desenvolvendo relacionamento, fazendo isto “em meio a muita luta”!

III – LIDERANÇA APROVADA POR DEUS (V. 3-6)

- “Aprovado” (v.4) = “pessoa selecionada e apta para exercer um cargo público”

- Esta equipe missionária de Paulo tinha a aprovação dos tessalonicences, como acabamos de ver, bem como de cristãos de várias outras regiões (1:8-9), mas, acima de tudo, era “aprovada por Deus” (v. 4) pois evidenciava a observância responsável de alguns princípios éticos ministeriais:

a) sincera (v. 3 - “nossa exortação não procede de engano”) – entregaram a Palavra de Deus e não a sua palavra;

b) pura (v. 3 - “nem de impureza”) – entregaram a mensagem de Deus com as motivações de Deus;

c) honesta (v. 3 “nem se baseia em dolo”) “dolo” = “colocar a isca no anzol” – não usaram de armadilhas humanas para levarem as pessoas à uma aceitação da Palavra;

d) confrontadora (v.44b-5a “... falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração, a verdade é que nunca usamos linguagem de bajulação”) “bajulação” = “adular para ganhar alguma coisa, lisonjear para alcançar lucro” – não apresentava mensagem açucarada, para massagear o ego;

e) motivação sadia (v. 5b-6 “... nem de intuitos gananciosos....jamais andamos buscando a glória de homens”) – “ganancioso” = “alguém que despoja outras pessoas daquilo que lhes pertence – não via no ministério um caminho de enriquecimento de auto-promoção, mas de serviço humilde. Paulo sela esta aprovação divina afirmando objetivamente: “Deus disto é testemunha” (v. 5).

- Vivendo num tempo onde as lideranças evangélicas são vistas pela sociedade como espertalhões ávidos em aproveitar a boa fé do povo para amealhar riquezas, adquirir prestígio político e bem-estar pessoal e familiar, somos chamados hoje a lutarmos por uma liderança que desenvolva seu ministério com as motivações de Deus, com os métodos de Deus, com os objetivos de Deus e para a glória de Deus, uma liderança que não abre mão da verdade, ética, autenticidade, integridade, que faz a obra de Deus para Deus e não para si mesmo ou simplesmente para o homem!

IV – LIDERANÇA CARINHOSA (v. 7-12a)

- A relação de Paulo, Silas (Silvano) e Timóteo com os tessalonicenses não foi formal, ritual ou institucional, mas marcada por um profundo carinho que se manifestou de formas diversas:

a) um sincero afeto “materno” que sempre foi mais importante do que as contribuições financeiras recebidas (v. 7 “embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos”);

b) um amor traduzido no oferecimento do Evangelho e de si mesmos (v. 8 “assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o Evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso vos tornaste muito amados de nós”);



c) uma dedicação marcada pelo maior esforço (v. 9 “porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga, e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus”);

d) uma caminhada de discipulado que conciliava ensino e vida (v. 10 “vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes”), individualidade e comunidade (v. 11-12 “e, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos...” – “ exortamos” = “colocamo-nos ao lado para encorajar”, “consolamos” = “estimulamos a um novo sentimento”, “admoestamos” = “confrontamos”.

CONCLUSÃO (v. 12b)

Pelo exemplo de uma liderança modelo somos chamados hoje a “viver por modo digno de Deus, que nos chama para o seu reino e glória”



AUTOR: Pr. Jair Francisco Macedo / Sermão pregado em 17/04/11





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