AS RENÚNCIAS
DE ABRAÃO
DE ABRAÃO
- Nos capítulos anteriores ao chamado de Abraão, Deus está andando com um homem santo, Enoque e escolhendo um homem Justo, Noé no meio de uma geração perversa [I Pe. 2. 5 – 6], mas agora Deus está escolhendo Abrão, quais as credencias ou o que levou Deus a escolhê-lo?
- Expus minha opinião com relação ao coração de Abraão, e Deus que não respeita a aparência do homem [I Sm. 16. 7; Gl. 2. 6] ciente que em Abraão viria ser uma grande nação, chama a Abrão.
- ‘Deus ao chamar Abraão mostra que servi-lo e segui-lo é renunciar a tudo, e todos’. - De forma abrupta o escrito inicia o dialogo entre Deus e Abraão com pedidos e promessas. Deus não precisou de condições para prometer nada a Abraão, mas, fica muito claro e evidente que faz-se necessário por parte de Abraão que, para o cumprimento das promessas Abraão teria que permanecer fiel a Deus [Gn. 17. 1].
I.‘Sai da tua terra: Renúncia social’
- A primeira fase descrita pela bíblia que Deus disse a Abrão condicionava a Abrão que estar vinculado a Ele [Deus] era estar desvinculado dos moldes mundanos de até então.
- Era padronizar-se ao modo divino, viver em conformidade com os padrões morais e éticos do céu, deixando de lado os costumes de outrora e seguindo a nova vida debaixo do beneplácito da vontade de Deus.
- Deus estava conclamando Abraão para ser seu amigo, seu vizinho, seu conhecido, seu patrão, seu sócio e tudo o que diz respeito ao bom relacionamento interpessoal.
II. ‘Sai da tua parentela: Renúncia familiar’
- Nesta segunda renuncia, Deus dizia a Abraão que seria muito mais que ele podia esperar, Deus seria para Abraão um verdadeiro pai, confortando, consolando, conversando, provendo, cuidando, guardando e protegendo do mal.
- Deus supriria toda necessidade afetiva dele, toda a necessidade de convivência entre pais e filhos, primos e primas, amigos e amigas, e etc. Deus seria muito mais do que um mero deus pagão, Ele seria tudo para Abrão [Gn. 15. 1].
- Deus queria mostrar a Abraão que estar com Ele é mais importante que estar com tudo e com todos.
III. ‘Sai da casa de teu pai: Renúncia religiosa’
- Abraão na casa do pai tinha a direção do pai, a religião do pai, estava moldado aos ditames introduzidos pelo mundo de então através do pai que na tal civilização era inquestionável e sua palavra era a primeira e a ultima.
- Deus precisava que Abraão inteiramente estivesse cofiando firmemente nEle, que as opiniões de Abraão fossem à opinião proveniente do bom relacionamento entre Deus e ele.
- A orientação de Tera era adoração prostituída, a de Deus seria viva, sacrificial e santa, voltada ao Deus vivo, santo, justo e bom.
IV. ‘Vai à terra que te mostrarei: Renúncia dos ideais’
- Diz o escritor aos Hebreus (11. 8) que “pela fé, obedeceu, e saiu sem saber para onde ia”;
- Até então Abrão incentivado pelo pai e por suas convicções ia e via como bem entendia, tomava as decisões e ora acertava, ora errava como todo ser humano que se preza, mas com o advento da chamada divina ele precisava entrar no eixo da dependência divina e na mesma hora que Deus o mandou sair para um lugar que seria mais tarde revelado, ele saiu prontamente, sem saber para onde ia, mas, sabia com quem ia.
- Renunciando seus ideais, Abraão entendia que Deus estava a dizer-lhe: ‘Eu sei aonde tu podes chegar pelas tuas forças e sei aonde vais chegar com minha presença’.
- Pelas suas forças Abraão, chegou a Harã, ao Egito e com a presença de Deus, Abraão “habitou pela fé na terra da promessa” [Hb. 11. 9].
Fonte Original: Joaquim queiroz
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